segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Capítulo 08: Incendiando junto com tudo de mim. [SEM CENSURA]

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Créditos em inglês: @milkypeatls
Tradução 1° Versão: Vitória.
Tradução 2° Versão - Final: Vanessa.
Revisão: N'Diih.
- Equipe KhunPandex Traduções.




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Capítulo com conteúdo sensível, denominado "lemon" e conteúdo categorizado como BDSM, recomendado para maiores de 18 anos. A Equipe KhunPandex Traduções, se isenta de qualquer responsabilidade de menores terem acesso ao conteúdo.

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“Onde você disse que falou com o professor? Por que ficou assim?”

“Está tudo bem, Pi. Ok... Enfim... Provavelmente você não faria isso para sempre”.
"Mas, eu não estou bem!"

Finalmente chegou o dia em que P’Keng foi demitido como apresentador oficial da universidade. O que me assusta, é que isso realmente aconteceu. As imagens da mídia da universidade, foram alteradas para imagens de outros estudantes.

Mesmo que haja alguma foto de P’Keng ajudando nas atividades, essas imagens não serão levadas à mídia. P’Keng se tornou a pessoa que foi transformada por toda a universidade, juntamente com seu novo apelido, “Anjo Caído”.

Mesmo que eu tenha prometido estar ao seu lado, não importa o quê, agora, o único pensamento que eu tinha, era em terminar com P’Keng e sair de sua vida.

Hoje, P’Keng pode só ter sido demitido, mas, se eu ainda insistir em ser um júnior que sempre cria problemas, não sei o que ele enfrentará no dia seguinte.

A partir do dia em que gritei na cara de P’Keng, passei as duas semanas seguintes em uma fase de fuga. Sempre tentando escapar dos olhos de P’Keng, sem atender o telefone, sem responder a mensagens e sair permanentemente do clube.

Talvez porque durante esse período, P’Keng estava realmente ocupado. No final, nós dois não precisávamos mais evitar nos encontrar na universidade. Apenas se ele não me procurasse ou eu não passasse pela mesa onde ele estava sentado, não nos encontraríamos novamente. O que considerei ser minha sorte, porque, se realmente tivéssemos nos encontrado, ainda não sei o que fazer na frente dele.

Embora estivesse preocupado em quebrar minha promessa, fiquei aliviado por não encontrar P’Keng, assim as notícias ficaram quietas. Ninguém falou mais sobre o assunto de P’Keng com um estilo ruim. Além disso, ter tempo para outras pessoas, fez eles pararem de prestar atenção em mim.

Por isso, fiquei aliviado por ter tomado a decisão certa, mesmo que parecesse o perdedor que Pramote não queria que eu fosse. Pode ser uma pena ter perdido um bom irmão, mas pelo menos, não destruí mais sua vida.

(****)

“Shin”.

“P’Keng”.

A teoria de que não podemos escapar de nada eternamente, é verdadeira. Quando eu estava prestes a entrar no dormitório, escutei alguém me chamando. P’Keng levantou-se da calçada ao lado do dormitório e veio em minha direção. Quanto tempo P’Keng estava sentado e esperando por mim? Imaginei que fosse há muito tempo, porque a expressão dele não era boa.

Olhei em volta e me perguntei se alguém teria visto secretamente nós dois em pé na frente da porta, então, quando P’Keng avançou um passo, eu recuei um passo também. Com o pensamento de que a distância era importante entre nós dois.

“Shin... Por que você se afastou?”

“Não...”

P’Keng estava olhando para mim confuso. Eu estava ciente desse descontentamento, mas não conseguia parar meu próprio corpo.

“Pi... precisa de alguma coisa?”

“Quero falar com você”.

Eu ia convidar P’Keng para sentar em um pequeno jardim nos fundos do dormitório, mas pelo canto dos olhos, vi um grupo de pessoas caminhando direto para aquele lado, então mudei de ideia.

"Vamos conversar depois. Não estou me sentindo bem hoje."

Então, eu saí rápido dali, corri para o quarto sem olhar para P’Keng, que continuava do lado de fora do prédio.

(****)

"Pi... quanto tempo está aí?"

"Há um tempo. Shin, tenho algo para te falar”.

"Vamos falar melhor lá em cima."

Eu encontrei P’Keng na frente do dormitório por 3 dias seguidos. Independentemente da desculpa que eu tenha dado, P’Keng ainda voltava, embora eu tenha achado que se ele ficasse com muita raiva, não iria querer me ver novamente.

Sabendo que escapar não é o caminho para terminar a história, escolhi encarar e conversar com P’Keng para saber se no futuro, poderíamos ser amigos novamente.

“Shin, você está com raiva de mim? Com tanta raiva que não quer me ver mais, certo?”Assim que a porta foi fechada, P’Keng começou a falar imediatamente.

"Não, eu não estou com raiva."

"Então, por que Shin desapareceu da minha vida?".

"P’Keng, você foi demitido de um cargo de representante."

"O que isso tem a ver?"

"Me fale você."

"Eu já lhe disse que não me importo. Por que você tem que se importar?”

"Você não se importa, mas eu me importo. Não quero que as coisas fiquem assim. Pi, eu o admiro e quero que fique lá. Não quero que as coisas fiquem ruins para você, só por me encontrar. ”

"Foi isso que fez você não querer mais me encontrar?"

"Porque eu sei que você foi demitido por causa dos rumores de que você é gay, Pi. Que rumores acha que virão depois disso?"

"Você acreditava nessas notícias? Não acredita em mim, como acredito em você?.
"Eu não disse que acreditei neles, Pi."

"Mas você se afastou de mim."

“Eu acho que é a melhor solução. Você pode ver que, quando estamos separados, as notícias ruins não aparecem”.

"Quem foi que disse que sempre estaria do meu lado?"

"Eu..."

"Eu te amo."

“O quê?”

“Eu amo você, Shin. Assim como você me ama.”

"P’Keng... Eu... nunca pensei em você desse jeito."

"Não é verdade! Shin, se você não pensa em mim assim, por que está sempre perto me apoiando e me dando esperanças?"

"Eu não estou..."

“Você está apenas tentando encontrar uma maneira de me rejeitar, certo? Na verdade, você me ama do jeito que te eu amo, certo? Não é isso?"

"Ai..."

De repente, P’Keng veio em minha direção, parecendo admirado. Quando percebi uma emoção que nunca havia visto de nele, rapidamente me afastei. Mas, acontece que eu estava de pé ao lado da parede. Incapaz de me mover para qualquer lugar, em apenas um minuto, P’Keng se aproximou e passou as duas mãos em volta do meu pescoço.
"Quando não sou famoso... Não valho nada. Você é um golpista, certo? Você é como todos os outros, não é? Responda."

Tentei me manter respirando o máximo que pude para responder à pergunta de P’Keng. Ao mesmo tempo, tentei empurrar minha mão para afastá-lo de mim.

"Foi você que causou tudo isso... Não é?"

“O que você está dizendo, P? Me solte."

O medo aumentava cada vez mais, porque tudo aconteceu tão rápido que eu não conseguia entender. O medo me fez suar por todo o corpo, do topo da cabeça até os dedos dos pés.

"Por que veio e me deu esperanças? Por quê?"

"Imaginei que um dia eu encontraria pessoas boas, aquelas que não se aproximariam de mim por causa da popularidade ou dos benefícios. Você viu que seu rosto ingênuo parecia bom, mas o resultado não foi como esperado. Por quê? Por que me enganou?”

P’Keng me olhava com olhos que eram apenas desânimo e não compreensão. E era a mesma visão que eu estava enviando de volta também.

"P’Keng... Me solte."

"Ah, eu não sou mais famoso. Provavelmente voltaria a ser o mesmo de antes, como todo mundo disse, certo? É uma pena que pareço diferente dos outros."

"Solte."

"Por que eu deveria voltar a ser como antes?"

Bang.

A dor subiu da barriga para o topo e de volta para o fundo. No momento, P’Keng deu uma joelhada em minha barriga. Fiquei sem ar até não poder dizer nada. Eu sinto que estou morrendo, as lágrimas começam a fluir por causa do medo.

“Por que disse que não acreditava nas notícias? Mas, uma vez que tudo começou, você se afastou. Você é ainda pior. "

Depois de dizer que sou pior, meu corpo é transformado em um saco de areia para P’Keng. P’Keng é bom em socos, chutes e estrangulamentos. Quando viu que eu estava exausto, ele de repente me soltou, fazendo-me cair no chão. Mesmo no chão, não é bom o bastante para P’Keng, então, ele fica me chutando repetidamente nas costelas.

"Chega, Pi, é o suficiente... me desculpe, já chega. Eu concordo com você... me desculpe."

Tomei a força que reuni depois de recuperar o fôlego, levantando as mãos e prestando respeito a P’Keng, curvando-me para pedir desculpas por não ter pretendido fazê-lo. Não sei no que as outras pessoas gastam seu tempo fazendo, mas desde que nasci, nunca briguei com ninguém antes, então, não pude imaginar que esse tipo de situação aconteceria. Portanto, não pude me proteger, mesmo sendo homem.

Parece que minhas desculpas chegaram ao ouvido de P’Keng, então ele parou de chutar minhas costelas. P’Keng ficou parado e não ousei ir para lugar nenhum, nem mesmo olhar para cima para encará-lo, eu não era corajoso o suficiente.

"Pi... Pi..."

O som da minha mão atingiu P’Keng em um tom alto, abafando o que P’Keng queria falar. Anteriormente, P’Keng sentou e tentou segurar minha mão, mas com o medo e o choque, afastei a mão dele. Mas, P’Keng recusou e tentou me capturar, então, comecei a lutar para sobreviver.

"Para onde quer fugir?"

Durante um tempo, tentei chutar o topo dos pés de P’Keng e tentei me libertar rastejando. P’Keng andou e me puxou pelo cabelo e bateu minha cabeça no chão.

Quando ele viu que eu comecei a ficar quieto, P’Keng repentinamente tirou os cabelos curtos que grudavam na minha cabeça, fazendo minha cabeça ir para trás e me fazendo levantar como ele queria, apesar do meu protesto.

P’Keng me arrastou para o meu quarto. Eu não sabia o que aconteceria dessa vez. Meu coração ficou preocupado pensando se P’Keng me bateria novamente. Mas, quanto mais perto da porta do quarto, mais tenho medo. Tentei segurar a beirada da porta do quarto com força, porque não queria entrar lá.

"Venha aqui, me deixe levá-lo."

Mas desde que me recusei a entrar, de acordo com a ordem dele, P’Keng agarrou a mão que eu estava segurando. Mas depois de bater, P’Keng me tocou, pressionado contra a moldura da porta, fazendo minhas pernas baterem na beirada da porta. Meus joelhos se molharam com alguma coisa.

Se eu tivesse que adivinhar, seria sangue. Mas, eu só podia adivinhar porque as calças dos alunos eram pretas, então, não vi a cor do líquido. Com a dor que senti, minhas mãos saíram da porta como P’Keng queria enquanto desabava no chão como uma pessoa fraca.

"Me deixe ir."

O respeito que tinha por essa pessoa desapareceu. As palavras que foram usadas para a pessoa que respeitei e queria seguir o exemplo, foram engolidas pela crueldade que essa pessoa havia criado.

"Eu disse para entrar."

Eu pensei que ser chutado e socado seria a pior coisa que aconteceria comigo hoje, mas, não foi o que aconteceu. A maldade que acabei de enfrentar foi apenas o começo do verdadeiro horror. O verdadeiro horror estava prestes a acontecer quando P’Keng começou a tirar o cinto e a calça.

Eu usei esse momento para unir o resto de forças, tentando sair do chão do quarto na esperança de poder sair daqui.

“Onde você está indo?”

P’Keng continuou gritando para eu voltar. Quanto mais a voz de P’Keng puxava, o medo e o desejo de sobreviver me permitiram acelerar o rastejar.

"Ai".

Quando a voz de P’Keng não conseguiu me impedir, o som do cinto foi cortado no ar e atingiu minha cabeça. A cabeça do cinto cortou a parte de trás da minha cabeça repetidamente até eu começar a ficar tonto. Mas, ainda não desisti do meu esforço, tentei me levantar, independentemente de quanto meu sangue estava saindo no momento.

Quando P’Keng viu que eu não desisti, ele caminhou para agarrar meu corpo, deitar-se e pisar em meus joelhos, repetidamente, até que eu não conseguia sair do lugar.

"Ai, dói, dói."

No momento, não tenho mais forças para lutar contra P’Keng. A única coisa que eu podia fazer, era tentar parar P’Keng implorando a ele.

O tempo todo, P’Keng fazia o que queria com o meu corpo. Eu só conseguia pedir misericórdia. Fiquei pedindo repetidas vezes: "Não faça isso". Com essas mãos trêmulas, eu implorei.

"Não chore."

"Me deixe ir."

"Você ainda está pensando em mim?"

No começo, pensei que seria eficaz porque P’Keng parou de bater e depois mudou para dar tapinhas no meu rosto. Mas, parece que eu estava errado. Quando implorei, durante o período em que P’Keng concordou em amolecer. As mãos que enxugaram as lágrimas passaram a apertar firmemente minha mandíbula. Doeu até que eu tive que parar de falar.
No final, P’Keng perdeu o controle, forçando e empurrando a parte dele para dentro de mim, mesmo que eu tentasse dizer que estava ferido e lutando com a força que eu tinha para afastar. Mas, não importa o quanto eu tente, não consigo parar esse mal.

"Isso dói. Isso dói. Me deixe ir.... Filho da puta, me deixe ir. Me deixe... Filho da puta!”.

"Eu sou tão ruim quanto você ouviu... Bem... Eu não gosto quando acreditam neles. Eu serei tão ruim quanto eles dizem que sou."

"Droga, me deixe ir."

A dor me fez chorar e repreendê-lo novamente, mas, seja lutando ou pedindo, não recebi misericórdia dessa pessoa. Minha voz começou a desaparecer, embora minha boca ainda estivesse funcionando.

Mesmo que o sangue na minha cabeça aparecesse ao redor dos olhos, mas se eu vi corretamente, vi que P’Keng pegou o telefone e apontou para os lábios, queixo e pelo meu corpo.

"Não".

Em meus pensamentos finais, tentei impedir que P’Keng me machucasse ainda mais, mas, não sabia o quão bem eu seria capaz de me proteger.

"Eu amo você, Shin. Eu amo você."

“Eu fiz isso porque amo você, Shin. Eu cuidarei de você. Não me deixe como as outras pessoas."

O tempo todo, P’Keng abusou de mim. Ele continuou dizendo a palavra "amor". Mas para mim, a palavra amor no momento, não poderia ajudar em nada. Era uma palavra que não tinha nenhum significado.

Eventualmente eu desisti. Parei de lutar. Fechei os olhos, deixando que tudo acontecesse, com a esperança de que terminasse uma hora ou outra. Eu não sabia se estava pedindo demais, mas, continuei orando e depois fechei os olhos. Desta vez, vou me fazer dormir.
Que essa dor seja o pior pesadelo que já experimentei e depois vou acordar e esse pesadelo vai desaparecer ou... me deixar dormir para sempre.
Mas não consegui dormir e sonhar como esperava. Toda dor que ocorria, todo toque, todo movimento que P’Keng controlava, permanecia, eu soube disso até o momento em que ele liberou tudo em mim.

"Chega... Chega."

Não sei quanto tempo se passou. Eventos terríveis continuam a ocorrer repetidamente. A liberação de raiva para mim não foi só uma vez.

Eu não via mais nada ao meu redor. Sabia apenas que meu corpo havia mudado. De uma dor uma dor intensa, para frangalhos. Nesse momento, eu não sentia mais nada.

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