segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Capítulo 15: Tomando controle da minha vida.

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Créditos em inglês: @Joell55
Tradução 1° Versão: Vitória.
Tradução 2° Versão - Final: Danielly
Revisão: N'Diih.
- Equipe KhunPandex Traduções.






Eu decidi fechar minha boca apenas porque eu não quero discutir com eles. No dia eu segurei a mão da minha mãe pra longe quão triste a expressão no dia das mães que é o dia que eu nunca esqueci.

Eu tentei arduamente controlar meus sintomas e palavras porque eu não queria voltar àquele ponto. Outra coisa que machucou o coração da minha mãe dessa forma, a mãe e pai têm que gastar dinheiro para cuidar de uma criança tão improdutiva.

"Eu forcei a minha mãe a ir em um médico, não é? Você está doente como eu?"

"Não pense em mais nada. Apenas tente melhorar. Tome o remédio no horário e escute o médico, ok? Agora, nosso trabalho aqui é o melhor. Mãe vai definitivamente ficar muito feliz."

Costumava a acreditar que se eu ficasse quieto, então ficaria tudo bem, mas acabou que eu estava errado quanto mais eu não falo, parece que deixa a mãe mais ansiosa. Ao ponto de que minha mãe teve que ser a mesma pessoa que viu o médico no departamento psiquiátrico também.

Quando eu saí pra receber o remédio, eu vi o médico chamar minha mãe para falar com ela pessoalmente. Eu sentei ali esperando na mesma cadeira, afogando em minha própria mente, não sabendo por quanto tempo a mãe iria desaparecer dentro daquela sala. Eu estava distraído novamente até minha mãe parar ao meu lado com um gesto de tentar me fazer sorrir e disse

"Vamos pra casa criança."
(****)

"Enérgico você, eu não sei o que fazer. Você não vai falar comigo."

"Então o que aconteceu?"

"Eu não sei. A criança de repente parou de falar comigo."

"Se acalme, você quer que eu fale com ele? Quer me trocar pra ficar mais em casa para observar a criança?"

É uma imagem que eu nunca vi antes. A imagem do pai e mãe chorando no quarto deles. A vontade de ir me desculpar por causar o sofrimento deles está me fazendo ver essa imagem com meus próprios olhos.

O pedido de desculpa foi engolido de volta a garganta. Eu voltei para meu quarto e esperei os dois virem até mim. E, como esperado, levou apenas um momento até eu ouvir uma batida na porta em frente ao quarto. Então o pai veio até mim e se sentou na cadeira.


"Hey, nós temos as notícias agora. Eu começarei a agir como um mensageiro, porque não quer falar com sua mãe?"

"..."

"E pode dizer para o pai o que aconteceu?"

Eu me sentei e continuei em silêncio até eu começar a me sentir incomodado comigo mesmo. Mas não importa quanto tempo passou, meu pai não me apressou a responder.

Até o tempo que eu pensei que estava pronto, eu olhei para a pessoa a minha frente. Vi que meu pai ainda vestia as roupas de trabalho e esperou a minha resposta, que estava confortável o dia todo em casa "Você sabia que a pessoa que pode melhorar tem que começar com você mesmo?". As palavras do médico soaram em minha cabeça.


"Eu só... Não quero que você se sinta um fardo. Eu quero fazer qualquer coisa por mim mesmo. Eu não quero me sentir sem valor. No passado, eu sabia que estava errado, mas eu, eu... Eu não queria me sentir assim. Eu quero ser valorizado novamente. Pai... Shin quer ser valorizado novamente."

Meu pai não me abraçou, sabendo que eu não era capaz de tocar o homem, então ele lentamente moveu sua mão para tocar a minha. Esperando até eu parar de soluçar, meu pai gradualmente falou com o que ele entendeu.

"Ao longo dos anos, ninguém nessa casa te viu como um fardo ou uma pessoa incompetente. Crianças são sempre as coisas mais valiosas paras os pais."

"Mas... Minha mãe..."

"Nós temos que cuidar da nossa criança de perto, como uma criança que ainda não cresceu ainda. Agora, a criança está doente, mas quando o problema desaparecer. Meu filho será capaz de voltar à vida como antes. Para ser livre como o homem de antes"

"Pai... Eu sinto muito".

"Não tem problema".

"Mãe... A mãe está brava comigo?"

"Sua mãe nunca esteve brava com você. Pai pode confirmar isso para a mãe. Porque crianças são crianças para sempre, está tudo bem. Nós temos que enfrentar isso juntos. Pai está confiante de que meu filho será capaz de conseguir isso."

"Obrigado".

"Não se esqueça de falar com sua mãe assim, filho".

"Ok".

Eu saí do quarto e pedi pra dormir no meio da cama dos meus pais. Agindo como eu era quando criança, ao longo da noite passada eu fechei meus olhos, eu continuei falando e me desculpando com meus pais. E ambos não se sentiram entediados de ter que dizer repetidamente pra mim, "está tudo bem".

Mesmo que eu não tinha falado isso, eu me fiz uma promessa que depois dessa noite eu serei uma nova pessoa, uma pessoa aberta, obediente ao médico e à observação estrita. E tentar superar isso por todos acima... Por mim.

Após aquela noite eu mudei de uma boa maneira. Eu cooperei com o médico, fiz tudo como o doutor disse, então agora eu consigo começar a andar pela multidão novamente depois de ter ficado em casa por tanto tempo.

(****)

"Você está pronto?"

"Pronto".

Eu apenas tentei andar de ônibus ou trem elétrico sozinho para que pudesse entrar em contato com pessoas. Naquele dia eu não consegui faze-lo. Eu estava desmaiando e vomitando. Em apenas alguns minutos, eu tive que me apressar para pedir que o ônibus parasse no próximo ponto.

Mas hoje eu consigo fazer isso. Eu não desmaiei ou me sinto desconfortável. Mesmo quando dei o primeiro passo no carro, eu irei ter respirações curtas, mas eu consigo ajustar a respiração para que seja a mesma de novo.

"Muito bem, muito bem. Você consegue."

O próximo passo que eu comecei a praticar foi pegar um táxi sozinho. No início, eu não fui muito bem era só individualmente com um estranho. Eu sempre peço para ele parar na estrada.

Mas ultimamente, eu consegui ficar naquele carro até chegar em casa. Mesmo que minhas costas estivessem cheias de suor e minhas mãos estavam inquietas até eu ficar cansado, mas pelo menos eu não pedia para parar na estrada como antes.

E hoje eu entrei no próximo nível vendendo lanches que minha mãe vende no mercado de pulgas e mais, será a minha primeira vez que consigo falar com muitas pessoas.

"Como Pramote veio?"

"Veio e ele quis te animar no caso de você sair correndo antes que as coisas acabem. Mãe terá alguém para ajudar."

Mesmo que eu tivesse deixado a universidade, mas com Pramote, ele ainda vem conversar e nós conversamos um com o outro regularmente. Pramote é a pessoa que me fez entender que não é todo mundo que não vai me escutar, não vai me entender. Pramote me ensinou que a coisa mais valiosa é que, "nesse mundo, sempre tem alguém que estará pronto para estar conosco com entendimento com a palavra de um amigo verdadeira, com a palavra amigo".

"Ou eu virei comer lanches de graça, então vamos conversar."

"Não sei muita coisa sobre o que conversar."

No fim, o evento de hoje foi bem. Eu não fui correndo pra casa primeiro, apesar de que eu as vezes via pessoas vestidas como aqueles da universidade, mas eu ainda era capaz de me controlar ou manter meus pés parados no lugar. Quando eu voltei pra casa, eu rapidamente contei pro meu pai que eu conseguia fazer.

"Muito bem, esse é meu garoto. Desse jeito, pai terá que esperar você ainda vir pra casa? Você vai escapar?"

"Você não tem que fazer hora extra."

"Pai, mãe, posso fazer mais um pedido?"

"Sim, dessa vez, onde mais você quer testar sua coragem? Ou você vai realmente fugir como o pai disse?"

"Eu... Quero ajudar Aphut com o trabalho dele."

"Eu não acho que você é o melhor pra isso" disse Pramote, que foi convidado para jantar em nossa casa, ele se apressou antes que meus pais dissessem alguma coisa.

"Mas, eu quero tentar..."

"Sim, pai, mãe".

Ajudando os mais velhos a conversar, sentar junto, brincar, e ouvir as histórias de crianças que foram abusadas sexualmente assim como eu. Antes de conhecer o projeto, eu nunca pensei que teriam tantas pessoas que foram abusadas sexualmente, especialmente meninos que não eram menos que as meninas.

No projeto de Aphut, junto com crianças que foram abusadas sexualmente, haviam muitas crianças participando e recebendo tratamento pelo cyberbullying.

Porque eu tive a escolha, eu escolhi esse grupo porque esse é o grupo que eu mais quero ajudar. Agradecidamente, Aphut também parece concordar em me deixar começar a participar desse grupo também.

"Posso perguntar o motivo?"

Eu sei porque ninguém quer que eu vá porque todos estão com medo de que eu volte como era e tenha uma recaída. Porque antes eu pude passar pelo pior ponto e ficar ali, eu precisei gastar dois anos nisso.

"Eu sou sortudo por ter meus pais e Pramote que me entendem e sempre estão ali pra me ajudar, mas as crianças, o médico e Aphut disseram que devem lutar sozinhas. Portanto eu quero os ajudar."

"Então, se você quer realmente ir, mãe tem uma condição."

"Sim?"

"Sempre que você imaginar que não consegue chame a mãe ou um amigo o tempo todo e deve-se apressar para contar para os pais e nós viremos te levar pra casa imediatamente."

"Sim, eu aceito".

"Então aceite de acordo."

"Obrigado, pais..."

"Obrigado Pramote"

"Pelo que?"

"Por tudo."

>> Epílogo

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