Créditos
inglês a: @giapohonjati
Tradução:
Anne.
Revisão:
N’Diih.
—
Equipe KhunPandex Traduções
“Tor,
venha aqui” a voz de alguém chamou logo após Tutor entrar na casa. Quando ele
olhou em volta, reconheceu que a pessoa que anda e o cumprimenta é Na. Ela é
amiga de Hwahwa da mesma faculdade.
“Disseram-me
que você trará o bolo, certo?”
“Aham.”
“Então,
Tor apenas vá e prepare uma vela nos fundos da casa. Enquanto Na e Day ficarão
de olho na aniversariante.”
“Tudo
bem.” Tutor assentiu e respondeu a Na ao mesmo tempo que Fighter entrou na
casa. Tutor não se importava com nada, ele apenas foi para a cozinha.
“Tor,
espere” mas Na chamou Tutor novamente “Leve P’Fight com você para esperar,
deixe P’Fight ser quem segura o bolo para Hwa.”
Não
apenas Tutor tem uma expressão de surpresa, mas o próprio Fighter também não
entendeu qual é o propósito de Na. Já que a pessoa que comprou o bolo não é
ele, por que ele tem que ser aquele que segura o bolo?
“Mas
Na... Eu acho...” até Day, que estava parado não muito longe dela, começar a
mostrar uma expressão confusa e prestes a dizer algo a Na.
“Falaremos
sobre isso mais tarde. Day, agora, deixe os dois se apressaram primeiro. Quando
tudo estiver pronto, Na e Day lhe darão um sinal.” Quando Na terminou de falar,
ela empurrou Fighter e Tutor para trás, apressando-os a irem para a área da
cozinha.
Tutor
apenas suspirou suavemente. Sua expressão mostra o quanto ele não está feliz
com o portador do bolo. Mas Tutor permanece em silêncio e não diz nada.
Talvez
porque ele não queira causar problemas na festa de aniversário de seu amigo
íntimo.
Fighter
silenciosamente seguiu Tutor para a cozinha. A pessoa menor caminha para
acender a luz da cozinha como se a conhecesse bem. Fighter entendeu que eles
eram amigos desde a infância, então se Tutor não soubesse onde fica o
interruptor das luzes, será estranho.
Depois
que Tutor acende a luz, a cozinha fica clara. Ele anda e coloca o bolo no
balcão no meio da sala. Fighter apenas seguindo sem nenhuma intenção de ajudar.
Ele apenas dobra as mãos e senta-se no balcão da cozinha e observa Tutor
colocar as velas no bolo. Mas depois de um momento, o sorriso no rosto da
pessoa mais alta está subindo. Ele está pensando em alguma coisa, depois
pergunta à outra pessoa em tom de brincadeira.
“Você
sabe que eu não gosto de ser quem segura o bolo.”
“...”
Tutor tinha decidido não falar sobre este assunto mais na, mas por que a pessoa
na frente dele ainda falando sobre isso mesmo? Maeng*, como assim?
[N/T:
* maeng = maldito, merda, bastardo etc].
“Entendeu?”
“Meu
rosto se parece com alguém que também está satisfeito, la?” Tutor olha para
Fighter, entregando a ele a vela de sua mão.
“Aqui,
pegue.”
Tão
maldito, la . Falando demais.
“?”
“Apenas
aprenda a ser alguém ao menos útil. Vou procurar um isqueiro.”
“Ei,
você acha que eu sou inútil?”
“Sim.”
“Ai’Tor!”
“Apenas
pegue, P’Fight. Vou procurar um isqueiro”, a pessoa disse enquanto empurrava a
vela na mão de Fighter e se afastava para encontrar o isqueiro às pressas. O
rosto dele parece incomodá-lo tanto. “Do que você está falando, Pi? Apresse-se
e acenda a vela.”
A
pessoa menor que ainda procura um isqueiro perde a atenção novamente. Que
diabos.
Fighter
está entediado para continuar sua luta. No final, ele escolheu colocar a vela
no bolo. Mas quando ele dá uma olhada no bolo, ele não pôde deixar de assentir
com reverência.
O
pensamento de Tutor gostando de seu amigo ainda está preso em sua mente. Mesmo que
Tutor negue, a prova à sua frente o convence de que Tutor secretamente gosta de
Hwahwa.
“A
decoração terminou?” Logo o dono do bolo caminha de volta com um isqueiro “Se
mexa um pouco, para que eu possa acender as velas. Dessa forma, não vamos
perder tempo.”
Fighter
concordou em se mudar para dar algum espaço para Tutor ficar por perto. Ambos
não fazem nada ao longo do tempo. Foi Fighter quem quebrou o silêncio primeiro
com uma voz leve.
“Feliz
aniversário para o meu amado amigo... hein?”
“…”
O ouvinte está parado e não parece se virar para dizer qualquer coisa. Mesmo
que seu rosto tenha mostrado que está irritado.
“Na
verdade, não há necessidade de adicionar a palavra ‘amigo’.” Mas não Fighter
não para de falar. Além disso, seus olhos olham diretamente para Tutor e estão
cheios de emoção irritada. No final, a pessoa menor não aguentou mais e olhou
para o Fighter com um olhar infeliz também.
“O
que você quer dizer falando assim, Pi?”
“Significa
exatamente como o que eu disse.”
“P’Fight!”
“Sim,
na verdade seu coração não quer ser apenas um amigo, não é? … Estou errado?”
“Errado.”
“Sério?”
Fighter pergunta e se aproxima de Tutor mais do que antes. Sua expressão no
rosto é desafiadora e não acha que Tutor pode ir a qualquer lugar, fazendo com
que ele não consiga deixar de rir.
Mas
quando ele olha atentamente para a pessoa menor, surgem alguns sentimentos até
que ele se sinta completamente estranho.
Definitivamente,
não é um sentimento apaixonado. Mas é uma sensação de querer encontrar e...
querer tocar os lábios macios da pessoa na frente dele mais uma vez.
Ele
não tem certeza de que sensação é essa. Talvez porque ele queira saber se ainda
é tão macio quanto costumava ser no passado. No final, o foco de Fighter mudou
dos olhos redondos para os lábios alaranjados.
O
Tutor franze os lábios um pouco quando percebe que os olhos da outra pessoa
estão olhando para seus lábios. Mas ele ainda não se mexeu para lugar nenhum
até que...
Fighter
aproxima o rosto de Tutor. Seu hálito quente está soprando um contra o outro.
Ambas as faces estão próximas uma da outra.
Muito
perto que seus lábios estão ligeiramente separados, prestes a pressionar...
“Pi,
o que você está fazendo?” E a pessoa que parece estar sóbria e afasta o outro é
Tutor. Sua expressão facial é muito indiferente.
Os
lábios da pessoa menor estão firmemente franzidos. Como se tivesse medo de que
o Fighter de repente o atacasse e o beijasse exatamente dessa vez.
“Você
é tão engraçado” Fighter sorri e balança a cabeça antes de virar para colocar a
vela no bolo. Obviamente, a pessoa que quase foi ameaçada antes se sente muito
desconfortável.
“Pi
está me provocando de novo?”
“Então,
como você pensou, lá?” Fighter se vira para a pessoa que estava perguntando há
um momento “Você achou que eu realmente ia te beijar, Tor?”
“...”
“Hah.”
Fighter respira fundo com uma atitude cansada até o ouvinte não poder deixar de
esfregar um pouco os lábios. O Tutor para de insistir e se vira para acender a
vela no bolo que Fighter segura. É claro que, por sentir nojo, Tutor para de
falar sem pensar. Ele lutou de novo.
“Mas
coisas assim não são certas, P’Fight. Quem é que poderia conhecer seu coração,
exceto você mesmo, Pi?”
“...”
“Não
está certo?” Finalmente, Tutor vira os olhos para Fighter e faz um sorriso
malicioso. A pessoa menor encolhe os ombros e acidentalmente cutuca algumas
vezes antes de virar para acender as velas.
Fighter
balança a cabeça para sua própria linha de código júnior. Como ele poderia ser
assim? Porque ele se sente animado por estar perto de Tutor. Como agora, ele só
queria olhar para o rosto dele. Observando o que a pessoa menor está fazendo
com determinação.
Ele
apenas... queria olhar para os lábios cor de laranja que ligeiramente
franziram, como se soubesse que está sendo observado.
Pode
ser apenas uma sensação de querer brincar. Mesmo no fundo, ele ainda não tem
uma determinação de querer beijar os lábios macios. Então ele vai se apegar
primeiro a acreditar... que só queria provocar a pessoa na frente dele.
“Pronto”,
disse Tutor, sorrindo alegremente, como se fosse uma criança que ganhou um
lanche. Mesmo que ele tenha apenas acendido as velas. Mas Fighter não sabe por
que Tutor parece tão feliz.
“Então,
vamos levá-lo para fora” Fighter assentiu gentilmente e depois se moveu para
sair da cozinha.
“Espere
um momento, P’Fight”, porém Tutor grita e bloqueia seu caminho enquanto segura
o bolo.
“Quê?”
“Segure
isso”, disse Tutor enquanto dava o bolo.
“Não
quero.”
“Aww?
Por quê? Na quer Pi para segurá-lo.”
“Mas
eu não quero... Estou cansado. Apenas segure você.”
“Mas...”
o ouvinte ainda hesita um pouco.
“Você
não pode simplesmente ouvir o que eu digo, Tor? Comparado ao seu bolo, que
custa apenas algumas centenas, tenho coisas mais caras para Hwa do que você
está segurando.” Fight diz de uma maneira irritante até que o ouvinte faça
beicinho. Ele se sente tão desesperado.
Mas
não importa. Como P’Fighter não quer segurar o bolo, ele pode segurá-lo. Tutor
sorriu consigo mesmo até a pessoa que olha para ele balançar a cabeça.
“Mesmo
que você não queira dizer diretamente” Tutor olhando para Fighter sorrindo.
“Mas... Obrigado.”
“...”
“...”
Como
se o mundo parasse de girar, mas em apenas alguns segundos, ele pôde ver o
sorriso.
“Er.”
Fighter assentiu, agindo como se estivesse irritado e caminhou para fora diante
de Tutor. E então Day, que está parado às pressas, apaga a luz e canta a música
‘Happy Birthday’, que é tocada por toda a sala. Hwahwa sorri feliz para Tutor
porque, no passado, ela havia sido pressionada por seus amigos em sua faculdade
e perguntou por que ainda não havia concordado em estar junto com o P’Fight
naquela época. É claro que a pessoa que ela mais deseja agradecer ao lado de
Tutor é Day, a pessoa que se apressou em apagar a luz.
“Feliz
aniversário para você.”
A
música terminou com uma salva de palmas. Tutor caminha para entregar o bolo de
aniversário com as velas acesas para sua amiga. Hwahwa sorri e olha para o
rosto de Tutor novamente com gratidão.
“Muito
obrigado, Tor.”
“Hm,
desejamos a Hwa toda a felicidade.” Hwahwa assentiu e rezou em seu coração
antes de apagar as velas. O bolo na mão de Tutor é cortado e distribuído para
as pessoas que querem comer. Qual a maioria deles não está muito interessada.
Existem apenas Day, Hwahwa e Fighter que sentam e comem o bolo em silêncio.
“Muito
delicioso, Tor” Hwa ainda é Hwa. A primeira palavra saiu da boca dela quando
ela come e reconhece que o bolo foi feito por seu amigo íntimo. Day está
encantado e depois pega o presente e o entrega para HwaHwa. Eles conversam
familiarmente e Tutor também está envolvido na conversa.
Eles
conversam até um amigo na festa chamar por Hwahwa, que é quando ela se desculpa
para sair para encontrar seus amigos.
Day
encara Tutor. Tentando saber o que ele está pensando sem pronunciar uma
palavra.
Os
dois não perceberam que estavam sendo observados por outra pessoa desde o
início.
Uma
imagem que ele não pode imaginar em sua mente é que Day também pode gostar de
Hwahwa.
Em
suma, as pessoas com quem Fighter está conversando agora, seja um amigo próximo
como Tutor ou então Day como amigo, também estão gostando de Hwahwa…
Hah...
tão caótico.
A
situação na casa de Hwahwa começa a ficar quieta. Tutor não ouve a conversa há
um tempo. E mesmo que ele esteja na cozinha agora, mas com o som calmo do lado
de fora, não é difícil concluir que os amigos de Hwahwa já voltaram para casa.
“Khun
Tor, não há necessidade de fazê-lo, kha. Em um momento, Pi fará isso sozinho.”
A empregada parou apressadamente Tutor, que está segurando o prato na pia.
“Ho,
P’Jan. Se tiver que apenas lavar a louça, Tor pode fazer isso sozinho.”
“Pode,
mas não deve. Se Khun Hwa vê-lo, P’Jan será repreendida.”
“Hwa
não vai ver, P’Jan sabe.”
“Eu
sei. Mas depois de tudo isso, é o trabalho de P’Jan. Khun Tor deve ir ao salão
para esperar Khun Hwa na sala de estar.”
“...”
“Na
kha” sua expressão e seus olhos implorando, pedindo gentileza, faziam que ele
não pudesse deixar de concordar.
“Tudo
bem khrab. Mas se P’Jan precisar de ajuda, chame-me imediatamente.”
“Tudo
bem”.
Tutor
acenou para P’Jan gentilmente antes de sair da cozinha para a sala de estar. Na
sala, quase não resta ninguém. Há apenas uma pessoa que ainda está sentada.
P’Fight.
Fighter
está sentado no canto do sofá. Ele está tentando fazer uma ligação sem prestar
atenção ao ambiente. Até Tutor entrar para sentar em uma cadeira, Fighter olha
para cima e olha como se estivesse perguntando por que ele ainda estava aqui.
“Esta
é a casa da minha amiga.”, disse Tutor de repente. Sua expressão é muito
infeliz. Mas depois que Tutor terminou de falar, Fighter sorriu de canto da
boca, quase imediatamente zombando dele. Tutor franziu a testa para o que ele
voltou, então desistiu e soltou as sobrancelhas.
“...”
“...”
Esqueça,
não quero mais mexer com ele. Finalmente, Tutor escolhe ignorar e depois volta
a jogar com seu próprio telefone. Mas porque ele sente que alguém está olhando
para ele, ele olha para cima para ver os olhos dessa pessoa.
‘O
quê?’ Tutor move os lábios sem voz para perguntar à pessoa que está olhando
para ele.
“...”
mas Fighter não responde.
‘Problemático.’
‘Você
ou eu?’
‘É
claro que você, Pi.’
‘Huh’
e Fighter, em vez de ficar com raiva, apenas sorri de canto mais uma vez.
“Tor,
P’Fight.” Uma voz alta de alguém os interrompe. Quando eles voltam, eles
percebem que Hwahwa e Day estão entrando na casa “É tarde, vocês dois estão
indo?”
“Oh...
sim” Tutor acena e se move para se levantar e depois enfia o telefone no bolso
da calça.
Quanto
a Day, não há necessidade de ele voltar com Tutor, porque, apesar de se unirem,
a casa de Day não fica longe da casa de Hwahwa. Enquanto Tutor tem que pegar um
táxi para voltar.
“Espere,
Tor. Não vá ainda”, o proprietário da casa, Hwahwa, chama por Tutor.
“O
que houve?” Tutor se vira e levanta as sobrancelhas. Mas Hwahwa não responde a
sua pergunta, ao contrário, ela se vira para encontrar Fighter que acabou de se
levantar do sofá.
“P’Fight,
o dormitório de Tor está tão longe, P’Fight pode levar Tutor para casa?”
“Ei,
não precisa, Hwa. Eu posso ir para casa sozinho.” Tutor imediatamente rejeita
assim que percebe que Hwa pediu a Fighter para levá-lo.
“Não
seja tão teimoso, Tor. P’Fight o leva...” sem dizer nada, Hwahwa está puxando-o
pelo braço para fora da casa dela e empurrando-o no carro de P’Fight
imediatamente.
“Hwa”
ele mesmo tentou chamar por ela várias vezes, mas ela ficou quieta. Ela apenas
treme e continua andando até o carro de P’Fight, enquanto Day segue atrás com a
outra pessoa.
“Ou
você vai dormir na minha casa?”
“Oh,
certo... já é tão tarde, não há necessidade de ir para casa na.” Hwahwa
concorda com o que Day acabou de dizer “mas não há necessidade de dormir na
casa de Day, apenas durma na casa de Hwa aqui.”
“É
bom dormir na casa de Day.”
“Na
casa de Hwa, é claro, ele é amigo de Hwa.”
“Tor
é amigo de Day também.”
“Mas
Hwa o conheceu primeiro.”
“...”
“...”
Ambos
não querem desistir. A pessoa que está sendo objeto de luta está de pé no meio.
Ele olha para a expressão facial de Day e Hwahwa e acha que elas são
engraçadas. Os dois estão olhando para ele para saber com quem ele escolheria
dormir.
“Eu
não vou dormir nas suas casas.”
“Por
que la?”
“Amanhã
tenho trabalho.”
Day
diz “Aww”, em decepção.
“Muito
ruim.” A resposta de Hwahwa não é diferente, ela faz beicinho. “Se assim for...
só resta uma opção” Hwahwa sorri alegremente porque ela tem sucesso em agir
para fazê-lo se aproximar de P’Fight o mais próximo possível.
“Não
precisa sorrir assim, Hwa.”
“Não
estou sorrindo... P’Fight, abra a porta do carro” ao dizer isso, Hwa se vira
para Fighter e diz ao dono do carro para abrir a porta. O Fighter obedece com
relutância à ordem. Hwa esperando com um sorriso largo e empurra Tutor para
dentro do carro. “Não faça uma cara carrancuda como este Tor. Basta ir com ele
para não precisar pagar a taxa de táxi. Muito obrigada na Tor. O bolo de
aniversário estava delicioso.”
“Hum,
tudo bem.”
“Boa
noite, Tor.”
“Para
Hwa também. Feliz aniversário” Hwahwa sorri e fecha imediatamente a porta do
carro.
Tutor
olha para Fighter em pé e conversando com Day e Hwahwa de dentro do carro. Os
três estão falando poucas frases, então Fighter caminha em direção ao banco do
motorista.
Slam!
O
som da porta se fechando ao lado dele é tão alto. O carro então ligou. P’Fight
toca a buzina antes de ligar o carro para dono da casa e seu amigo próximo,
esperando o carro se afastar e acenando.
Tutor
suspirando com a tentativa de sua amiga de manter ele e Fighter próximos. O que
ainda é ineficaz, porque agora, o sentimento que ele tem de Fighter ainda é o
mesmo, essa pessoa realmente não é agradável nem merece estar por perto.
Bem,
vamos pensar sobre isso. Tendo estado no carro por quase uma hora, não houve
sequer um bate-papo por voz entre os dois. Não é que ele não comece a falar.
Tutor tentou falar, mas o mais velho respondeu como se estivesse com medo de
que o phikul* da flor caísse em sua boca. Finalmente, ele ficou quieto o tempo
todo.
[N/T:
*phikul da flor, lido como phikun, conhecido por seu sabor adstringente. Também
conhecido como flor de bala. A forma é como se estivesse cheia de
espinhos. A palavra “como se phikul da flor caísse em sua boca” significa que é
tão difícil falar como se tivesse que engolir uma bala ‘ou’ como se falar
machucasse a garganta].
“Muito
obrigado por me trazer para casa” ele disse e se vira para agradecer a Fighter
antes de remover o cinto de segurança.
“Hmmmmmmmm”
Fighter está apenas balançando a cabeça levemente.
“E,
huh...” parece que Tutor ainda tem algo a dizer. Mas mesmo que esperasse, no
final, ele não fala até que Fighter se vire para ele e ergue as sobrancelhas
como se perguntasse ‘o quê’. “Obrigado novamente por me deixar segurar o bolo
hoje.”
“Bem,
esse bolo foi você quem comprou, não mais ninguém, certo?”
“Não
comprei. Eu fiz isso sozinho.”
“Você
pode fazer isso também? Um homem fazendo um bolo... não é um pouco estranho?
Quem é que te ensinou?”
“Um
curso.”
“Curso?’’
“Sim,
eu fiz curso... O que há de errado? Minha irmã mais velha gosta de comer bolo.”
O olhar no rosto de Tutor é tão orgulhoso que faz Fighter se perguntar sobre
que tipo de irmã mais velha infantil ele está falando. Por que uma pessoa
teimosa aos olhos como Tutor pode mostrar tanto amor e falar sobre sua irmã
mais velha assim?
“Então...
eu vou primeiro. Boa noite, Pi.”
“Hm”
ele não responde mais nada. A pessoa menor abre a porta e sai do carro.
“Boa
noite hein...” Fighter murmurando baixinho por si mesmo. “Dizendo esta palavra
para alguém que ele não gosta também?”
Os
olhos de Fighter encararam a pessoa que entrou no dormitório com um sentimento
indescritível, mas ele não se sentia apaixonado.
Só
não entendia...
Haaa.
O
som do suspiro sobe simultaneamente. E o dono do quarto se jogou no
travesseiro, suas pálpebras estão pesadas e estão prestes a adormecer em alguns
segundos. Se não ficar chocado com o telefone que está no bolso da calça, ele
treme. Tutor pega o telefone antes voltar dormir para ler a mensagem do line de
maneira mais conveniente.
Mãe
de Nong Kik: Nong, sobre a aula de reforço que ela falou, agora pode
cancelá-la. Minhas sinceras desculpas. Mae apenas se inscreveu em um curso na
escola de Kik. No entanto, eu realmente sinto muito.
Tutor:
Tudo bem Mae, da próxima vez está tudo certo.
Ting.
Tutor
ainda não havia respondido à mensagem quando chegou uma nova de outra pessoa
saltando na tela.
Kaykai:
Nong Tor!
Tutor:
Olá! P’Kay
Kaykai:
Sinto muito, que mãe veio incomodá-lo tarde da noite no line.
Tutor:
Tudo bem Pi.
Kaykai:
No passado, N’Tor disse à Pi que nong gostaria de trabalhar mais. Você se
lembra?
Tutor:
Está certo P’Kay. Na verdade, Tor já havia começado há alguns dias. Existe
alguma coisa khrab?
Kaykai:
Certo, o parceiro de Pi está planejando reduzir o custo. Portanto, a
programação do Tor voltará para a mesma hora e data, tudo bem? Pi realmente
quer tentar encontrar uma saída, e este é o melhor caminho para Tor também.
Tutor:
Ok Pi, não leve muito a sério.
Kaykai:
Pi está preocupada com Tor, mas…
Tutor:
Tudo bem P’Kay. Na verdade, Tor também tem novos alunos. Então não se preocupe.
Kaykai:
Estou aliviada. Muito obrigado N’Tor.
Tutor:
Certo.
Que
novos alunos la, Ai’Tor? No momento, não há mais um aluno.
Haaa.
Tutor
desligou o telefone e o colocou em um espaço vazio na cama antes de fechar
lentamente os olhos. Se contar os dias de trabalho com P’Kay, agora só haverá
terça e quinta à noite e dia inteiro no sábado. Em se pagamento dos dias em que
ele trabalha se compara ao custo de vida que ele gasta... Não é o suficiente.
Parece
que ele provavelmente precisa encontrar mais um trabalho... Mas para onde ir?
Tutor
puxou o travesseiro ao lado dele, cobriu o rosto e se moveu. A sensação que
surge agora é como se houvesse um nó na garganta até ele ter que descobrir o
rosto do travesseiro.
Cansado,
muito cansado. No passado, ele nunca havia experimentado algo assim antes.
Nunca teve que lutar nem ter que ganhar dinheiro assim.
Mas
o que ele pode fazer? ... Quando a vida não te dá opção. E porque ele não pode
escolher assim, no final, ele só pode lutar. Mesmo que seu coração estivesse
gritando, mesmo que seu coração dissesse que não era possível, seus lábios
ainda murmuravam e rezavam para si mesmo uma e outra vez para que ele pudesse
seguir em frente.
Eu
posso.
Claro
que eu posso.
Aconteça
o que acontecer, eu tenho que lutar... Eu posso ser capaz.
Tutor é um amorzinho, muito batalhador 😍😍😍
ResponderExcluirtutor, você é a minha inspiração. espero que no final tudo tenha dado certo pra você
ResponderExcluirTutor é um daqueles personagens que nunca desiste, mesmo sendo super realista S2
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