Tradução:
Katiene
Revisão: Thais
- Equipe
KhunPandex Traduções.
3 anos
atrás...
“Tee!
Posso copiar seu dever de casa de inglês? Vai ser rapidinho, por favor, por
favor, por favor?! Meu grupo ainda não terminou. Eu faço tudo até a hora do
lanche, ok? Eu já estou com um grande problema.”
Um garoto
novo com a pele branca como a neve, seus dentes com aparelho na cor azul
celeste, seu corpo nem muito grande nem muito pequeno corria enquanto carregava
um livro grosso de dever de casa. Parou perto da mesa onde um rapaz alto está
sentado sozinho.
O garoto
alto estava lendo as notícias do jornal e se virou para olhar para o seu colega
de classe com uma cara confusa. Mas, assim que viu o livro do dever de casa que
o menino segurava nas mãos, ele imediatamente entendeu. Apesar de não serem
muito próximos, mesmo sendo colegas de sala, é comum pedir para copiar o dever
de casa do colega... Mas nesse caso tem um probleminha...
“Oh... Desculpa,
Fuse. Hoje eu esqueci de trazer meu livro.”
Ele
respondeu rindo secamente. O pequeno garoto chamado Fuse reclamou alto. “Haaa?!
Então, o que eu vou fazer agora?!”. Ele olhou para baixo, derrotado, e coçou a
cabeça... Que azar! Dizem que o professor está no top 3 dos professores mais
linha dura da escola, se alguém não fez seu dever de casa, certamente será
punido!
“Mas eu
posso te ajudar... Se eu ver a pergunta eu posso me lembrar da resposta.” Assim
que ele disse isso, Fuse, imediatamente, se virou para ele e deu um largo
sorrido. E, depois, perguntou, animado, para seu colega de sala que estava
dobrando o jornal e guardando na mochila.
“Sério?!”
“De
verdade. Qual parte?”
“Então,
nos ajude um pouquinho, Tee!”. O garoto pequeno levantou e balançou as mãos
animadamente enquanto, ao mesmo tempo, segurava o pulso do garoto alto e o
arrastava. “É! Ei, pessoal!! Ai’Mo! Ai’Frame! Eu achei um ‘anjo’ que pode nos
ajudar! Rápido vamos terminar nosso dever!”. O menino pequeno gritou,
arrastando o garoto alto chamado Tee e puxando-o de volta para sala de aula.
Lá, o grupo de garotos sentou em círculo e fizeram o dever de casa.
Tee
sentou-se no meio do grupo de colegas de classe, conforme Fuse ajeitou. Depois,
todos no grupo, animados, começaram a fazer perguntas até que ficou tão
barulhento que ficou difícil dizer quem estava fazendo as perguntas.
“Eu nem
entendo o que essa parte quer dizer.”
O garoto
que veio ajudar mostrou uma expressão de dificuldade no seu rosto com sua
sobrancelha levemente franzida.
“Gente,
não perguntem tudo de uma vez! Olha o Tee, ele já está confuso! Se continuar
assim não vamos terminar a tempo!”. O garoto pequeno alertou com cara séria e
olhou com raiva para o grupo. Depois desse aviso, todos começaram a ficar
quietos. Quando o ambiente melhorou, um garoto com óculos grandes começou a
fazer as perguntas.
“Então,
vamos começar. Tee, olha a décima questão...”
“Ok, a
pergunta número 10, né?...” Tee sorriu agora com uma cara melhor enquanto lia
seriamente as questões, dessa vez a situação estava bem melhor. Porque todos
estavam indo com calma, um de cada vez a cada pergunta. Enquanto o garoto
pequeno com o aparelho azul estava prestes a completar a última questão, de
repente, percebeu alguma coisa enquanto olhava para o garoto alto à sua
frente...
“Tee... Já
que você esqueceu seu livro, o que você vai fazer?” Fuse perguntou.
Não houve
resposta por um tempo. Em seguida, ele respondeu brilhantemente, como sempre.
“Então... Eu vou me preparar para ser punido. Hehe”.
Oh... Isso
não quer dizer que estamos tirando vantagem dele? O garoto pequeno pensou,
enquanto se sentia culpado porque é injusto já que é o Tee que está nos
ajudando e é ele quem vai ser punido, não nós... A última parte do livro do
Fuse ainda ficou em branco. A caneta azul parou no ar, mas ele não conseguia
escrever nada quando todos seus amigos já tinham acabado e pulavam de
felicidade enquanto iam embora da sala.
“Assim,
eu não vou mandar meu dever de casa com meus amigos.” Fuse disse ao Tee, com um
olhar firme em seus olhos. Ele já pensou muito nisso. Não tem como ele deixar o
Tee ser punido sozinho.
Mas,
obviamente, a outra pessoa não concordou com ele porque não tinha motivos para
o Fuse fazer algo assim. “Eu não me importo. Você vai entregar seu trabalho e,
então, não será punido.”
“Então,
vamos nós dois ser punidos juntos!”. O garoto pequeno, convencido de sua
decisão, fechou seu livro, apesar de a última questão não estar completa e
sorriu sinceramente.
“Está
tudo bem, de verdade. Uma pessoa punida é o bastante.” Ele ainda recusava e seu
rosto corou.
Já que
ele não estava ouvindo, Fuse pegou uma régua de madeira e, sem pena, bateu na
cabeça do Tee. Tee olhou para cima, indiferentemente, franziu a testa e olhou
para ele. Então, Fuse disse:
“Não seja
tão heróico assim. Eu não quero bancar o cara mau aqui. Humf!”. Ouvindo isso,
Tee não pode evitar sorrir, depois riu.
“Haha.
Ok, então, você tem certeza que você quer ser punido comigo?”
“Aham! Eu
não vou voltar atrás com a minha palavra!”. Fuse ergueu sua mão para o rapaz
dar um hi-5 e ele retribuiu.
Ambos
riram...
As
risadas... Algo que somente eles podiam ouvir...
2 anos
atrás
“Oh!
Fuse, por que você está sentado aqui sozinho?”
Um jovem
rapaz passeando viu alguém conhecido, um colega de sala sentado sozinho num dos
bancos do auditório do prédio sudeste, ficou confuso porque essa pessoa estava
sempre cercada de amigos. “Não vai para o treino de líder de torcida? Você vai
ficar encrencado com o líder depois... Ei, qual é o problema? Por que seus
olhos estão vermelhos?”. Ele ficou mais preocupado porque assim que o colega de
sala percebeu que ele estava ali, Fuse, que geralmente é uma pessoa animada e
estava ali sozinho, rapidamente secou as lágrimas de maneira brusca.
“Oh... Bem...
Não é nada.” Ele respondeu, um pouco assustado.
O garoto
alto com mais de 1,75m sinalizou para que seus amigos, que estavam comprando
bebidas para o time de torcida, voltassem primeiro. Enquanto ele foi ver o
garoto chamado Fuse.
“Tem
alguma coisa errada para você chorar tanto assim?”. Tee se sentou ao lado dele,
franzindo a sobrancelha e olhando para o seu amigo com preocupação. “Ok, Fuse,
qual o problema?”
“Eu não
estava chorando. Não tem nenhum problema. Você pode voltar, tá bem?”
Mas é
óbvio que ele acabou de chorar, mesmo assim ele mente de novo. O garoto alto
não tem escolha a não ser suspirar, já que eles não são amigos muito próximos.
“Se não
tem nada errado, então volta para o treino. Eu já estou de saída.”
“De jeito
algum!” Ele gritou.
“Por
que?”
“...” Os
lábios corados do menino não se moveram. Os olhos negros que, no início,
olhavam para ele, agora, olhavam para baixo.
“O que
foi? Você pode me contar.”
O tom do
garoto alto era gentil e suave, tanto que o menino que acabou de chorar, aos
poucos, foi se acalmando. Ele balançou a cabeça para frente e para trás e
piscou para afastar as lágrimas, depois, hesitantemente, começou a responder
suavemente.
“O líder
de torcida me deu um esporro...”
A frase
fez Tee soltar uma risada.
“E aí
você só senta aqui e chora?”
“Não tem
graça! Hum, eu tentei, mas eu não consigo controlar isso!
“Ele é
assim tão duro?”
“É... E
fala muito alto!”
“E depois
disso o que?”
“Depois
eu fugi...” Fuse parecia se sentir culpado pelo seu comportamento irresponsável
ainda há pouco. “... Eu me sinto muito mal. Eu não consigo suportar nem mesmo
uma coisa tão pequena. Que idiota!”. Ele começou a se lamentar e uma expressão
de desgosto se refletiu em sua cara de novo. Ele também deu um tapa forte na
própria coxa, mas nada disso fez ele se sentir melhor.
“Deixa
pra lá. Nesse caso, nós podemos voltar e pedir desculpas ao líder. Eu vou te
ajudar a falar.” Então, ele colocou o braço no ombro do garoto menor, esperando
confortá-lo.
“Não
quero. Estou com medo.”
“Estou
aqui para te acompanhar. O que há para ter medo?”
“Mas... Mas
ainda estou com medo.” Tee viu que ele está muito assustado. Tee teve que
pensar com o coração uma boa maneira de resolver isso... Tem uma coisa que
certamente vai animá-lo.
“Mas se
você não praticar, então, no dia que for para valer, você não vai conseguir
fazer direito. E daí, você vai envergonhar a escola... O líder vai fazer mais
do que fez agora.” Tee começou a fingir um tom sério na esperança de persuadir
seu amigo problemático a voltar para ensaiar. Assim que Fuse ouviu isso seu
rosto ficou tão pálido como uma folha de papel branco.
“E também,
ouvi que aquele que não faz direito a sua parte no time não vai conseguir
passar de ano. Fuse, é melhor você não correr um risco tão grande. É melhor
ir.” Ele falou isso muito sério, mas na verdade só ouviu isso dos seus amigos.
Mas, sendo verdade ou não, é sempre melhor ir ensaiar do que faltar.
“Ai’Tee...
Eu...”. O aparelho faz ele falar embolado.
“Vamos,
não precisa ter medo”. Tee se levantou e puxou a mão branca do Fuse para ele se
levantar. “Vamos!” O garoto alto puxou o menino com tanta força para
acompanhá-lo que ele gritou.
“Ai’Tee,
seu idiota! Ai! Isso dói!! Não precisa me puxar, eu consigo caminhar!”
E juntos
ambos caminharam até o campo de futebol.
Não muito
longe está o som da equipe de torcida, onde os alunos mais novos estão torcendo
alto.
1 ano
atrás...
Depois de
alcançar a próxima série, Fuse sentiu o stress aumentar devido a grande
quantidade de tarefas a serem feitas. Às vezes, a quantidade de dever de casa é
tanta que as coisas ficam confusas ou talvez ele ainda não esteja acostumado à
dificuldade das matérias.
“Finalmente...
Terminado.” Fuse suspirou e fechou seu livro de química. O professor pediu que
todos completassem as tarefas durante o intervalo do almoço. Fuse se levantou e
pegou o seu livro de exercícios e o do amigo e os levou para o escritório para
entregar as tarefas.
No
caminho, ele viu um grupo de colegas de classe reunidos em círculo perto da
área da piscina e parou para ver.... Parece ter alguma coisa interessante
acontecendo lá, então, ele caminhou até a área da piscina.
“O que
vocês estão tramando aí?!”. Fuse gritou alarmando todo mundo e eles se viraram
para olhar e andaram de um lado nervosamente... Alguma coisa está acontecendo
lá obviamente ou por que eles ficariam se deslocando tão secretamente?
Fuse foi
até a piscina para bisbilhotar as travessuras do grupo e, de imediato, reparou
numa cabeça falsa de boneca presa num longo cabelo, tornando aquilo assustador
porque parecia ser controlado por um controle remoto de carro que um garoto
estava segurando.
“O que é
isso, Ai’New?”. Intrigado, ele perguntou ao colega de classe perto dele porque
era algo estranho para estar ali.
“Meu novo
brinquedo.... Como... Esse... Aqui! Excelente! Vamos começar agora!”. Os olhos
do garoto chamado Ai’New brilhavam com malícia. Ele falou para os amigos e
entregou o comando. Isso não me explica nada...? Quando ele respondeu, “A
boneca falsa foi feita para sacanear as pessoas, eu coloquei num carrinho de
brinquedo para que, sob meu comando, ela consiga entrar nos lugares. Em algum
momento esse brinquedo vai correr para dentro, então tenha cuidado. Haha.”
Ohoho! Eu sabia disso! Eles estão armando alguma coisa...
“Hoi!
Idiota, isso não é coisa para rir.” Fuse disse para eles, mas em sua mente
também pensou que isso era uma coisa muito divertida e esperou ficar por um
tempo para ver o que aconteceria.
“Ei,
outra pessoa está vindo. Ah... É o Ai’Tee vindo sozinho.” Eles sussurraram uns
com os outros enquanto o estudante esticava seu pescoço e se inclinava para
frente, pensando que ele iria testemunhar essa terrível brincadeira.
Ao mesmo
tempo, outros estudantes que estavam por perto também perceberam o que estava
acontecendo e pararam o que estavam fazendo na hora. Os olhos deles esperando a
próxima cena acontecer.
“Tudo
certo, então! Vejam e observem enquanto surge nossa primeira vítima do dia.
Hehe....!” Ai’New sorriu maliciosamente enquanto pegava o controle remoto.
Assim que
Ai’Tee chegou perto, a boneca falsa começou a se mover até que Ai’Tee viu a
boneca e recuou alguns passos, parecendo assustado. “Que diabos...”. Apesar de
seus gritos não serem tão altos, ainda podiam ser ouvidos de onde nós
estávamos, o que nos fez cair na gargalhada.
“Isso... Ainda
tem mais um truque!”. O garoto da pegadinha virou a cabeça falsa ao redor do
tornozelo do Tee. A vítima pareceu confusa e só pôde entrar em pânico enquanto
observava enquanto a engenhoca continuava rolando ao redor dele. “Que merda é
essa?”
Sim! Tee
está muito engraçado agora e o moleque da pegadinha ria com orgulho da cena.
Mas, as
gargalhadas tiveram que chegar ao fim assim que a peruca da boneca falsa ficou
presa na roda e o carrinho de brinquedo rolou para longe, então, a verdade foi
descoberta.
“Quem fez
essa brincadeira doentia!!!?” A voz do Tee finalmente rompeu.
“Piada
tem limite!”
“Eca!”. O
rosto do garoto da pegadinha que era só sorriso mudou para uma expressão de
perplexo quando seus olhos encontraram os do Tee. E pior ainda foi o controle
remoto na mão do Tee começou a não responder os comandos. Não importava o
quanto eles tentassem parar o aparelho, ele eventualmente saiu de controle e
veio girando na nossa direção.
“Todo
mundo corre rápido!”. New foi a primeira pessoa a escapar enquanto sentia que
algo ruim estava para acontecer. Por ele correr tão rápido, o controle remoto
não ficou estável e caiu no chão.
Obviamente,
por que fazer uma coisa tão idiota se vai acontecer alguma coisa assim? O grupo
de estudantes levados se espalharam em diferentes direções em pânico como um
enxame de abelhas correndo para a colmeia. Desafortunadamente, durante a
confusão, Fuse foi empurrado e os livros caíram de suas mãos.
Quando
ele se abaixou para pegar os livros, o alto e esbelto Tee correu e pegou Fuse
no flagra!
“Ai’Fuse!
Então é você! Você nem mesmo parou! Você ousa me sacanear e eu quase me
assustei!”. O cara mais alto com pernas longas conseguiu alcançar o garoto de
pernas menores quando Fuse tentou protestar.
“Claro
que não! Eu só estava passando e parei para ver!”
“Ei... Espera...
Para... O que...” O sorriso largo que o Tee deu não era de quem estava com
muita raiva, mas que de alguém que queria me provocar.
“Eu... Não
fui eu!”
“Vem aqui
Fuse! Eu vou te matar!...” Ei! Mas os passos do Tee pareceram parar se repente.
Parece que ele bateu em alguma coisa e teve que parar e gritou de dor.
Fuse se
virou na hora e parou de rir.
“Você vai
sofrer por isso, Fuse!”
“Oh!
Hoi!? Você certamente se recuperou rápido da dor. Pare de me seguir!”
“Você
pode correr, mas não pode fugir de mim!”
“Ai! Eu
já disse que não fiz aquilo! Para de me seguir!”
Duas
vozes altas ressoando por todo o campus.
Os
sorrisos tão brilhantes desses dois pareciam entrar em conflito com a a forte
luz do sol.
Os rostos
sorridentes desses dois serão mantidos como memórias preciosas.... No caso de
algum dia eles quererem se lembrar disso, os mesmo sorrisos e risadas
certamente vão aparecer outra vez.
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