Tradução: Samantha
Revisão: Li Ka Hua
A frieza do ar condicionado permeia todo o quarto. O cômodo está bastante escuro porque há uma cortina fina cobrindo a janela. No meio há uma cama king-size na qual dorme o dono do quarto.
Olhando ao redor do quarto
espaçoso há uma estante com troféus conquistados em competições de natação e
uma mesa de leitura perto da cama. Pharm entra e para à mesa, um pouco irritado
quando vê o chaveiro que colocou na carteira. Agora ele não tem apenas a chave
do quarto, mas parece que há uma chave do carro e outras chaves juntas.
O garoto desliza o
olhar para a pessoa na cama. Os lindos olhos agora estão completamente
fechados. A expressão de Pharm é suave.
O coração do intruso
bate rápido.
Pharm decide subir na
cama e bate com suavidade para acordar o dono do quarto.
“P'Dean, acorde. Todo
mundo está esperando para comer.
“…”
O garoto suspira
porque não há reação. Ele fica olhando seu rosto com intensidade por um momento
e depois estende a mão para alisar os cabelos bagunçados. Os movimentos de sua
mão param um pouco quando ele vê a marca na têmpora antes de tocá-la devagar
com a ponta do dedo.
Uma marca semelhante
à dele…
Ele está olhando para
baixo. Alguns sentimentos surgem no peito como se machucassem repetidamente. O
dedo de Pharm penteia o cabelo muito mais devagar, curvando-se para tocar a
têmpora com os lábios em um selinho leve... suave, como se fosse delicado.
“Discreto?” A voz
baixa vem de uma pessoa que deveria estar dormindo. Pharm se levanta de imediato.
Os olhos
cinza-esverdeados estão olhando para ele, encarando-o.
“Eh!???”
De repente, a imagem
à sua frente é invertida e todo o corpo é girado de cabeça para baixo na cama
macia, Pharm fecha os olhos e fica chocado que ele é capaz de pensar. Ele estreita
os olhos de forma gradual e olha.
Desperto.
O rosto afiado está
tão perto que ele tem medo de bater nariz em nariz. Nítido como uma imagem HD.
O garoto se contorce, sendo capturado pelos abraços de P'Dean. Isso é
significativo.
Por
que ele não vestiu uma camisa!!!!
“Ph… Phi…” Pharm está
gaguejando.
“Então, eu posso
pegar?” O interlocutor ainda está um pouco lento. O que faz Pharm pensar que
seu namorado ainda está meio adormecido.
“Del, pegue... Ah!”
Uma careta no rosto, olhos fechados. As respirações quentes em sua pele certamente
farão o coração parar.
“Ph… P’Deeeeeeeeeeeean!”
Pharm está se perguntando se é possível. Ele nem vira isso chegando.
A mãozinha está
sacudindo o ombro de P'Dean. Mas a pele quente da pessoa mais velha não é diferente
de um fogo que queima a mão. Pharm está praticamente prendendo a respiração
quando os lábios quentes são pressionados em seu pescoço. De fato o faz querer
se aconchegar e deixar ir.
Ele
está sonâmbulo? Não é provável? Não, não tenho certeza! Seus olhos ficam mais arregalados do
que antes, quando ele percebe que o belo par de olhos está o está encarando. Os
olhos de Dean mostram uma clara satisfação, indicando que o proprietário por
certo não está desorientado ou apenas acordando.
Ele já está sendo
enganado por P'Dean!
Os lábios quentes se
movem e os sinos de aviso em sua cabeça estão tocando alto.
“Phi... Hu… Hum…”
A última palavra é
engolida pela língua e pelos lábios invasivos. O calor está esmagando,
empurrando mais do que nunca, até que ele esteja sem fôlego. Pharm abre a boca,
respirando quando Dean move os lábios para mudar o ângulo, mas ainda não
acabou.
Não é como o doce
beijo que eles trocaram antes. Não é um beijo nostálgico. Mas um beijo cheio de
paixão.
Dean aperta os lábios
com leveza. Olhando para o rosto corado que está com a respiração pesada. No
começo, ele apenas pretendia provocar, mas quando Pharm tocou sua pele, ele não
pôde evitar e acabou intimidando-o.
Os lábios de Pharm
estão agora brilhando e úmidos, convidando-o a tentar beijá-lo outra vez. Olhos
lindos, encarando as gotículas de água clara que incharam até chegarem ao final
do queixo. Bom para o coração. Ele respira pesadamente antes de se curvar,
consegue sugá-lo com a ponta da língua, varrendo da ponta do queixo,
arrastando-o até os lábios vermelhos e inchados novamente. O garoto em seus
braços treme. Eles se olham com o coração batendo forte.
Então os lábios se
tocam outra vez. Línguas emaranhadas, quase se engolindo com sons
constrangedores. O corpo está se contorcendo, as unhas arranhando o peito
largo. Tocando com um desejo sem fim, queimando como papel em chamas…
...e
queimando-os juntos.
Se sente tonto,
torturado, sufocado como se estivesse se afogando. Pharm tenta pensar em uma
maneira de aliviar seu desconforto.
Não
pode parar, mas deve parar.
“Ah, P'Dean!!”
O menino abre os
olhos quando a outra parte empurra a parte inferior do corpo para baixo. O
menino endurece, suas bochechas estão quentes por serem acariciadas, mesmo que
esteja sobre suas roupas.
Sua voz faz Dean
parar de repente e os dois se olham de novo, vendo a hesitação um do outro.
Ainda é muito cedo…
“...Phi…” Pharm grita
com uma voz trêmula. O jovem fecha os olhos, respira fundo e esfrega o rosto com
força.
“Desculpe... Me
desculpe.” Desculpando-se, abaixa-se e toca a testa do garoto com a dele. Pharm
balança a cabeça, passando os braços em volta dos ombros de Dean e aperta
suavemente.
“Deixa… pra lá.”
Embora Pharm tenha
recuperado a compostura, ele parece incapaz de fazer qualquer coisa. Dean se
afasta e puxa o jovem para se sentar. Arrumando seus cabelos e roupas
bagunçados.
“Você vai me esperar
enquanto eu tomo banho ou desce primeiro?”
Pharm afasta a mão
grande que desce para abotoar as calças. Ele teve um grande choque porque não
percebeu que suas calças estavam desabotoadas. Apesar da resistência da outra
pessoa, Dean persiste teimoso. Pharm tem que permitir que ele arrume suas
roupas e ele se abaixa.
“Eu vou descer
primeiro.”
Posa desajeitado,
sorrindo para aquele que o provoca. Dean ri, relutante em pegar a toalha e ir
ao banheiro. Deixando o mais novo enrolado na cama, olhando para ele assim.
O
que fazer!!???
Pharm esmaga a cabeça
e mergulha o rosto no cobertor, escondendo uma face quente como fogo. Apenas
começando a se tocar, isso o tornou tão difícil que era quase inimaginável.
Como seu corpo e o de P'Dean já se conhecessem antes.
Mesmo sabendo onde
tocar para se sentir bem.
“Ooooooy. Vá, vá,
vá.” Levanta-se da cama, empurrando as pernas fracas no chão. O garoto fica
parado por alguns minutos antes de se levantar. Quando consegue se pôr de pé,
ele dobra o cobertor e abre a porta.
O garoto tem muitas
coisas na cabeça e para nas escadas, olhando para a imagem de P'Dean e
franzindo o nariz. Ele está enraizado na mesma posição, reclamando fracamente,
‘obsceno!!’ e depois aperta os olhos ‘mas eu também’ admite. Mas é tão bom!
Pharm decide, se
possível, ele nunca mais vai acordar P'Dean.
“Com fome.” A voz de
Team soa assim que Pharm desce ao primeiro andar. Este amigo íntimo está
encostado na parede, olhando Pharm assustado, ele parece estar esperando por um
longo tempo. Pharm baixa os olhos apressado, mas quando tenta se afastar, ele é
arrastado pelo pescoço.
Team examina Pharm da
cabeça aos pés e depois suspira.
“Vá morrer! Como você
o acordou?”
“Veja…” Pharm bate no
rosto de Team e pisca os olhos claros. Mas é refutado por Team.
“Não deixe tão claro,
olhe no espelho do banheiro e depois vá para a sala de jantar.” Dizendo ao
amigo atordoado para ir ao banheiro nas proximidades.
Pharm franze a testa
e vai até a pia. A imagem refletida no espelho o faz suspirar.
Bochechas vermelhas,
boca vermelha, marcas vermelhas machucadas no pescoço. Vendo como ele se
parece, ele sente como se tivesse sido surpreendido!
“Como posso ir para a
sala de jantar nessa condição? Definitivamente vou ser provocado.”
Team abraça a outra
parte e sorri. “Mas... vocês fizeram juntos?”
“Fiz o que?” Pharm
liga a água fria para lavar o rosto e olha interrogativo para o amigo.
“Caramba, o que você
fez com P'Dean?”
A pessoa solicitada
congela. A imagem que ele tentou esquecer, mais uma vez relampeja em sua mente.
Seu rosto molhado está vermelho e ele joga água no amigo obsceno.
“Não fizemos nada, woooy.”
Limpa o rosto apressado e foge rápido para a sala de jantar.
Todas as pessoas à
mesa estão sorrindo provocativas para ele. Ele se senta ao lado de P'Dean e
começa a tomar seu café da manhã em silêncio. Lavar o rosto apenas não ajudou,
ainda está quente quando ele chama a atenção das outras pessoas. Don sufocou
uma risada, dando uma espiada para provocar o irmão por causa da situação. É
claro que Dean está fingindo não ter consciência. Na verdade, ele não achava
que seu irmão seria capaz de fingir nesse sentido. Quanto a Del e Mannow, elas
são muito curiosas. Eles não se atreviam a imaginar o que havia acontecido, mas
não podiam deixar de gritar na página do Facebook.
“E o que você está
planejando?” Dean está coletando os talheres quando ele termina de comer.
Olhando para a irmã e esperando por uma resposta.
“De manhã, leremos os
livros para o exame primeiro. Depois, faremos sobremesas à tarde.”
O jovem assente. Ele
também soube que sua irmã queria fazer sobremesas para surpreender os pais. E
pensando nisso, Dean não poderia fugir. Não há muitos problemas com a mãe, mas
o pai é como a avó, que tende a reclamar.
Sua mãe é uma moça
bastante moderna, surpreendentemente otimista. Sua natureza alegre foi herdada
por Don e Del. Mas o pai deles é quieto e não se dá bem com a vovó, pode ser
porque a vovó se opôs ao seu casamento.
Pensar nisso o faz
rir. Seu pai havia brigado com a vovó sobre sua mãe se casar antes de se formar
até quase morrer. Cortou os laços com a mãe e eles não conversaram. Mas quando
Dean nasceu, eles se reconciliaram porque seus negócios desenvolveram problemas
e os pais acharam difícil criar o filho. Felizmente, dentro de um ano, seus
negócios se recuperaram e tiveram sucesso. E então Don nasceu.
Mas, naquele momento,
a vovó se recusou a devolver Dean aos pais e continuou criando-o por 18 anos.
Separar-se assim significava que o relacionamento entre ele e sua família não era
tão próximo.
“Phi…” A voz chama
Dean de seu transe. Ele se vira para olhar a pessoa ao seu lado e encontra o
Nong sorrindo para ele e tocando suavemente a coxa, fazendo-o sorrir.
Se ele está vagando
em um túnel escuro, Pharm é como a luz na saída.
Tid Tid Tid
O barulho o lembra de
algo. Os membros que vão guardar os pratos na cozinha estão procurando a fonte
desse som.
“Isso é alto.” Mannow
pega o tablet no sofá.
O garoto tem um rosto
surpreso. Porque o número que ele usa com o tablet é o número somente para a
família. Agora a tela está acesa, são muitas as chamadas recebidas e os números
longos. Ele imediatamente pressiona para receber o FaceTime.
[“Phi !!!!!”] A voz
do telefone é tão alta que ele quase chora. Seu clamor é como um insulto
musical, incessante.
“Phoom” Pharm leva o
dedo indicador aos lábios. Calando-o para diminuir o barulho.
[“Por que, Phi? Onde
você está?”] O estúpido filhote não para, tentando se concentrar no fundo
desconhecido.
“Casa de um amigo.”
Virando a tela para Del e Mannow. As duas garotas acenam gentilmente.
“Irmão mais novo?”
Mannow olha para o menino na tela.
O garoto do outro
lado parece ter as mesmas características. Parecem tanto que eles sabiam que
ele devia ser o irmão mais novo de Pharm.
“Hum, meu irmãozinho.
O nome dele é Phoom, série… dez.”
[“Hui, indo para a
casa de uma menina tão cedo pela manhã. Devo denunciá-lo à mãe!!”]
Pharm arregala os
olhos com a noção de seu irmãozinho. Ele vira a tela em direção a Team e P’Don,
que estão olhando para ele com muito interesse.
“Há outras pessoas…”
[“Aww, entendi...”]
Phoom tem um olhar confuso. [“Então, quem são esses dois grandes extras?”]
Apontando para Team e Don [“ou duas pessoas sem importância?”]
Risos explodem,
ecoando pela sala de jantar. Enquanto o rosto de Pharm está vermelho, voltando
a tela, olhando para o irmão e perguntando qual pessoa é extra. E também inclui
homens nesta categoria.
“Nada disso.”
Phoom faz uma voz
alta ‘hmmmm’ para o mais humilde irmão mais velho.
“Então, por que você
está ligando? Deve ser duas horas em Nova York, certo?” Em geral, sua família
ligava uma vez em duas semanas. Mas se ele se lembra corretamente, acabou de
ligar para conversar com sua mãe.
[“Por causa de Phi…”]
Phoom está empolgado, mas para quando vê que alguém que está sentado ao lado de
seu irmão se levanta da mesa. [“Quem?”]
“Eee…” Pharm está
considerando as outras pessoas na mesa que também estão ouvindo. Ele não quer
mentir, mas não tem certeza se deveria contar tudo para a família dele. De
início, ele pretendia esperar o momento perfeito antes de contar a eles…
Dean voltou para a
mesa de jantar com uma garrafa de água fria. Ele se sentou ao lado do namorado
e ergueu as sobrancelhas levemente quando viu que o rosto de Pharm estava
ficando vermelho.
Ele segura o ombro e
se inclina para frente em direção à tela. Para ver o que tinha acontecido.
[“Oh!”] Os olhos de
Phoom se arregalam e ele quase coloca o rosto no telefone para ver a pessoa do
outro lado claramente.
[“Mãe!!!!!!!!!! Mãe
chega aqui!!!!!!!!!]
Pharm está surpreso e
atordoado, “Phoom espera!” Ele tentou gritar, mas o irmão mais novo deixou o
telefone e fugiu da tela. Ele vira-se para olhar para P'Dean, que tem uma leve
careta no rosto.
Dean bate na coxa e a
aperta com delicadeza, dizendo que ele está ali e não deve ter medo.
Menos de cinco
minutos depois, o garoto volta acompanhado por uma mulher com um corte de
cabelo curto. O rosto tem rugas devido ao envelhecimento. Mas seus olhos estão
cheios de energia.
[“Esta é a pessoa no
Facebook que a mãe abre para ver com Phoom.”]
A
pessoa no Facebook... Mamãe abriu para ver?
Pharm abre a boca.
Ele se esqueceu completamente de suas fotos dele próximo de P'Dean. Por que
eles não entrariam na visão dos adultos? Algumas fotos até marcaram seus nomes.
Seus rostos podem ser vistos claramente. A mídia social está voltando para
atacá-lo sem querer.
“Eu…” A voz de Pharm
treme, uma mão desliza para segurar a grande mão. A outra pessoa aperta a mão
de maneira tranquilizadora.
A atmosfera ao seu
redor parece esfriar muitos graus. Don olha para as três outras pessoas e fez
um sinal para se levantar e ir para outra sala. Essa conversa deve ser apenas
entre as duas partes.
A mulher na tela dá
um sorriso fino. [“Há algo a dizer para a mãe?’]
Pharm suspira
pesadamente. Ele começou a suar na linha do cabelo e suas mãos começaram a
tremer. Seu rosto já pálido ficou ainda mais pálido.
Com
muito medo. Por que ele está com medo assim?
“Pharm!” a voz baixa
chama e aperta seus ombros. Pharm se encolhe, piscando os olhos, ainda
parecendo confuso.
“Olhe para Phi, não
há nada a temer. Ok. Hm?” Dean olha para os olhos da outra pessoa. ‘Respire
fundo.” Esperando até Pharm fazer o que ele diz.
“Muito bom…”
A respiração devagar
se torna normal com um batimento cardíaco calmo. Pharm acena para P'Dean e
depois olha novamente para a tela.
Está
tudo bem, P'Dean está aqui.
“Mãe…”
…
…
“Este é P'Dean,
namorado do Pharm.”
[“...”]
A mãe está calada e
se aproximando de Phoom, que está de olhos arregalados. Pharm aperta a mão de
seu amante com força e diz a si mesmo com firmeza em sua mente repetidas vezes:
Está
tudo bem! Está tudo bem! Está tudo bem! Está realmente tudo bem!
[“...suspiro, pensei
que você nunca me diria.”] Mamãe esboça um suspiro pesado e sorri docemente
para o filho. [“É bom te conhecer, Dean.”]
Hã!?
[“Ei, o que foi isso?
Phoom não permite. Por que você não finge um pouco??!!!’] Phoom, que está
sentado ao lado da mãe, está frenético. Ele tentou se espremer na frente da
câmera, mas foi atingido por sua mãe para se afastar.
“Mãe…” Pharm chama
com uma voz trêmula. “Mãe, tudo bem?”
[“Por que mamãe não
ficaria bem se Pharm amasse alguém?”] a mãe ri suavemente. [“mamãe não tem
problema se alguém te ama. Porque é um assunto pessoal de Pharm.”]
[“Ok, filho, estou
feliz. E essa pessoa ama minha criança…”] Ela repetiu as palavras com uma voz
forte.
[“A mãe deixa seu
filho sob seus cuidados, Dean.”] Ela sorri quando viu os olhos do jovem olhando
para trás com firmeza, sem qualquer hesitação. Agora, está claro que essa pessoa
pode cuidar do filho quando ele exibe um sintoma incomum. Ele sabe o que fazer
imediatamente.
“Sim.” Dean responde
com um sorriso para a pessoa na tela. Ele ri baixinho quando a criança que está
sentada atrás de sua mãe estala a língua e olha para ele.
“Obrigado.”, diz
Pharm. Duas mãos levantadas para prestar respeito à mãe e as malditas lágrimas
caem. “Eu sinto sua falta, mãe.”
[“Mamãe também sente
sua falta... não precisa chorar, por que você não vem à Nova York com Dean?”]
Ela convida seu novo filho de imediato. Há o som de um protesto alto nas
costas.
O
amor não é fácil, mas não é difícil. Para uma mãe que tem apenas dois filhos,
se isso pode fazer seu filho feliz, ela está pronta para fazer tudo.
As quatro pessoas
conversaram por um tempo. A mãe pediu licença porque está ficando tarde e ela
ainda tinha outras coisas para fazer. Quando o sinal é cortado, a pessoa que o
fez se sentir forte se afasta. Ele dá um suspiro alto e se vira para olhar,
“Aww.”
Dean olha para o
garoto e estende a mão para esfregar a cabeça.
“Phi estava tão
estressado. Sentando com força o tempo todo. Bem, é bom que a mãe não estivesse
com raiva.” Olhando para o rosto tímido. Ele se inclina um pouco mais perto,
fazendo o garoto recuar. Ele se torna solene quando vê um sorriso.
“Eu serei…”
“Ahem! Espere,
espere! O que você vai fazer com Nong, Phi?” Don, encostado na porta, olha para
o irmão. Ele voltou para observar a situação.
A pessoa que quase
foi ‘atacada’, de repente cora. Pharm pega apressado o tablet e o mantém perto
com um sorriso.
“Vou ler o livro
primeiro.” É uma oportunidade de escapar da sala. Ele está envergonhado demais
para fazer contato visual com Don.
O grande pedaço
chamado Don olha para o seu júnior. Mas quando ele volta os olhos para o irmão
mais velho, fica atordoado com os olhos que olham-no ferozmente, culpando-o.
Por interromper.
“Er… Eu vou… ajudá-lo
a ensiná-los primeiro.” Don rapidamente se vira outra vez quando seu irmão se
levanta. A propósito, ele ainda está com medo de Dean.
A manhã se arrasta
até a tarde. Os alunos do primeiro ano leem seus livros até explodir o cérebro.
Eventualmente, eles decidem manter afastados os livros, entrar em um modo de
relaxamento e começar a fazer sobremesas, que é o principal objetivo do dia.
Mannow e Del dão as
mãos na cozinha, rindo e Team acena para Don como se fossem exatamente como
Dean. No entanto, o professor só pode dar de ombros porque ele mesmo precisa
ensiná-los.
Limpe a farinha de
arroz glutinosa branca em uma tigela prateada. Pharm pega uma xícara de água com
perfume de jasmim para misturar com a farinha.
“Você já comeu
lanches cozidos?” Derrama lentamente a água enquanto amassa a massa.
As duas garotas
balançam a cabeça. São crianças urbanas de verdade que moram no shopping, então
não conseguem comer essas coisas.
“Este é semelhante.
Pode ser aplicado.” A pessoa que ensina continua a demonstrar. “As sobremesas
tailandesas costumavam usar flores encharcadas. Vi no jardim da sua casa, Del
tem um jasmim.” Ele aponta pela janela da cozinha. No jardim, existem realmente
plantas de jasmim. “Ao fazer uma sobremesa fria, colete flores de jasmim e
mergulhe-as em água. Deixe-a durante a noite, de manhã, retire as flores, a
água ficará perfumada. Dessa forma, não é necessário usar aromas artificiais.
Experimente.”
Del e Mannow começam
a fazer suas próprias partes. Colocam a água em pequenos incrementos e os
misturam.
“Vimos no drama. Eles
embebem as flores em água e colocam na geladeira para beber.” Mannow pensa.
“Estranho, colocar na tigela, e mergulhar.”
Pharm ri. “Colocar na
tigela de prata, certo? No passado, as pessoas colocavam água limpa em uma
bacia de prata e depois embebiam as flores de jasmim e depois esfriavam. A
geladeira está fria, fazendo a superfície formar gelo fino e frio. Quando você
está cansado e você bebe, seu cansaço desaparece.”
“Pharm está fazendo
isso em casa?” Del tem os olhos arregalados porque a casa dela é
semi-ocidental, exceto que pode ser feito na casa da vovó.
“...” O garoto se
acalma em um momento. Revendo suas próprias memórias, mas ele não consegue se
lembrar se foi feito em sua casa também. Não
na casa dele?
Então, de onde ele se
lembrava? Água de uma tigela de prata revestida com finos cristais de gelo. Ele
pega com o dedo suavemente, deixa o gelo quebrar e absorve a frieza.
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“Refrescante?
Eu faço a água de jasmim ao mergulhar.”
“Umm,
eu gosto.”
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Pharm fica quieto. As
meninas não o interrogam sobre mais nada. Ele deixa a massa descansar e depois
a amassa. Liga o fogão para ferver água, pegando as folhas pandanas compradas no
mercado de manhã e lava-as até que estejam limpas e colocadas na panela.
“Quando ferver, a
massa absorverá o aroma das folhas.” Ele explica quando vê os olhares confusos
das duas meninas. “Coloca um pouco de cor. Se houver tempo, eu prefiro usar
cores naturais, mas será muito complicado. Para que possamos usar qualquer
corante alimentar.” Pisca os olhos e apanha as cores vermelha e verde e as
entrega às duas.
“Uma pequena gota é
suficiente. É isso aí, amasse até que a cor fique bem misturada na massa.”
A farinha branca na
mão de Del se transforma gradualmente em uma cor rosa doce. Enquanto a farinha
do Mannow tem uma leve cor verde.
Os sons da conversa
são suaves, simples, mas quentes. Dean se inclina contra a porta da cozinha e
silencioso olha para os três jovens. O aroma das folhas doces de pandan
permanece enquanto o professor ensina os alunos a embrulhar os recheios com a
massa amassada. Cada bola é modelada em círculo e depois jogada no pote, uma
por uma de cada vez.
“Quando flutuar na
superfície, significa que está cozido. Pegue uma peneira para retirá-la,
escorra e misture um pouco com coco ralado.” Pharm recolhe as bolinhas que
flutuam, drena e mistura com coco ralado enquanto ele ensina. Polvilha um pouco
de sal e deixa as meninas experimentarem.
A garota de longos
cabelos negros tenta os doces, embora eles ainda estejam quentes. Quando ela
morde um, o açúcar flui para fora e o sabor doce pode ser sentido por toda a
boca.
“Uiiiii.”, Del está
de olhos arregalados, “A massa é macia e macia, macia e muito macia. O sabor é
doce e salgado, é muito delicioso, Pharm!” Pega outro pedaço imediatamente.
“Gostoso, muito
macio, perfumado. Se eu tiver dez filhos. Então, definitivamente, todos os meus
dez filhos comerão.” Mannow mastiga e tira fotos. Ela está prestes a atualizar
no Facebook e marca a pessoa que as ensinou, mas precisa fazer uma pausa. “Mas
qual é o nome dessa sobremesa?”
“Eu pensei que você
não perguntaria.” Pharm ri e pega os doces para misturar com o coco. “A
sobremesa é chamada de kho como uma
sobremesa local do sul.” Pega alguns doces a gosto e sorri. “Delicioso.”
“Então Pharm diz que
é como uma sobremesa cozida, como?” Mannow pergunta enquanto coloca outro doce
em sua boca outra vez, mas leva um tapa de Del para parar, porque caso contrário
eles serão terminados por ela.
“As pessoas
antigamente cozinhavam esse lanche com recheio de coco frito e açúcar. Mas os
recheios que temos agora são apenas grânulos de açúcar.” Pharm quis dizer o
açúcar que ele comprou, feito de açúcar de palma é mais aromático do que outros
tipos de açúcar.
“Quando vimos pela
primeira vez, pensamos que era alguma coisa. Se você não explicasse isso, não
saberia que é açúcar.” Del pega um saco de açúcar. Esta manhã, eles estavam
olhando o mercado para encontrá-lo. Aceitando que, desde que os conheceu, seus
olhos se abriram para muitas histórias de lanches sobre sobremesas tailandesas.
Pharm ri: “Coma muito
e você engorda. Porque contém farinha e açúcar.” Seu aviso é efetivo porque a
jovem se retira e fica parada de imediato.
O garoto desliga o
fogão depois de pegar todos os doces. Ao voltar para ensinar seu amigo a
decorar um bom prato, ele tem que parar quando vê o grandalhão de pé, olhando
para ele com um sorriso.
“P'Dean…”
“Aww, por que você
não vem cá, Phi?” Del olha para cima, sorrindo para o irmão. Ela pergunta assim
porque acredita que ele estava observando secretamente o namorado.
“Vim fazer café.” Ele
gesticula para o canto do café com todo o equipamento colocado. Mas ainda não
foi à cafeteira como ele disse. Pharm foi adiante dele.
Café comum de uma
garrafa de colher de ouro, meia colher, cheira a perfume quando dissolvido em
água quente. Dean ergue as sobrancelhas, imaginando como ele sabia quantas
colheres ele tinha que colocar no café. O garoto apresenta uma caneca de café
preto com um leve sorriso.
O grandão assente, em
vez de agradecer. Ele olha um pouco para o café marrom, porque não é como o
café preto de sempre, mas com um pouco de açúcar.
clink
Pequeno, marrom
escuro, uma coisa estranha colocada no copo. Além disso, o menino colocou
açúcar no copo. “O açúcar de palma, feito com café, será doce.”, diz Pharm e se
vira para pegar de quatro a cinco lanches e colocá-los em um pequeno prato.
“Coma com os lanches, será delicioso.”
Dean jura que nunca
teve que suportar algo assim antes. Pacientemente tentando não segurar o corpo
na frente dele. O jovem pega o café para tomar um gole. A doçura do açúcar vai
bem com o café melhor do que ele pensa. Ele desliza os olhos para os lanches e
olha nos olhos do garoto que tem as sobrancelhas erguidas.
“Minhas mãos estão
ocupadas.”, Pharm olha para as mãos grandes que seguram uma xícara de café em
uma mão e um prato de sobremesa na outra. Por um tempo, as bochechas ficam
quentes.
É
assim que você é pervertido? Por que você apenas não me pede para alimentar
você?!
“Minhas mãos também
estão ocupadas.” Pharm reclama. Mas Dean está fingindo que não ouve.
Como se soubesse o
que estava acontecendo, Mannow e Del, carregando o prato de doces, gesticularam
para eles como se quisessem dizer estar à vontade e fogem para a sala de estar.
Deixando Pharm com um lobo astuto que quer comer um cordeirinho. Ele chia nos
olhos.
“O café está
esfriando.” Dean toma um gole de café e esboça um suave riso gutural.
Coma
você mesmo! Pharm argumenta em
seu coração.
Limpando as mãos com
um lenço molhado sobre a mesa, ele estende a mão para o prato de sobremesa,
ignorando deliberadamente o garfo que é colocado lá.
Dean fica surpreso
com o lanche na mão de Pharm.
Pharm ergue as
sobrancelhas e ri. “Eu mudei…” e estava prestes a puxar a mão para trás e
trazer o lanche para a própria boca. Mas ele era muito lento.
Dean se abaixa e dá
um selinho no rosto. Usa lábios quentes para deslizar o lanche da mão de Pharm.
Terminando com uma ligeira lambida na ponta dos dedos. Um pequeno pedaço de
migalhas e açúcar perfumado inundando a boca.
Dean abaixa os olhos
e olha fita o garoto parado. Ele levanta a xícara de café para beber outro gole.
“Delicioso…” sussurra
no ouvido vermelho: “Este lanche tem significado?”
O jovem meneia a
cabeça de modo brilhante. “K... Kho é um lanche auspicioso, usado para
respeitar os deuses.”
“Hum…” Dean concorda,
“Parece Phra Phai... eu acho que isso significa amor.”
Pharm fica quente.
Ele chia.
“Seu safado.”
Dean finge rir, então
o beija nas têmporas. Ele é muito forte.
“Vá para a sala de
estar.”
Há mais duas pessoas
na sala.
Pharm agora está todo
vermelho, não apenas seu rosto, mas todo o corpo. Ele assentiu e seguiu P'Dean.
Quando ele entra na sala, pula no sofá, pega um travesseiro e enterra o rosto
com força, fazendo as outras pessoas olharem para a causa raiz, que está
tomando uma xícara de café e comendo lanches com calma.
Algumas coisas que
são conhecidas apenas por essas duas pessoas.
O céu se transforma
em um ônix, engolindo a luz mais rápido que o normal. Pode ser por causa do
inverno frio que ainda não está muito gelado. Olhando para as luzes do lado de
fora que se movem com rapidez de acordo com a velocidade do carro.
Finalmente, Dean o
enviou e ele conseguiu que Team enviasse Mannow. Suas casas estão em lados
opostos da cidade, mas a casa de Team fica no meio, então é fácil escolher os
dois lados. Quando Team chegou hoje de manhã, Del pegou Mannow para comprar as
coisas juntas.
“Quais são os planos
para o ano novo?” Dean bate no volante com o ritmo da música que é levemente
ouvida.
Pharm tem um rosto em
conflito.
“Eu não tenho
certeza. Tenho que ver isso se eu tiver que ir para a América para ver minha
mãe e irmão. Mas se minha mãe e meu irmão vierem para a Tailândia, eu não tenho
que ir lá.” Ele olha de esguelha para o rosto de Dean.
“...Phi está
planejando ir a algum lugar ou não?”
“Eu tenho que esperar
para pensar primeiro.”
O garoto está
confuso. “O que você está esperando?”
“Se vencermos a
competição de natação, Phi prometeu levar os membros do clube para pernoitar em
Kanchanaburi.” Ele para o carro no sinal vermelho e coloca o telefone na mão do
menino. Na tela, aparece a imagem de uma casa flutuante de madeira amarrada em
várias casas. O redor da montanha é cercado pelo rio.
“Ei, eu nunca dormi
numa jangada.” Pharm grita empolgado: “Se você vencer, realmente irá?”
Dean assente. “Todos
os membros que competem devem ser cerca de dez pessoas. Uma jangada pode ser
usada por seis pessoas para dormir confortavelmente.”
Pharm nunca havia
viajado assim. Ele rapidamente desliza a tela para ver a imagem da jangada.
Interessante. Não é luxuoso, mas parece limpo, silencioso, adequado para
relaxar após exames e competições anuais.
“Mas, eu não sou um
membro do clube.” Ele sorri para P'Dean. Pharm tem sua cabeça esfregada por uma
mão grande.
“Não se preocupe.”
Dean desliza a marcha e move o carro.
“Você é o amante do
presidente do clube, não é...?”
O rosto de Pharm fica
quente. Descobre que ele está sendo enganado pela pergunta imediatamente.
O sedan preto sai do
condomínio depois de deixar o menino. Dean bate no volante no ritmo da música
que ele está ouvindo de muito bom humor.
kriddd
O telefone dele toca
no banco ao lado do motorista. A tela exibe o nome da pessoa que ele esperou
por uma semana inteira. Dean pressiona para receber a ligação imediatamente.
“Sim, P’Sin.”
(“Acabei de ver o
carro indo embora. Você acabou de deixar Pharm?”)
“Aconteceu alguma
coisa? Espere, eu posso voltar.” Dean se vira para a placa no caminho, para
fazer um contorno.
(“Não há necessidade
de voltar hoje.”)
Seguido de uma batida
no cinzeiro.
(“Encontrei as
informações.”)
Dean sente um
calafrio na coluna de imediato.
“Você quer dizer…”
(“Sim, sobre esses
dois.”) Sin xinga alguma coisa e continua.
(“A pessoa chamada
Korn não pode ser encontrada quase de todas as maneiras, essa pessoa tinha os
meios para desligar as notícias. Mas o nome da outra pessoa é Intouch. Consegui
as informações, não estará errado.”)
Dean flexiona as
mãos, segurando o volante com tanta força que as juntas dos dedos ficam brancas
sem nem perceber.
(“Hoje você vai para
casa primeiro, Dean. Quarta à noite, me encontre no restaurante do Ai’Sorn.”)
“Phi!” Ele chama.
Parou de esperar uma ligação de volta porque ele deveria ter desligado.
Dean bate a cabeça no
volante. As sobrancelhas estão bem franzidas.
Não
importa. Está tudo bem... Eles têm que estar bem.
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