Tradução: Wingrid
Revisão: Victor
“Tem certeza de
que não quer que eu fique com você?"
“Sim, tenho
certeza. Pode ir agora.” Me virei para olhar a sala de emergências que agora
estava iluminada.
“Mas o assassino
pode voltar para você a qualquer momento. Se eu ficar por perto, posso te
ajudar.”
Tan insistiu em
me ajudar a encontrar o assassino quando estávamos no restaurante. Ele sugeriu
que deveríamos voltar para minha casa, atraindo o culpado para que venha e faça
algo. Tan, então, estaria ali para me ajudar a pegá-lo. Porém, rapidamente,
recusei esse plano.
Por que iria
levar Tan para minha casa? Ainda não confio nele. Seria como levar uma cobra
mortal para casa comigo.
Destranquei a
porta do meu carro como um sinal para mandá-lo embora, "Obrigado por seu
plano de ajuda, mas posso cuidar disso sozinho.”
“Dr. Bunn...” Tan
não queria deixar meu carro. "Quero te ajudar. Isso não é porque quero
ocultar algo. É porque eu sou o namorado, então eu gostaria que a pessoa responsável
de ter matado minha namorada seja encontrada, entende?”
“É inútil me
convencer." Tentei respirar lentamente para relaxar. “Se ainda quer viver
com segurança, então fique em silêncio. Não diga nada para a polícia nem a
ninguém, não sei se o assassino vai descobrir que você conseguiu essa
informação de mim ou não. Então, a partir de agora, não venha me ver novamente,
porque você já descobriu o que queria saber."
Tan ainda está
sentado no mesmo lugar “O que você planeja fazer agora? Obedecer ao assassino?
Não vou deixar você fazer isso." Ele respondeu.
“Você pode
concordar ou não, mas eu tenho que fazer, porque não quero que as pessoas perto
de mim se machuquem de novo.” Comecei a brincar com Tan para ver sua reação:
“Ele me prometeu que se eu fizer o que ele diz, ele vai me deixar ir.”
Professor Tan me
encarou, “Eu não concordo, se você escrever o relatório como ele quer, o
assassino estará livre."
“Não. Acho que no
futuro a polícia encontrará novas evidências indicando que a srta. Janjira foi
assassinada, o que vai conflitar com o meu relatório, e quando chegar a hora,
direi à polícia que fui ameaçado.”
“E se eles não
conseguirem encontrar? Você não disse que a polícia estava envolvida nisso?”
Tan reagiu implacavelmente. Então, me virei para olhar o rosto dele. Se Tan fosse
o assassino, então ele deveria ter gostado que eu escrevesse que a srta. Janjira
cometera suicídio no relatório e, também, não estaria discutindo comigo assim.
“Sr. Tan, por
favor, espere primeiro. Eu imploro." Tentei falar com uma voz suave. Esse
é o meu talento, fazer esse tipo de drama. “Para o meu bem, não faça nada. Eu
não quero ser machucado e não quero que outras pessoas se machuquem
novamente."
Isso fez Tan
calar a boca. Então, ele estendeu a mão para abrir a porta, "Eu continuarei
voltando até que você concorde em me deixar ajudá-lo."
Ainda não tinha
nem respondido, e Tan já saíra do carro, batendo a porta. Olhei para a figura
alta que estava caminhando diretamente para o carro preto que estava
estacionado com outros carros no estacionamento em frente ao hospital. Ele se
tinha se saído bem. As evidências que ele me contou foram bastantes convincentes
e todas as suas reações foram bastantes razoáveis, mas ainda existem alguns
pontos que me fazem sentir que Tan é suspeito. Um deles é o ferimento na testa
que ainda não estava claro, o segundo é sua reação à morte de sua namorada.
Desde o início, percebi que não havia dor no rosto de Tan.
Não tenho certeza
se é porque Tan é realmente o assassino, ou por causa do meu preconceito sobre
ele que fez com que minhas percepções da realidade fossem distorcidas.
***
Parei em frente a
um saco plástico contendo um punhado de mingau de arroz que foi amarrado e
colocado sobre a mesa da sala de exames forenses, “De quem é essa comida,
P'Tik?"
A enfermeira de
meia-idade riu: “O fã clube do médico a trouxe aqui esta manhã."
“Fã clube?"
Eu me virei para olhar P’Tik e levantei minhas sobrancelhas.
“Bem, é Khun
Sorawit. O garoto alto que veio ver você ontem, Doutor. Ele veio com sua
motocicleta e trouxe isso para dar ao médico antes de ir para a escola. Ele disse
que sua família fez essa comida para vendê-la, então ele queria pedir ao médico
para experimentar.
“Oh...” Eu senti
uma dor na minha têmpora. O objetivo de Sorawit era mais óbvio do que qualquer
coisa. "Se eu comer tudo isso, posso ter diabetes. P'Tik compartilhe isso
com as outras enfermeiras. Só vou comer dois desses e já é suficiente."
P'Thik concordou:
"Ok, doutor."
Caminhei até a
mesa para pegar o mingau. Quando abri o saco plástico, vi que havia um post-it
rosa encima da montanha de mingau de arroz. Tinha uma mensagem escrita à mão e
na nota dizia: "Para o Dr. Bunnakit, se estiver delicioso, por favor, me
chame para pedir mais." Debaixo da mensagem, tinha um número de telefone
do dono do arroz, e inconscientemente sorri para logo balançar a cabeça
enquanto pensava sobre isso. Tirei o papel e entreguei o saco plástico para
P'Thik, "Se gostar, o ajude com um pouco de dinheiro."
P'Tik pegou o
saco plástico e a nota de post-it, "Wow, Doutor! Tem um menino paquerando
você."
"Não posso
aceitar seu amor, essa é a regra de relação médico-paciente." Logo me
sentei em uma cadeira na sala de exame, "Hoje tem casos de agressões
físicas, certo? Por favor, os chamem."
Saí da sala de
emergências ao meio-dia. O trabalho fez meu cérebro se sentir bem e me ajudou a
esquecer todos os problemas e preocupações que tenho enfrentado agora. Fiquei
olhando a ambulância que estava estacionada no estacionamento da Sala de
emergências. O que estou esperando aqui? Eu deveria me apressar e comer. Tem
dois corpos enviados de províncias diferentes me esperando no necrotério para a
necropsia e também tenho que ensinar os jovens médicos mais tarde.
E onde está esse
alguém que disse que sempre viria a mim até que eu concordasse em deixá-lo me
ajudar?
Saí da sala de
emergências. O fato de que ele não tinha vindo hoje podia dizer coisas bem
diferentes. Primeira, é que Tan é o assassino, então ele ficou satisfeito
quando soube que farei o que ele quer. Segunda, ele não é o assassino. Mas, tem
medo de aparecer por temer colocar a mim ou a ele próprio em apuros. Terceira,
ele está ocupado ensinando ou ajudando no funeral de Janjira e, portanto, não
pôde vir. Vou ter que esperar para ver de novo esta noite.
***
"... É
preciso entender que depois da morte as pequenas articulações se unirão antes
das grandes. A última será a maior articulação do corpo, que é a do quadril,
que levará cerca de 6 a 12 horas para chegar ao que se chama 'rigidez total'
como se pode ver nesta pessoa." Levantei a perna do falecido. Ao invés de a
articulação do quadril curvar-se, vimos a perna e o quadril se levantarem ao
mesmo tempo. "Esta é a articulação do quadril e esta condição de rigidez
continuará até que o corpo comece a apodrecer, o que será em torno de 24
horas."
Eu me virei para
olhar o meu aluno que parecia estar distraído. O rapaz que veio estudar comigo
hoje é um jovem chamado Boom, o encarregado de me fazer um check-up na noite em
que fui assaltado.
"Tem alguma
dúvida?" Eu disse enquanto baixava a perna do morto, colocando-a sobre a
cama como estava antes. "Tem algo errado?"
"Oh... Oh,
nada." Parece que Boom está tentando recuperar seus sentidos.
"Você parece
estressado. Podemos continuar com isso amanhã." Esta não é a primeira vez
que um doutor jovem não consegue me acompanhar até o final. O pior que vi foi
quando um jovem desmaiou na minha frente depois de cinco minutos de aula.
O rapaz me olhou
então, "Posso fazer uma pergunta, Professor?"
Me senti tão
aliviado, "Sim, pode perguntar."
"Você falou
com a Fai?" Boom perguntou imediatamente. É uma pergunta que não estava
relacionada com os estudos, o que me surpreendeu.
"O que quer
dizer com ‘falar’?" Há dois dias, uma enfermeira veio sussurrar para mim
que havia um rumor circulando entre as enfermeiras da sala de emergências dizendo
que Boom gostava de Fai, o que fez com que eu sacudisse a cabeça e pensasse que
era uma notícia ridícula.
"Quero
dizer... conversar. Fai me disse que estava falando com você." O rosto de
Boom parece preocupado. O que ele acabou de dizer me intrigou. Fai disse ao
Boom que falou comigo? Admito que pretendia flertar com N'Fai, mas não
imaginava que ela gostasse de mim tão rapidamente. "Eu não estou querendo
dizer nada... É só que hoje mesmo liguei para Fai, mas não consegui falar com
ela. Então, queria perguntar se você ligou para ela hoje."
"Se você não
pôde ligar para ela, então provavelmente eu também não pude." Eu respondi.
Aí comecei a sentir algo estranho no coração, a última vez que falei com a Fai
foi no dia em que ela veio me visitar. "Ela não veio trabalhar?"
"Fai está no
turno da tarde de hoje. Ontem, Fai me disse para ligá-la ao meio dia para
acordá-la, mas não houve resposta. Normalmente, isso não aconteceria. Presumi
que você tinha falado com ela. Estou muito preocupado e preciso saber se você pode
ligar para ela ou não."
Este é um homem
que realmente ama uma mulher, mesmo que seu coração não seja dela. Me senti
envergonhado.
Perdi o telefone
com o número de Fai. Não ligo para ela há muitos dias. Fiz um sinal com a
cabeça para P'Anan para cuidar da abertura do crânio do corpo.
"N'Boom,
você pode ir agora. Mas, espere, escreva o número de Fai, eu ajudarei a ligar
para ela, e, por enquanto, você deve ficar na emergência esperando que Fai
venha trabalhar."
Pela expressão de
Boom, parece que ele ainda não conseguiu libertar-se de suas preocupações. Ele
ergueu as mãos para tirar as luvas e o casaco verde. Olhei para Boom quando ele
saiu da sala, e a ansiedade começou a voltar ao meu coração. Depois de fazer
este exame post-mortem, vou voltar ao pronto-socorro e esperar até que Fai
chegue às quatro da tarde.
Espero que esteja
tudo bem com a Fai.
***
O número para
qual você ligou não está disponível...
Eu apertei a mão
que segurava o telefone e então bati furiosamente no volante.
Eu estava esperando
no pronto-socorro com Boom até às 19h. Fai não tinha aparecido. Começou a criar
pânico em todos na sala de emergência. Boom e eu nos revezamos para ligar para
ela. Nada. A única coisa que ouvíamos era a voz nos dizendo que não houve
resposta. Boom tentou entrar em contato com um oficial de organização médica
para obter informações de parentes. Quanto a mim, queria ficar sozinho no meu
próprio carro.
O culpado deve
ter descoberto que eu havia revelado a informação a outras pessoas.
Não, eu não
deveria ter contado ao Tan. Ter usado a informação como isca acabou machucando
outra pessoa próxima a mim. Eu não sabia como o culpado tinha descoberto que eu
contara a Tan o que tinha acontecido. Talvez Tan tenha feito algo que fez o
criminoso descobrir assim como Phud fez.
Ou a razão para o
culpado saber é porque eu sou aquele que disse diretamente para ele.
Tan.
Eu inclinei minha
cabeça contra o encosto, sentindo-me realmente exausto. Ambos os meus braços
caíram para o lado como se não houvesse mais força. Então, peguei o telefone
novamente e liguei para Tan. Coloquei o telefone no meu ouvido enquanto olhava
fixamente para a escuridão lá fora.
"Sim, Dr.
Bunn?" Tan atendeu a chamada rapidamente e ouvi vozes de crianças por
trás.
"Estou de
acordo." Eu disse em uma voz incerta. "Tudo o que você quiser que eu
faça, eu concordo. Só, por favor, não machuque mais as pessoas ao meu
redor..."
"... Do
quê?"
"Solte Fai,
solte também o procurador..." Minha voz tremia incontrolavelmente. Eu
levantei minha mão e fechei meus olhos. "Leve-me em vez disso, você pode
fazer o que quiser, eu farei o que você disser. Mas, por favor, não machuque as
pessoas ao meu redor novamente..."
"Espere... do
que você está falando!?" Parecia tão chocado. Mas, não acho que ele estava
realmente chocado, "Onde você está?"
"Você sabe
onde estou, voltarei para casa e então você pode ir. Vamos conversar cara a
cara, ok?"
"Dr. Bunn,
acalme-se primeiro! Conte-me o que aconteceu."
"Vejo você
em casa." Desliguei a ligação e coloquei o telefone de Phud no banco do carona,
depois peguei uma bolsa e tirei algo dela.
Grik.
Ouviu-se o som de
uma lâmina cirúrgica cravada no cabo de uma faca. Escondi a parte da lâmina com
um envelope e coloquei no bolso.
Este bisturi está
pronto para o uso.
***
Peguei a chave
para abrir a porta da minha casa alugada que está às escuras há muitas noites.
Respirei fundo, e meu coração bateu forte enquanto eu olhava para a familiar
sala de estar escura e silenciosa. O ar frio dentro de casa fez meus dedos
congelarem, e meus olhos começaram a olhar ao redor com cuidado antes de ir
acender as luzes da sala.
Não tem sinais de
invasores.
Andei devagar
pela sala e fui direto para cozinha acender todas as luzes. Tirei o bisturi do
bolso e o segurei com firmeza na mão direita, caminhei até a porta do meu
quarto e lentamente alcancei a maçaneta da porta e abri.
De repente, uma
grande mão em uma luva de couro preta agarrou meu pulso direito enquanto cobria
minha boca por trás com a outra mão. Meus olhos se arregalaram, e entrei em
pânico. Tentei puxar meu braço direito, mas o homem era muito forte. Usei o
cotovelo do meu braço esquerdo com todas as minhas forças. Meu cotovelo deve
ter sido algo que pôde machucar o assassino, porque ele não percebeu que tinha
me soltado. Rapidamente saí correndo e me virei para encará-lo. Eu respirei
fundo e levantei o bisturi para ameaçá-lo.
Pela primeira
vez, pude ver claramente o assassino. Ele é um homem alto com um capuz cobrindo
cabeça. Ele também usa óculos grandes escuros e uma máscara branca que cobre
seu rosto. Ele congelou ao ver que eu tinha uma arma na mão.
"Nesse
ponto, não há mais necessidade de você esconder o seu rosto, Tan!"
Mas a pessoa na
minha frente não disse nada. Em vez disso, ele se aproximou de mim. Eu recuei
enquanto apontava a faca em minha mão para frente. Ele não pareceu ter medo da
pequena arma, me fazendo continuar recuando até minhas costas baterem na parede.
O assassino, então, pôs a mão para trás e tirou um objeto preto brilhante que
fez meu joelho ficar fraco com a visão.
Ele apontou uma
pistola para minha cabeça. "Abaixe a faca." Disse a voz abafada do
homem na minha frente. Então, eu deixei cair o bisturi. Todo meu corpo tremia.
"Levante as mãos e olhe para a parede."
Eu levantei as
duas mãos e encarei a parede, de acordo como ele havia ordenado. Ele agarrou
meus dois braços e os fechou com as mãos. Pude sentir que o objeto duro e frio
foi colocado na minha têmpora direita. Eu só posso fechar meus olhos com força.
"Não é bom
se comportar mal, Doutor. Quantas pessoas que você ama tem que desaparecer para
que você se comporte bem?... Oh, já entendi. É porque o doutor nunca se
preocupa com os outros, então ele não tem medo. Eu acho que tenho que mudar a
maneira como eu ajo. Terei que punir o médico, em vez disso."
Abri os olhos
devagarinho, tem algo estranho... A voz é diferente.
Não é a voz do
professor Tan.
Quem é esse
homem?
Minhas mãos foram
amarradas com uma corda de forma bem apertada. Depois que o assassino terminou
de me impedir de fazer qualquer movimento, ele me virou para encará-lo. Todas
as coisas que eu queria dizer a ele foram completamente perdidas quando percebi
que sua voz não era como a de Tan.
Meus olhos
tremeram quando vi algo. Vi que havia alguém caminhando em minha direção lenta
e silenciosamente que nem mesmo o assassino percebera se aproximando. A pessoa
segurava um vaso de porcelana que foi colocado na minha sala. Ele olhou para
mim enquanto colocava o dedo na boca me pedindo para ficar quieto, não me
deixando mostrar nenhum sinal para o assassino.
Mas meus olhos
não puderam mentir, o assassino se virou para olhar para onde eu estava
olhando.
Quando o
assassino se virou, Tan imediatamente avançou com a mão para acertar o vaso na
cabeça do criminoso. Ele, porém, dobrou o corpo e se esquivou, fazendo com que
o vaso só acertasse seu ombro. Eu ouvi o som do vaso quebrando, seguido pelos
gritos do assassino quando ele caiu após se esquivar do vaso, fazendo seus
óculos caírem.
"Cuidado,
ele tem uma arma!" Gritei para Tan enquanto tentava me libertar da corda, sentindo-me
extremamente inútil. A força do golpe do vaso deve ter sido dolorosa para o
assassino. Tan foi para cima dele e agarrou o seu braço direito, que estava com
a arma, erguendo-o em direção ao céu. Enquanto isso, o bandido tentava
resistir. Devido aos corpos de tamanhos parecidos, a luta estava extremamente
acirrada. Tan, então, levantou o joelho para acertar o invasor em seu estômago,
fazendo-o se agachar e gritar de dor. Tan aproveitou a oportunidade para chutar
a arma para longe da mão dele, e ela deslizou para o canto da sala.
Quando eu vi,
imediatamente corri para onde a arma estava, pisando sobre ela para que o agressor
não pudesse recuperá-la facilmente.
"Você está
acabado, assassino!" Tan rugiu, fechando o punho enquanto ia na direção do
criminoso, que estava curvado calmamente.
De repente, o
assassino levantou-se, atingindo ao mesmo tempo o queixo de Tan. Eu gritei por
Tan ter sido atingido. Tan perdeu o equilíbrio, e seu corpo tombou em uma
estante lateral. O assassino aproveitou a oportunidade para correr direto para
a porta da frente. Tan correu atrás do assassino, deixando-me sozinho em casa.
Senti que não tinha forças para me levantar e me inclinei contra a parede, deixando
lentamente meu corpo cair no chão.
Poucos minutos
depois, Tan voltou com uma expressão insatisfeita no rosto. Ele levantou a mão
e usou as costas dela para limpar o sangue do canto da boca. "Droga, ele
escapou tão rápido quanto um macaco."
Olhei para Tan, e
ele disse rapidamente: "Você está ferido em algum lugar?" Ele
desamarrou depressa a corda do meu pulso, e eu ainda estava sem palavras. Tan
me verificou para ver se havia algum ferimento.
Antes que eu
percebesse, fui puxado para um abraço apertado. Meus olhos se arregalaram em
choque.
"Independentemente
de você concordar ou não, não vou deixar você enfrentar isso sozinho."
As palavras determinadas de Tan fizeram com que meu coração parasse de bater.
Achei as declarações do Dr Bun definitivamente perigosas
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