Tradução: Morgana.
Revisão: Victor
- Equipe KhunPandex Traduções.
"Tio In, por que o sobrenome do papai é diferente do meu e do da minha mãe?" uma criança de alguns anos de idade pergunta, tagarela.
InTouch olha de relance para sua irmã. Ele beija as bochechas de sua sobrinha. "Seu sobrenome é diferente do seu papai, mas ele ainda é seu pai" a mãe não sabe como explicar aquele problema de adulto para uma criança. Porque, quando a irmã mais velha estava prestes a se casar com um estrangeiro, seu pai conservador se enfureceu. No final, ele acabou liberando o casamento, mas não a troca de sobrenomes. Além disso, a neta deveria ter o sobrenome dele, Chatpokin.
A garotinha, Alin, fez um olhar confuso, mas depois não perguntou mais nada. Ela abraça firmemente seu amado tio que estava provocando-a. As mãos minúsculas seguram as bochechas dele e beija-o repetidamente.
"Quando crescer, vou me casar com o Tio In".
A mãe da garotinha solta uma risadinha. "Você não pode se casar com seu tio filha querida."
"Aww!" Alin fez beicinho com a boca e franziu a testa. "Por quê? Eu amo o tio In."
Os dois adultos se olham confusamente, como explicarão a uma criança? InTouch beija as bochechas da sobrinha novamente.
"Seu tio In já tem alguém que ele ama. Desculpe, Alin."
A garotinha fez beicinho de novo, não podia imaginar que o tio iria amar alguém mais do que ela.
"Então, tio In, você vai se casar com essa pessoa?", seus olhos brilhantes encaram os do tio inocentemente, recebendo, no lugar, um olhar melancólico dele.
Vamos nos casar?
Isso nunca vai acontecer.
"Pharm!!!", chamou-o uma voz junto de um toque frio. Ele bate suavemente nas bochechas do garoto mais novo para acordá-lo. Pharm abre os olhos e respira profundamente. Na frente dele, está o rosto de P’Dean, olhando para ele com preocupação.
"Eu..." o menino atordoado olhava ao redor. Ele se viu deitado no sofá e P’Dean a segurar uma toalha para limpar seu rosto.
"Acalme-se." a mão grande esfrega suavemente o rosto do Nong e olha diretamente para ele. "Olhe para mim." o tom baixo acalma o menino em pânico.
"Ainda há pouco, de repente você pareceu que não conseguia respirar e desmaiou." Dean lentamente explica ao Nong. "Então, eu trouxe você para deitar no sofá. Como você se sente agora? Quer vomitar? Está tonto? Ou com dificuldade de respirar?"
Pharm balança a cabeça. "Eu estou bem, não é nada sério."
Dean se sente aliviado. Ele ficou realmente assustado quando o Nong caiu. Ainda bem que ele conseguiu pegá-lo a tempo. Todos entraram em pânico.
"Você tem certeza que não precisa ir para o hospital, filho?"
O som alto vindo de trás faz o garoto ficar tenso. Ele não se atreveu a olhar para ela, não se atrevia nem mesmo a fazer um som. Agora, a confusão torna impossível para ele aguentar. Ele não sabia se Alin seria capaz de se lembrar dele ou não e, também, não sabia se a mãe do P’Dean o aceitaria ou não.
"Eu... Eu vou para casa..." Pharm disse enquanto pegava a camisa do seu amado. Seus olhos estão tremendo de preocupação.
"Nesse estado? E se você passar mal de novo? Basta dormir aqui." A mãe do seu namorado vem e fica ao lado dele. Ela se abaixa e toca as bochechas do garoto que estava deitado no sofá e sorri. "Não precisa ficar acanhado. Você é o namorado do Dean, não é?"
Pharm abre os olhos e encara a mulher à frente dele. Desta vez, ele a vê claramente. Rosto bonito, quase sem rugas. É inacreditável que ela já tenha um filho com mais de 20 anos. Cabelo ondulado preto até a cintura, enfatizando seu rosto do Oriente Médio.
Alin cresceu, tornando-se uma linda mulher.
"Por quê?" Pharm vira o rosto para olhar para seu amado que está sorrindo. Ele está confuso sobre como a mãe de P’Dean sabia sobre ele ser o namorado dele.
"Realmente adorável." Alin puxa a bochecha do garoto cujo rosto está em pânico e, então, aperta-o em alguns abraços. "Quando você desmaiou, Dean apressadamente segurou você. Quando perguntei a ele sobre você, ele disse que você era o namorado dele, eu fiquei chocada."
O rosto de Pharm ficou vermelho, seu coração, trovejando alto. Rapidamente, se vira para olhar o rapaz alto. Espera... P’Dean saiu do armário assim?!
"Cof Cof... Mãe, você fala demais." A pessoa que gosta de mostrar uma aura escura tossiu, expulsando sua mãe. Enquanto a mãe olhava para os olhos dele, perguntou-se por que ela estava tão preocupada com o Nong. Ela ficou atordoada por um momento, mas pareceu ser capaz de recuperar a consciência e ajustar sua postura rapidamente.
O cheiro leve da mulher fez Pharm abraçá-la inconscientemente. Uma voz doce falou de forma reconfortante, juntamente com o toque de sua mão suavemente esfregando suas costas.
InTouch olha de relance para sua irmã. Ele beija as bochechas de sua sobrinha. "Seu sobrenome é diferente do seu papai, mas ele ainda é seu pai" a mãe não sabe como explicar aquele problema de adulto para uma criança. Porque, quando a irmã mais velha estava prestes a se casar com um estrangeiro, seu pai conservador se enfureceu. No final, ele acabou liberando o casamento, mas não a troca de sobrenomes. Além disso, a neta deveria ter o sobrenome dele, Chatpokin.
A garotinha, Alin, fez um olhar confuso, mas depois não perguntou mais nada. Ela abraça firmemente seu amado tio que estava provocando-a. As mãos minúsculas seguram as bochechas dele e beija-o repetidamente.
"Quando crescer, vou me casar com o Tio In".
A mãe da garotinha solta uma risadinha. "Você não pode se casar com seu tio filha querida."
"Aww!" Alin fez beicinho com a boca e franziu a testa. "Por quê? Eu amo o tio In."
Os dois adultos se olham confusamente, como explicarão a uma criança? InTouch beija as bochechas da sobrinha novamente.
"Seu tio In já tem alguém que ele ama. Desculpe, Alin."
A garotinha fez beicinho de novo, não podia imaginar que o tio iria amar alguém mais do que ela.
"Então, tio In, você vai se casar com essa pessoa?", seus olhos brilhantes encaram os do tio inocentemente, recebendo, no lugar, um olhar melancólico dele.
Vamos nos casar?
Isso nunca vai acontecer.
(****)
"Eu..." o menino atordoado olhava ao redor. Ele se viu deitado no sofá e P’Dean a segurar uma toalha para limpar seu rosto.
"Acalme-se." a mão grande esfrega suavemente o rosto do Nong e olha diretamente para ele. "Olhe para mim." o tom baixo acalma o menino em pânico.
"Ainda há pouco, de repente você pareceu que não conseguia respirar e desmaiou." Dean lentamente explica ao Nong. "Então, eu trouxe você para deitar no sofá. Como você se sente agora? Quer vomitar? Está tonto? Ou com dificuldade de respirar?"
Pharm balança a cabeça. "Eu estou bem, não é nada sério."
Dean se sente aliviado. Ele ficou realmente assustado quando o Nong caiu. Ainda bem que ele conseguiu pegá-lo a tempo. Todos entraram em pânico.
"Você tem certeza que não precisa ir para o hospital, filho?"
O som alto vindo de trás faz o garoto ficar tenso. Ele não se atreveu a olhar para ela, não se atrevia nem mesmo a fazer um som. Agora, a confusão torna impossível para ele aguentar. Ele não sabia se Alin seria capaz de se lembrar dele ou não e, também, não sabia se a mãe do P’Dean o aceitaria ou não.
"Eu... Eu vou para casa..." Pharm disse enquanto pegava a camisa do seu amado. Seus olhos estão tremendo de preocupação.
"Nesse estado? E se você passar mal de novo? Basta dormir aqui." A mãe do seu namorado vem e fica ao lado dele. Ela se abaixa e toca as bochechas do garoto que estava deitado no sofá e sorri. "Não precisa ficar acanhado. Você é o namorado do Dean, não é?"
Pharm abre os olhos e encara a mulher à frente dele. Desta vez, ele a vê claramente. Rosto bonito, quase sem rugas. É inacreditável que ela já tenha um filho com mais de 20 anos. Cabelo ondulado preto até a cintura, enfatizando seu rosto do Oriente Médio.
Alin cresceu, tornando-se uma linda mulher.
"Por quê?" Pharm vira o rosto para olhar para seu amado que está sorrindo. Ele está confuso sobre como a mãe de P’Dean sabia sobre ele ser o namorado dele.
"Realmente adorável." Alin puxa a bochecha do garoto cujo rosto está em pânico e, então, aperta-o em alguns abraços. "Quando você desmaiou, Dean apressadamente segurou você. Quando perguntei a ele sobre você, ele disse que você era o namorado dele, eu fiquei chocada."
O rosto de Pharm ficou vermelho, seu coração, trovejando alto. Rapidamente, se vira para olhar o rapaz alto. Espera... P’Dean saiu do armário assim?!
"Cof Cof... Mãe, você fala demais." A pessoa que gosta de mostrar uma aura escura tossiu, expulsando sua mãe. Enquanto a mãe olhava para os olhos dele, perguntou-se por que ela estava tão preocupada com o Nong. Ela ficou atordoada por um momento, mas pareceu ser capaz de recuperar a consciência e ajustar sua postura rapidamente.
O cheiro leve da mulher fez Pharm abraçá-la inconscientemente. Uma voz doce falou de forma reconfortante, juntamente com o toque de sua mão suavemente esfregando suas costas.
"Tio In, sorria." As mãozinhas esfregando as costas de seu tio. O homem senta-se, enrolando-se e deixando suas lágrimas fluírem. "Eu já estou cantando ohm pheiyng oh-oh." A menina murmura um feitiço enquanto alisa as costas dele sem parar até que o tio risse. Mesmo tendo sido proibido pelo pai de encontrar P’Korn, ele tinha uma sobrinha que sempre o encorajaria.
"Ohm Pheiyng Oh-Oh." o som sussurrante em seu ouvido sobreposto com suas memórias. A água quente reprimida na borda de seus olhos finalmente cai.
In em seu coração sentia falta.
"Está tudo bem." A mãe do seu namorado também conforta o menino que ainda está confuso. Ela acha que se sente familiarizada com ele sem saber o porquê, devido a atmosfera ao redor desta criança recordá-la alguém de quem ela não se lembrava.
"Sinto muito." Pharm sai um pouco do seu abraço, ficando envergonhado por todos os olhos que o encaram, sejam dos irmãos P’Don e Del ou da que o abraça. Todos parecem muito preocupados com ele.
"Está tudo bem, mãe já lhe disse para descansar primeiro, você está cansado, certo?" ela limpa o rosto e os olhos do menino, e então vira-se para falar com seu filho. "Seu pai parou na empresa para cuidar de alguns negócios primeiro e provavelmente vai voltar para casa muito tarde. É melhor falar com ele amanhã."
Dean assente e se aproxima do Nong, segurando-o novamente, mas Pharm rapidamente se recusa e cora, insiste que ele já se sente melhor e não precisa de ajuda para andar. Eles logo vão para o quarto no terceiro andar, e, assim que a porta é fechada, o dono do quarto pega o Nong, abraça-o e planta um beijo forte na sua cabeça.
"Muito bom."
Hic (Onomatopeia de soluço).
As mãos de Pharm abraçam seu amor novamente. O rosto sorridente está agora encharcado de lágrimas "Alin... Alin...", sua voz soluçando soou como a de uma pessoa perdendo o fôlego e logo se transformou em um choro alto.
A dor de encontrar algo que estava perdido, mas que só se podia olhar.
Não podia dizer nada, não podia fazer nada. Já não podia dizer o quanto sentia falta, o quanto a amava, porque ele não era... Ele não era InTouch.
Não era In, o tio de Alin...
"Sshhh bom garoto." Dean acaricia o Nong que está soluçando com o corpo todo trêmulo. "Eu estou bem aqui, tudo ficará bem." Ele só pode sussurrar repetidamente, sentindo as lágrimas molhando suas roupas. "seus olhos estão machucados." Ele carrega o garoto para sentar na cama, então se senta na frente do Nong e acaricia suas bochechas.
“Eu... hic... Sinto falta de Alin.” Pharm soluça enquanto se esforça para explicar. Ele bate no próprio peito como se sentisse uma dor insuportável. “Bem aqui... Está tudo machucado. Intouch... hic... Ama tanto sua sobrinha, mas ela... não consegue se... lembrar".
Alin não se lembra que esse rapaz era o tio dela.
"Quando InTouch morreu, Alin ainda era uma criança, certo?" Dean levantou o cabelo do Nong para ver seu rosto claramente. "Ela ainda tinha 6-7 anos de idade."
O garoto assente. Ele tentou entender, mas a tristeza era tão severa que ele não conseguia parar de chorar. A criança de 7 anos talvez estivesse triste perdendo seu tio naquela época, mas logo ela facilmente esqueceria.
"Você quer tomar um banho? A água morna deve fazer você relaxar." Ele enxuga tantas lágrimas que caem incessantemente, que ele chega a se perguntar como que o menino produzia tantas lágrimas.
Dean não espera por uma resposta e caminha até a banheira e prepara as roupas para a pessoa que agora está ocupada enxugando suas lágrimas. Ele está se perguntando se deveria encontrar um pano quente para aplicar uma compressa também.
"A água deve já ter enchido o suficiente, vá mergulhar seu corpo nela. Não tranque a porta do banheiro." Ele acaricia a cabeça do menino, que o olha com olhos tristes. Suas mãos ainda puxam sua camisa. Ele parece preocupado.
"Qual é o problema?" Dean olha para a mão que não o deixa ir. Ele não consegue se mover para lugar nenhum.
"Eu... Não quero ficar sozinho." o menino murmura suavemente, mas Dean ouve claramente. Ele levanta as sobrancelhas e antes que consiga falar, o rosto de Pharm fica vermelho, e ele empurra o rapaz mais velho com uma força extrema. "Eu... Eu vou tomar um banho. Obrigado, P’Dean."
Quando a porta do banheiro se fechou, o garoto escorregou para o chão. Pharm dá batidinhas nas bochechas, envergonhado por ter dito algo como aquilo. O rosto vermelho se esconde nos joelhos. Ele suspirava fortemente, sentindo-se confuso. É verdade que ele não quer ficar sozinho porque estar sozinho só vai fazê-lo pensar sobre o passado.
É essa a consequência de seu pecado que está voltando para ele. Para fazê-lo sofrer em ver a pessoa que ele ama sem poder dizer a essa pessoa quem ele era.
Pharm levanta-se, tira a roupa e lava o rosto vigorosamente antes de entrar na banheira grande. A água morna o ajuda a relaxar, fazendo ele até mesmo fechar os olhos. As lágrimas fluem de novo. A ansiedade faz ele pensar em como vai enfrentá-los amanhã.
Se o pai de P’Dean não aceitar sua relação e dizer-lhes para pararem de se ver como Korn e In, e ele não for mais encontrar-se com P’Dean, não poder ver Alin, não poder ver P’Anh, então o que vai acontecer?
"Hic..." só de pensar sobre isso suas malditas lágrimas o traem, fluindo para fora descontroladamente. Pharm lentamente afunda para baixo até que a água cobre seu rosto, suas mãos abraçam os joelhos firmemente na banheira espaçosa.
In em seu coração sentia falta.
"Está tudo bem." A mãe do seu namorado também conforta o menino que ainda está confuso. Ela acha que se sente familiarizada com ele sem saber o porquê, devido a atmosfera ao redor desta criança recordá-la alguém de quem ela não se lembrava.
"Sinto muito." Pharm sai um pouco do seu abraço, ficando envergonhado por todos os olhos que o encaram, sejam dos irmãos P’Don e Del ou da que o abraça. Todos parecem muito preocupados com ele.
"Está tudo bem, mãe já lhe disse para descansar primeiro, você está cansado, certo?" ela limpa o rosto e os olhos do menino, e então vira-se para falar com seu filho. "Seu pai parou na empresa para cuidar de alguns negócios primeiro e provavelmente vai voltar para casa muito tarde. É melhor falar com ele amanhã."
Dean assente e se aproxima do Nong, segurando-o novamente, mas Pharm rapidamente se recusa e cora, insiste que ele já se sente melhor e não precisa de ajuda para andar. Eles logo vão para o quarto no terceiro andar, e, assim que a porta é fechada, o dono do quarto pega o Nong, abraça-o e planta um beijo forte na sua cabeça.
"Muito bom."
Hic (Onomatopeia de soluço).
As mãos de Pharm abraçam seu amor novamente. O rosto sorridente está agora encharcado de lágrimas "Alin... Alin...", sua voz soluçando soou como a de uma pessoa perdendo o fôlego e logo se transformou em um choro alto.
A dor de encontrar algo que estava perdido, mas que só se podia olhar.
Não podia dizer nada, não podia fazer nada. Já não podia dizer o quanto sentia falta, o quanto a amava, porque ele não era... Ele não era InTouch.
Não era In, o tio de Alin...
"Sshhh bom garoto." Dean acaricia o Nong que está soluçando com o corpo todo trêmulo. "Eu estou bem aqui, tudo ficará bem." Ele só pode sussurrar repetidamente, sentindo as lágrimas molhando suas roupas. "seus olhos estão machucados." Ele carrega o garoto para sentar na cama, então se senta na frente do Nong e acaricia suas bochechas.
“Eu... hic... Sinto falta de Alin.” Pharm soluça enquanto se esforça para explicar. Ele bate no próprio peito como se sentisse uma dor insuportável. “Bem aqui... Está tudo machucado. Intouch... hic... Ama tanto sua sobrinha, mas ela... não consegue se... lembrar".
Alin não se lembra que esse rapaz era o tio dela.
"Quando InTouch morreu, Alin ainda era uma criança, certo?" Dean levantou o cabelo do Nong para ver seu rosto claramente. "Ela ainda tinha 6-7 anos de idade."
O garoto assente. Ele tentou entender, mas a tristeza era tão severa que ele não conseguia parar de chorar. A criança de 7 anos talvez estivesse triste perdendo seu tio naquela época, mas logo ela facilmente esqueceria.
"Você quer tomar um banho? A água morna deve fazer você relaxar." Ele enxuga tantas lágrimas que caem incessantemente, que ele chega a se perguntar como que o menino produzia tantas lágrimas.
Dean não espera por uma resposta e caminha até a banheira e prepara as roupas para a pessoa que agora está ocupada enxugando suas lágrimas. Ele está se perguntando se deveria encontrar um pano quente para aplicar uma compressa também.
"A água deve já ter enchido o suficiente, vá mergulhar seu corpo nela. Não tranque a porta do banheiro." Ele acaricia a cabeça do menino, que o olha com olhos tristes. Suas mãos ainda puxam sua camisa. Ele parece preocupado.
"Qual é o problema?" Dean olha para a mão que não o deixa ir. Ele não consegue se mover para lugar nenhum.
"Eu... Não quero ficar sozinho." o menino murmura suavemente, mas Dean ouve claramente. Ele levanta as sobrancelhas e antes que consiga falar, o rosto de Pharm fica vermelho, e ele empurra o rapaz mais velho com uma força extrema. "Eu... Eu vou tomar um banho. Obrigado, P’Dean."
Quando a porta do banheiro se fechou, o garoto escorregou para o chão. Pharm dá batidinhas nas bochechas, envergonhado por ter dito algo como aquilo. O rosto vermelho se esconde nos joelhos. Ele suspirava fortemente, sentindo-se confuso. É verdade que ele não quer ficar sozinho porque estar sozinho só vai fazê-lo pensar sobre o passado.
É essa a consequência de seu pecado que está voltando para ele. Para fazê-lo sofrer em ver a pessoa que ele ama sem poder dizer a essa pessoa quem ele era.
Pharm levanta-se, tira a roupa e lava o rosto vigorosamente antes de entrar na banheira grande. A água morna o ajuda a relaxar, fazendo ele até mesmo fechar os olhos. As lágrimas fluem de novo. A ansiedade faz ele pensar em como vai enfrentá-los amanhã.
Se o pai de P’Dean não aceitar sua relação e dizer-lhes para pararem de se ver como Korn e In, e ele não for mais encontrar-se com P’Dean, não poder ver Alin, não poder ver P’Anh, então o que vai acontecer?
"Hic..." só de pensar sobre isso suas malditas lágrimas o traem, fluindo para fora descontroladamente. Pharm lentamente afunda para baixo até que a água cobre seu rosto, suas mãos abraçam os joelhos firmemente na banheira espaçosa.
Não quero, não quero. Se for assim, eu certamente morrerei.
"Pi... Dean." se eles tiverem que deixar um ao outro outra vez, ele realmente não aguentará.
"Por que está chorando?"
Pharm assustou-se, quase se afogando. Mas os braços fortes são capazes de segurá-lo antes que ele esteja sufocando na água. O garoto arregala os olhos e abre a boca.
"Pi!?" Agora, P’Dean havia entrado no banheiro sem que ele percebesse e veio livremente.
Por que você não está vestindo exatamente nada?
"Eu quero tomar um banho também." o maior responde como se ele soubesse o que está se passando na mente do menor, mesmo que ele não pergunte. Ele desceu para a banheira e sentou-se atrás do garoto mais novo.
O menor ficou vermelho e culpou a água porque estava muito quente, fazendo com que ele sinta uma ardência por todo o corpo, especialmente nas suas costas que estão presas ao peito largo do maior, apertado e quente até que ele quase derretesse.
Ele senta-se rígido, fazendo Dean rir. Ele pega a água e esfrega o braço do Nong. As pernas longas ao lado das suas sob a água estão se tocando e fazendo ele tremer.
"Relaxe um pouco." Dean disse enquanto move a mão para tocar as costas do Nong e massagear o pescoço. "Você não quer ficar sozinho, não é?" ele se curva na parte da nuca.
"Hummm..." Pharm geme baixinho e não se atreveu a se virar para fazer contato visual com a pessoa que aproveita a oportunidade. De repente, ele esqueceu de todo o seu pensamento anterior, até mesmo suas lágrimas haviam parado de repente também como uma torneira desligada. Porque agora, a situação é mais perigosa, os olhos vermelhos machucados olham para suas próprias pernas que estão sobre as pernas de P’Dean. Ele inveja aqueles músculos fortes e não sabe o porquê.
Suas pernas...
Os olhos impertinentes começam a procurar por algo. Pharm olhou de relance para as coxas que estavam perto dos quadris. Queria ver a tatuagem claramente, mas tudo estava sob a água, então ele não pode ver nada.
Dean se inclina para trás na borda da banheira. Ele gosta de ver o Nong em seu colo olhando para a esquerda e para a direita. Como se estivesse procurando algo, mas não ousando se mover, ele é hesitante.
"Se você continuar se movendo assim, não poderei garantir sua segurança." O rapaz mais velho dá um aviso e fez Pharm parar de repente.
O braço forte pega a cintura do Nong e depois puxa-o firmemente na banheira. Mesmo que ele não tenha visto seu rosto, a pele vermelha que está espalhada até a orelha diz-lhe que o menino em seus braços está envergonhado.
"P’Dean, seu mentiroso!" lamenta ele e com ambas as mãos tenta libertar-se dos braços do mais velho.
"Tão teimoso." Dean usou um tom feroz, mas parece que o Nong não tinha medo dele nem um pouco. Com o tempo, ele começou a perceber quando Dean estava realmente zangado ou apenas fingindo.
Pharm se vira para sorrir quando percebe que não podia escapar do garoto mais velho. Ele desiste de lutar e permite debruçar-se sobre aquele peitoral largo.
"Seu pai é severo?" ele pergunta enquanto tocava as mãos maiores, tentando ajustá-las uma acima da outra para comparar os tamanhos e, em seguida, torce sua boca.
"Eu não sei." o jovem responde honestamente. Ele colocou o queixo no ombro do Nong, e o menino mais novo deixou o amado continuar. “Eu raramente falo com meu pai, por causa do problema com a vovó. Então, conversar bem com ele parece bastante difícil.”
O garoto parou e pensou por um momento. Seus olhos miram o pé descalço e seus dedos.
"Seu pai talvez não seja muito bom com as palavras igual a você, P’Dean." mesmo que ele nunca tivesse conhecido o pai de seu namorado, ele acredita que P’Anh e Alin escolheriam a melhor pessoa. "Já tentou falar com ele gentilmente?"
"Quer lavar o cabelo?" a pessoa que fez a pergunta tenta mudar de assunto. Ele alcançou o xampu com a mão e, em seguida, esfregou na cabeça do Nong sem esperar por uma resposta.
"P’Dean, você é tão teimoso." Pharm reclama e fecha os olhos quando a espuma começa a cobrir sua cabeça. "Vocês devem, com certeza, ser ambos teimosos, tanto pai como filho."
"Não é verdade." a mão grande se movimenta para agarrar a cabeça do Nong e esfregá-la. O garoto menor frustrado bateu seu braço.
"Afff pare com isso, P’Dean." o Nong puxa o braço do seu namorado. Ele para de se mover e se vira, agora seu rosto está de frente para o seu amado. A situação agora se torna ele no colo do garoto mais velho na água. "Eu vou esfregar você também." Aquele que não gosta de desistir mesmo estando com a cara vermelha não se atreve a olhar para baixo, mas estica sua mão para pegar o xampu e, desta vez, ele consegue esfregá-lo pela cabeça de seu amado. Logo tudo se transformou em uma guerra de xampu.
As risadas logo foram ouvidas por todo o banheiro. Duas pessoas se revezam para lavar os cabelos e se movem para dar beijos ao longo do rosto... pálpebras, ponta do nariz, bochechas e lábios.
"Não importa qual vai ser a resposta do meu pai." O rosto forte se prende ao peitoral branco e úmido. Seus belos olhos fechados completamente e desfrutando do Nong lavando sua cabeça para tirar o shampoo.
"Nós nunca vamos terminar...”
Pharm assentiu com a cabeça, concordando suavemente em um sussurro. Ele esfrega os dedos no cabelo, lavando o shampoo completamente. A água quente do chuveiro limpa tudo, até mesmo as lágrimas dos seus olhos.
Sim, nunca vamos terminar...
Quando sai do banheiro, ele troca de roupa e veste o pijama do amado. Mangas e calças longas que precisam ser dobradas. Ver isso o deixa irritado, mas não havia como evitar já que seus corpos tinham tamanhos diferentes, porque o garoto mais novo não é mais alto. Pharm estava deitado na cama macia. O cheiro familiar de P’Dean é como um bom sonífero. Assim que ele prendeu a cabeça ao travesseiro, os olhos se fecharam imediatamente.
"Chore até cansar", a pessoa que segue atrás dele murmura para si mesmo. Seu corpo se sente confortável depois de tomar um banho quente e relaxante. Ele foi apagar a luz do quarto e seguiu para a cama, deitando-se ao lado dele.
Ultimamente, eles vêm dormindo muitas vezes juntos. Os espasmos iniciais de Pharm também haviam desaparecido. Pharm talvez esteja tímido, mas agora ele não precisa ser forçado novamente. Dean já o havia provocado, então ele abre os braços e espera para que Pharm se vire e o abrace docilmente. A grande mão acaricia a parte de trás da pessoa que está em seu abraço por um tempo. A respiração do garoto está mais relaxada, indicando que ele havia adormecido completamente. Os lábios do jovem estão sorrindo, beijando a testa e apertando seu abraço. Ele franziu a testa um pouco quando ouviu um carro entrando no pátio seguido por pessoas falando alto do lado de fora antes de tudo cair em silêncio novamente.
A imagem está confusa como se uma névoa leve estivesse cobrindo tudo. Sentiu a doçura quando a pele dos dois corpos entra em contato, proporcionando uma troca de calor entre eles. A cama macia range quando se movimentam junto de um som trêmulo estridente. Uma respiração ofegante. O movimento incita a pessoa abaixo do seu corpo a gritar sem jeito. A força no braço estimula a pessoa que está sentada por cima a ter um aumento do prazer até que tudo atinja o ponto mais alto e se acalme como o mar após uma tempestade.
"Amo você, P’Korn." o menino travesso disse enquanto lançava para ele olhos brilhantes. Seu rosto está molhado de suor, com bochechas vermelhas, e assim por diante. Korn não aguentou e plantou beijos em seu rosto.
"Já é tão tarde." disse Korn enquanto olhava para o relógio de cabeceira. Ele se empurrou para fora e virou-se para pegar sua camisa para usar.
Eles estão agora no dormitório de Intouch. Ficaram juntos desde quando o céu ainda estava claro até agora, que ele está completamente escuro. Korn pega a camisa do amado e entrega para ele. Eles sabem que não podem ficar juntos por muito tempo, mas hoje é o aniversário de um ano que estão juntos. Um ano pode ser um período curto para algumas pessoas, mas para eles significa muito.
"Até logo." o jovem beija a boca do amado. Eles sorriram um para o outro, mas antes de eles se separarem, a porta do quarto foi subitamente aberta com um estrondo alto como um raio.
"O que vocês estão fazendo!?"
Intouch abre bem os olhos e os fecha. Ele e seu amado ficaram chocados quando viram quem era a pessoa que estava invadindo.
"Pai!?"
Korn apressadamente empurrou In para se esconder atrás dele. Ele apertou a mandíbula e franziu a testa para o rosto familiar de pé atrás da porta. Os funcionários do pai ficaram de pé e cruzaram os braços, permitindo a entrada do pai de Intouch.
Então, o segredo... Já não era mais um segredo.Dean abriu de repente seus olhos verde-acinzentados, respirando tão rapidamente como se tudo tivesse acabado de acontecer. Ele apressadamente move os olhos para a porta, aliviando-se quando viu que ninguém estava vindo — tudo estava tranquilo. Em seguida, olhou ao redor do quarto. Um teto branco e cortinas azuis escuras familiares... Eu estava sonhando?
"Não faça isso...”
A voz chorando ao lado de seu corpo fez ele sair daqueles pensamentos. O corpo em seus braços estava fracamente tenso. Duas mãos apertam os braços com força.
"Não bata em P’Korn, pai... Não faça isso."
"Pharm! Pharm!", o jovem tenta acordar o Nong chamando seu nome. Ele não se atreve a sacudir seu corpo, porque ele tem medo de o assustar muito mais e isso fazer o sintoma da hiperventilação piorar. "Pharm, você apenas teve um pesadelo, abra seus olhos lentamente, seja um bom garoto."
A voz grave falou na lateral de seu ouvido, fazendo o corpo agitado paralisar-se. Seus cílios estão molhados. Ele pisca antes de abri-los lentamente, e então fita os olhos mais velhos.
"P’Dean?"
"Sou eu." Dean reiterou as palavras para convencê-lo. Pharm levanta os braços para abraçar seu pescoço e enfiar o rosto em seu peito.
"Eu sonhei... Sonhei que… O pai de Intouch vinha e nos via… E ele estava batendo em P’Korn, o pai em seu sonho estava socando e gritando, mas P’Korn se recusa a se retirar. Ele não permite que Intouch seja atingido.”
Dean se inclina e se senta, puxando o Nong para se levantar. Ele ainda abraça o amado em seus braços, sentindo-se indescritivelmente preocupado. Esta é a primeira vez que ele e o Nong sonham com a mesma coisa ao mesmo tempo. Dean lembra que depois que o pai de Intouch descobriu, ambos foram separados um do outro. Korn foi tão severamente espancado que não pôde ir para a escola por uma semana. Ambos foram separados por meses até descobrirem uma maneira de entrarem em contato secretamente e se encontrarem em um restaurante — foi o último encontro deles antes de aqueles dois serem mortos.
"Tudo bem, foi apenas um pesadelo..."
Um pesadelo que deve acabar.
Dean e Pharm descem do quarto quase às sete e meia. Porque hoje é feriado, as atividades começam mais devagar do que o normal. Quando ele vê que na mesa está apenas P’Don sentado enquanto joga no seu celular, Pharm vai para a cozinha para ajudar Del, porque hoje a jovem da casa pretende mostrar sua habilidade de cozinha ao fazer mingau de arroz. Quando o relógio passa para oito, o dono da casa desce do segundo andar ao mesmo tempo que o aroma do cogumelo cartilaginoso os faz ficar com fome.
O menino ajuda sua amiga e as empregadas domésticas a trazerem a tigela de mingau de arroz para a sala de jantar. Ele estancou o passo quando viu que na cabeceira da mesa agora está um rosto desconhecido. Sua alta e grande constituição física deve ser do mesmo tamanho da de P’Dean, com um cabelo preto curto, pele ligeiramente branca. Seu rosto pungente está lendo um jornal na sua mão enquanto bebe seu café.
"Oh, sinceramente, como pode o convidado ter que ajudar a servir a comida?", a mãe bonita estava, naquele momento, com um perfeito coque atrás da cabeça. Ela disse às pressas quando viu o namorado do filho ajudando a trazer a tigela da cozinha.
"Tudo bem, estou apenas ajudando." Pharm rapidamente faz um gesto com a mão. Após colocar a tigela para baixo, ele então se senta ao lado de P’Dean. Fica um pouco assustado quando ouve o jornal sendo dobrado.
O ambiente na mesa de jantar ficou imediatamente silencioso.
O anfitrião, de 50 anos, parou e olhou para o novo membro da casa com interesse. Pharm levanta apressadamente a mão para prestar respeito, o pai de Dean apenas acena e aceita e, depois, começa a tomar seu café da manhã calmamente.
"Coma enquanto ainda está quente.", uma voz rouca e grave soou, seus olhos afiados olham para o filho mais velho que parecia bastante desconfortável, "Assim que terminar de comer, nós conversamos."
A mãe havia dito uma vez que se Dean fosse deixado em casa sozinho com o pai, apenas eles dois, certamente naquele dia ficaria tudo quieto como uma casa abandonada. Don e Del concordaram com sua mãe porque eles já viram isso acontecer uma vez, e eles absolutamente não queriam passar por essa experiência novamente.
Depois que terminaram o café da manhã, a tigela de mingau foi recolhida pelas empregadas domésticas. Esta manhã, a comida estava tão boa que todos eles ficam satisfeitos, fazendo Del sorrir feliz. Normalmente, neste momento, Del sorriria e falaria com os pais sobre qualquer coisa sem parar. Mas, não hoje. A menina olha para Don e eles assentem um para o outro, com a intenção de se desculparem em deixar seu irmão mais velho falar com seus pais. Mas, quando estão prestes a se levantar, o chefe da família fala.
"Sentem-se."
Os dois irmãos se sentam imediatamente.
"Ok, há algo que você quer dizer na frente de todos os membros da família?", desta vez, o pai pergunta ao filho mais velho, que olha de volta para os olhos do pai. Dean olha para sua mãe, que sorri para deixá-lo à vontade.
"Pai, você deve ter ouvido da mãe...", Dean aperta a mão do Nong sob a mesa, "Este é Pharm, o meu namorado."
Pharm comprime os lábios e levanta o rosto para olhar o pai do seu amado. Seu coração estremece ao ver o olhar calmo dele. Os olhos de ônix ainda se concentram neles antes de mover as mãos sobre a mesa.
"Você já pensou sobre isso com cuidado?"
Dean franziu as sobrancelhas e olhou diretamente para os olhos de seu pai. "Eu tenho pensado em tudo cuidadosamente."
"E quanto aos seus pais?", neste momento, a pessoa que foi perguntada está assustada.
"Meu pai já faleceu, mas minha mãe já sabe que eu namoro P’Dean. Ela não se opôs.", o menino tentou responder o mais simples possível e não entrar em colapso. Na verdade, ele agora está tão estressado que chega a transpirar muito.
"Você sabe, certo, que depois disso você ainda vai enfrentar muito mais problemas? Certeza de que você pode lidar com isso?”
Dean e Pharm olham um para o outro antes de virarem a cabeça para a pessoa que perguntava e com uma voz firme responderem "khrab! [sim]".
A teimosia e a atitude intransigente de ambos fazem o pai suspirar. Ele se inclina para trás em sua cadeira para relaxar a si mesmo. Ontem à noite, sua esposa lhe disse que o filho mais velho trouxe seu namorado para casa e que ele era um menino. Ele admitiu que no início ficou chocado tendo até que descansar por um tempo, mas nunca pensou em proibir a relação deles.
Como ele faria isso quando no passado ele também teve a experiência de ser impedido? A dor de ser capturado pela polícia, a separação e as lágrimas de sua amada (agora sua esposa) ainda estavam impressas claramente em sua mente. No final, a mãe de sua amada aceitou, mas as histórias de brigas ocorridas antes de eles serem aceitos não eram facilmente esquecidas. Ele ficou frustrado quando viu seu filho mais velho favorecendo sua avó e ignorando seus pais que lhe deram à luz. Então, quando tinham a oportunidade de falar um com o outro, sempre entravam em conflito.
Ontem, a mãe da esposa ligou para ele. Ela não pediu nada além de que ele abrisse o coração para falar com Dean. Se o filho não falasse, ele devia falar primeiro. Se Dean começasse a falar, ele teria que parar e ouvi-lo. E hoje, ele está seguindo essas palavras.
Dean não falou, então ele teve que começar a conversa. Embora seja frustrante ouvir uma resposta curta com uma voz assustada como se uma flor phikul [1] caísse de sua boca. Mas a resposta foi clara, está claramente mostrando que os dois meninos não estavam apenas brincando. Ele não sabe qual será o futuro, mas da parte dele e de sua esposa...
"Meu marido..." A esposa sentada ao seu lado gentilmente toca as costas da mão dele sorrindo e, em seguida, acena para os dois meninos.
Seu filho, que possuía um rosto indiferente, está se curvando para conversar com o namorado, e seus olhos brilhavam tão gentilmente de uma forma que o pai nunca tinha visto antes. Era tão estranho que o pai levantou as sobrancelhas em surpresa.
São tão afetuosos.
"Amor!", desta vez, a linda esposa acotovela seu marido com força total até que ele se assusta. O dono da casa ainda está em silêncio, franzindo a testa, e inclina-se para trás.
"Se você acha que sua decisão está certa, não venha até mim para lamentar mais tarde."
Dean, Don, Del e Pharm olham para o pai com os olhos descrentes. Eles não imaginavam que ele aceitaria tudo facilmente assim. O dono da casa fica desconfortável quando Don olha para ele. Não estava familiarizado com essa atmosfera bizarra que foi criada. Ele olhou para sua esposa, mas ela apenas soltou uma risada de volta para ele.
Não importa o que seu filho decida. Desde que sua escolha não seja perigosa para ele e seus pais, ele só poderia apoiá-lo para chegar à costa em segurança.
"Seu pai é adorável."
Dean parou sua mão, que nesse instante estava ajudando o Nong a imergir pedaços fatiados de trufas em xarope vermelho e verde. Depois que a cor absorve, ele drena e depois mistura com farinha de tapioca. Suas sobrancelhas escuras franzem, ele não entende o que o Nong estava pensando.
Pharm sorria ligeiramente enquanto toma as castanhas e mergulha em água fervente. Ele secretamente ria baixinho enquanto pensava no que tinha acontecido há duas horas. Quando o pai de P’Dean aceitara, ele pegara a mão de seu amado para prestarem respeito a ele juntos. No começo, P’Dean pareceu estar relutante, mas ele acompanhou ainda assim. O pai parece nunca ter visto esse tipo de coisa antes, porque Pharm secretamente viu rugas em seu rosto como se ele não acreditasse. Ele tem certeza de que P’Dean e o pai são realmente semelhantes!
Duro por fora, mas macio por dentro, feroz, mas realmente bondoso, gosta de fazer um rosto impassível, mas é realmente tempestuoso por dentro.
"Onde está a parte dele que é adorável?", Dean não consegue esperar pela explicação, então ele pergunta. Depois que ele terminou de misturar as trufas na farinha de tapioca, peneirou para retirar o excesso da farinha e depois enviou para o Nong, que as derrama em água quente.
O menino levanta o rosto e sorri. "Adorável, porque ele é exatamente igual a P’Dean.", a resposta vem com um sorriso no rosto.
O garoto mais velho ficou chocado por um instante. Desde que nasceu, nunca foi visto como fofo por ninguém antes. Ele ri como se soubesse a razão, Nong é o primeiro a dizer isso a ele, então ele belisca as bochechas do amado até o Nong gritar.
"Nós estamos na sua casa, P’Dean." Pharm faz beicinho enquanto sussurra. "Seus pais estão na sala.", para lembrar ao mais velho, que por sua vez lhe dá um beijo na boca. Ele reclamou, frustrado. Suas mãos, então, retiram as trufas ferventes e as secam, após isso, mergulham-nas em água fria novamente. Agora, as trufas coloridas se transformaram em um lindo rubi vermelho e verde fresco.
O aroma de leite de coco e velas perfumadas misturou-se com xarope e o cheiro de folhas de pandan. Pharm colocou-as no copo, uma a uma, e depois colocou gelo triturado, decorado com jaca e coco jovem, e colocou leite de coco como cobertura.
"Podem pegar e servir.", o jovem se vira para dizer às empregadas que tinham sido chamadas para ajudar a organizar os copos de sobremesa em uma bandeja. No começo, Pharm não tinha pensado em fazer uma sobremesa, mas ele ficou frustrado quando deu uma rápida olhada em um saco cheio de cocos. Então, ele não pode deixar de colocar as mãos para fazer sobremesas para os pais de P’Dean experimentarem.
Especialmente para Alin que, ainda quando era pequena, viu uma xícara de rubi e disse que era bonito como uma pedra preciosa. Tão bonita até que ela não se atreveu a comer, ela parecia tão perturbada quando ela foi forçada a comer e não aceitou quando ele a alimentava.
"É saboroso?", quando apenas duas pessoas sobraram na cozinha, o menino travesso pega a sobremesa e alimenta o mais velho como sempre faz toda vez depois de cozinhar.
A sobremesa crocante, o aroma de pandan misturado com o cheiro de leite de coco, e gelo frio. O sabor é leve, não muito doce. Uma vez que volta a seus sentidos, ele já terminou a xícara inteira.
"Esta manhã, minha mãe me mandou uma mensagem." disse Pharm enquanto alimentava a última colher da sobremesa para seu amado sem ter comido nenhum pouco ainda dela. "Neste domingo, meu primo me levará para conhecer meu tio. Se não houver nenhum contratempo, ele vai poder me levar para ver meu avô logo depois disso.”
Dean pega o copo vazio e o leva para o balcão. Ele olha para aqueles olhos trêmulos.
"Você quer que eu o acompanhe?"
O menino abaixou os olhos por um momento e, em seguida, assente.
"Está tudo bem." Sua boca disse isso, mas a mão está apertando a camisa do amado tão firmemente que ele pode senti-la tremer.
Preocupado. Por que ele tem que se sentir tão preocupado assim?
Os olhos verde-cinzentos olham para o amado que está de pé, e, subitamente, os braços do Nong se abrem e o abraçam. Dean abraça sua cabeça, coloca-a em seu peito e gentilmente a acaricia.
"Esta sexta-feira é feriado... Eu posso dormir com você?", ele sussurrou em seu ouvido, que logo ficou vermelho. Dean sabe que muitas vezes o Nong fica tímido quando ouve um sussurro como este.
Pharm assente, ele gosta de fazer isso com P’Dean também. Apenas estar junto, passando um tempo, dormir lado a lado já o faz feliz ao ponto de fazê-lo esquecer tudo. E será ótimo se ele conseguir passar um tempo com P’Dean antes de se encontrar com um parente que ele nunca tinha conhecido antes.
Dean estalou sua língua. Ele se curva até se aproximar das têmporas de seu amado e pronto para falar lentamente… E bem claro.
"Desta vez, eu não vou apenas dormir com você."
"Hein?", ele levanta o rosto e abre bem os olhos.
No início, Pharm ainda não conseguiu processar. Dean apenas olhou para o Nong e deu-lhe tempo para entender sua sentença. Então, a cor vermelha gradualmente se espalhou para o pescoço e as orelhas. Um gesto tão desconcertado, involuntário e adorável que o indivíduo malicioso precisa se curvar para beijar sua testa.
"Vou lhe dar uma semana para você se preparar mentalmente.", ele disse enquanto beijava as duas bochechas vermelhas, "Estive esperando por muito tempo, eu não vou esperar mais." ele terminou suas palavras plantando um beijo nos lábios finos. Dean soltou o abraço e gentilmente acariciou sua cabeça. Ele deu um sorriso de canto e depois pediu licença para ver os pais na sala de estar. Havia apenas aquele menino paralisado de olhos arregalados sozinho na cozinha.
Uma semana?
Não vai apenas dormir comigo?
P’Dean
P’Dean
P’Deannnnnnnnnnn!!!
Notas:
"Por que está chorando?"
Pharm assustou-se, quase se afogando. Mas os braços fortes são capazes de segurá-lo antes que ele esteja sufocando na água. O garoto arregala os olhos e abre a boca.
"Pi!?" Agora, P’Dean havia entrado no banheiro sem que ele percebesse e veio livremente.
Por que você não está vestindo exatamente nada?
"Eu quero tomar um banho também." o maior responde como se ele soubesse o que está se passando na mente do menor, mesmo que ele não pergunte. Ele desceu para a banheira e sentou-se atrás do garoto mais novo.
O menor ficou vermelho e culpou a água porque estava muito quente, fazendo com que ele sinta uma ardência por todo o corpo, especialmente nas suas costas que estão presas ao peito largo do maior, apertado e quente até que ele quase derretesse.
Ele senta-se rígido, fazendo Dean rir. Ele pega a água e esfrega o braço do Nong. As pernas longas ao lado das suas sob a água estão se tocando e fazendo ele tremer.
"Relaxe um pouco." Dean disse enquanto move a mão para tocar as costas do Nong e massagear o pescoço. "Você não quer ficar sozinho, não é?" ele se curva na parte da nuca.
"Hummm..." Pharm geme baixinho e não se atreveu a se virar para fazer contato visual com a pessoa que aproveita a oportunidade. De repente, ele esqueceu de todo o seu pensamento anterior, até mesmo suas lágrimas haviam parado de repente também como uma torneira desligada. Porque agora, a situação é mais perigosa, os olhos vermelhos machucados olham para suas próprias pernas que estão sobre as pernas de P’Dean. Ele inveja aqueles músculos fortes e não sabe o porquê.
Suas pernas...
Os olhos impertinentes começam a procurar por algo. Pharm olhou de relance para as coxas que estavam perto dos quadris. Queria ver a tatuagem claramente, mas tudo estava sob a água, então ele não pode ver nada.
Dean se inclina para trás na borda da banheira. Ele gosta de ver o Nong em seu colo olhando para a esquerda e para a direita. Como se estivesse procurando algo, mas não ousando se mover, ele é hesitante.
"Se você continuar se movendo assim, não poderei garantir sua segurança." O rapaz mais velho dá um aviso e fez Pharm parar de repente.
O braço forte pega a cintura do Nong e depois puxa-o firmemente na banheira. Mesmo que ele não tenha visto seu rosto, a pele vermelha que está espalhada até a orelha diz-lhe que o menino em seus braços está envergonhado.
"P’Dean, seu mentiroso!" lamenta ele e com ambas as mãos tenta libertar-se dos braços do mais velho.
"Tão teimoso." Dean usou um tom feroz, mas parece que o Nong não tinha medo dele nem um pouco. Com o tempo, ele começou a perceber quando Dean estava realmente zangado ou apenas fingindo.
Pharm se vira para sorrir quando percebe que não podia escapar do garoto mais velho. Ele desiste de lutar e permite debruçar-se sobre aquele peitoral largo.
"Seu pai é severo?" ele pergunta enquanto tocava as mãos maiores, tentando ajustá-las uma acima da outra para comparar os tamanhos e, em seguida, torce sua boca.
"Eu não sei." o jovem responde honestamente. Ele colocou o queixo no ombro do Nong, e o menino mais novo deixou o amado continuar. “Eu raramente falo com meu pai, por causa do problema com a vovó. Então, conversar bem com ele parece bastante difícil.”
O garoto parou e pensou por um momento. Seus olhos miram o pé descalço e seus dedos.
"Seu pai talvez não seja muito bom com as palavras igual a você, P’Dean." mesmo que ele nunca tivesse conhecido o pai de seu namorado, ele acredita que P’Anh e Alin escolheriam a melhor pessoa. "Já tentou falar com ele gentilmente?"
"Quer lavar o cabelo?" a pessoa que fez a pergunta tenta mudar de assunto. Ele alcançou o xampu com a mão e, em seguida, esfregou na cabeça do Nong sem esperar por uma resposta.
"P’Dean, você é tão teimoso." Pharm reclama e fecha os olhos quando a espuma começa a cobrir sua cabeça. "Vocês devem, com certeza, ser ambos teimosos, tanto pai como filho."
"Não é verdade." a mão grande se movimenta para agarrar a cabeça do Nong e esfregá-la. O garoto menor frustrado bateu seu braço.
"Afff pare com isso, P’Dean." o Nong puxa o braço do seu namorado. Ele para de se mover e se vira, agora seu rosto está de frente para o seu amado. A situação agora se torna ele no colo do garoto mais velho na água. "Eu vou esfregar você também." Aquele que não gosta de desistir mesmo estando com a cara vermelha não se atreve a olhar para baixo, mas estica sua mão para pegar o xampu e, desta vez, ele consegue esfregá-lo pela cabeça de seu amado. Logo tudo se transformou em uma guerra de xampu.
As risadas logo foram ouvidas por todo o banheiro. Duas pessoas se revezam para lavar os cabelos e se movem para dar beijos ao longo do rosto... pálpebras, ponta do nariz, bochechas e lábios.
"Não importa qual vai ser a resposta do meu pai." O rosto forte se prende ao peitoral branco e úmido. Seus belos olhos fechados completamente e desfrutando do Nong lavando sua cabeça para tirar o shampoo.
"Nós nunca vamos terminar...”
Pharm assentiu com a cabeça, concordando suavemente em um sussurro. Ele esfrega os dedos no cabelo, lavando o shampoo completamente. A água quente do chuveiro limpa tudo, até mesmo as lágrimas dos seus olhos.
Sim, nunca vamos terminar...
Quando sai do banheiro, ele troca de roupa e veste o pijama do amado. Mangas e calças longas que precisam ser dobradas. Ver isso o deixa irritado, mas não havia como evitar já que seus corpos tinham tamanhos diferentes, porque o garoto mais novo não é mais alto. Pharm estava deitado na cama macia. O cheiro familiar de P’Dean é como um bom sonífero. Assim que ele prendeu a cabeça ao travesseiro, os olhos se fecharam imediatamente.
"Chore até cansar", a pessoa que segue atrás dele murmura para si mesmo. Seu corpo se sente confortável depois de tomar um banho quente e relaxante. Ele foi apagar a luz do quarto e seguiu para a cama, deitando-se ao lado dele.
Ultimamente, eles vêm dormindo muitas vezes juntos. Os espasmos iniciais de Pharm também haviam desaparecido. Pharm talvez esteja tímido, mas agora ele não precisa ser forçado novamente. Dean já o havia provocado, então ele abre os braços e espera para que Pharm se vire e o abrace docilmente. A grande mão acaricia a parte de trás da pessoa que está em seu abraço por um tempo. A respiração do garoto está mais relaxada, indicando que ele havia adormecido completamente. Os lábios do jovem estão sorrindo, beijando a testa e apertando seu abraço. Ele franziu a testa um pouco quando ouviu um carro entrando no pátio seguido por pessoas falando alto do lado de fora antes de tudo cair em silêncio novamente.
Meu pai já voltou...
Pi, você já tentou falar com ele gentilmente?
Dean pensou por um tempo... Ele e seu pai já tentaram conversar amigavelmente ou não?
(****)
"Amo você, P’Korn." o menino travesso disse enquanto lançava para ele olhos brilhantes. Seu rosto está molhado de suor, com bochechas vermelhas, e assim por diante. Korn não aguentou e plantou beijos em seu rosto.
"Já é tão tarde." disse Korn enquanto olhava para o relógio de cabeceira. Ele se empurrou para fora e virou-se para pegar sua camisa para usar.
Eles estão agora no dormitório de Intouch. Ficaram juntos desde quando o céu ainda estava claro até agora, que ele está completamente escuro. Korn pega a camisa do amado e entrega para ele. Eles sabem que não podem ficar juntos por muito tempo, mas hoje é o aniversário de um ano que estão juntos. Um ano pode ser um período curto para algumas pessoas, mas para eles significa muito.
"Até logo." o jovem beija a boca do amado. Eles sorriram um para o outro, mas antes de eles se separarem, a porta do quarto foi subitamente aberta com um estrondo alto como um raio.
"O que vocês estão fazendo!?"
Intouch abre bem os olhos e os fecha. Ele e seu amado ficaram chocados quando viram quem era a pessoa que estava invadindo.
"Pai!?"
Korn apressadamente empurrou In para se esconder atrás dele. Ele apertou a mandíbula e franziu a testa para o rosto familiar de pé atrás da porta. Os funcionários do pai ficaram de pé e cruzaram os braços, permitindo a entrada do pai de Intouch.
Então, o segredo... Já não era mais um segredo.
(****)
"Não faça isso...”
A voz chorando ao lado de seu corpo fez ele sair daqueles pensamentos. O corpo em seus braços estava fracamente tenso. Duas mãos apertam os braços com força.
"Não bata em P’Korn, pai... Não faça isso."
"Pharm! Pharm!", o jovem tenta acordar o Nong chamando seu nome. Ele não se atreve a sacudir seu corpo, porque ele tem medo de o assustar muito mais e isso fazer o sintoma da hiperventilação piorar. "Pharm, você apenas teve um pesadelo, abra seus olhos lentamente, seja um bom garoto."
A voz grave falou na lateral de seu ouvido, fazendo o corpo agitado paralisar-se. Seus cílios estão molhados. Ele pisca antes de abri-los lentamente, e então fita os olhos mais velhos.
"P’Dean?"
"Sou eu." Dean reiterou as palavras para convencê-lo. Pharm levanta os braços para abraçar seu pescoço e enfiar o rosto em seu peito.
"Eu sonhei... Sonhei que… O pai de Intouch vinha e nos via… E ele estava batendo em P’Korn, o pai em seu sonho estava socando e gritando, mas P’Korn se recusa a se retirar. Ele não permite que Intouch seja atingido.”
Dean se inclina e se senta, puxando o Nong para se levantar. Ele ainda abraça o amado em seus braços, sentindo-se indescritivelmente preocupado. Esta é a primeira vez que ele e o Nong sonham com a mesma coisa ao mesmo tempo. Dean lembra que depois que o pai de Intouch descobriu, ambos foram separados um do outro. Korn foi tão severamente espancado que não pôde ir para a escola por uma semana. Ambos foram separados por meses até descobrirem uma maneira de entrarem em contato secretamente e se encontrarem em um restaurante — foi o último encontro deles antes de aqueles dois serem mortos.
"Tudo bem, foi apenas um pesadelo..."
Um pesadelo que deve acabar.
Dean e Pharm descem do quarto quase às sete e meia. Porque hoje é feriado, as atividades começam mais devagar do que o normal. Quando ele vê que na mesa está apenas P’Don sentado enquanto joga no seu celular, Pharm vai para a cozinha para ajudar Del, porque hoje a jovem da casa pretende mostrar sua habilidade de cozinha ao fazer mingau de arroz. Quando o relógio passa para oito, o dono da casa desce do segundo andar ao mesmo tempo que o aroma do cogumelo cartilaginoso os faz ficar com fome.
O menino ajuda sua amiga e as empregadas domésticas a trazerem a tigela de mingau de arroz para a sala de jantar. Ele estancou o passo quando viu que na cabeceira da mesa agora está um rosto desconhecido. Sua alta e grande constituição física deve ser do mesmo tamanho da de P’Dean, com um cabelo preto curto, pele ligeiramente branca. Seu rosto pungente está lendo um jornal na sua mão enquanto bebe seu café.
"Oh, sinceramente, como pode o convidado ter que ajudar a servir a comida?", a mãe bonita estava, naquele momento, com um perfeito coque atrás da cabeça. Ela disse às pressas quando viu o namorado do filho ajudando a trazer a tigela da cozinha.
"Tudo bem, estou apenas ajudando." Pharm rapidamente faz um gesto com a mão. Após colocar a tigela para baixo, ele então se senta ao lado de P’Dean. Fica um pouco assustado quando ouve o jornal sendo dobrado.
O ambiente na mesa de jantar ficou imediatamente silencioso.
O anfitrião, de 50 anos, parou e olhou para o novo membro da casa com interesse. Pharm levanta apressadamente a mão para prestar respeito, o pai de Dean apenas acena e aceita e, depois, começa a tomar seu café da manhã calmamente.
"Coma enquanto ainda está quente.", uma voz rouca e grave soou, seus olhos afiados olham para o filho mais velho que parecia bastante desconfortável, "Assim que terminar de comer, nós conversamos."
(****)
O café da manhã de hoje ainda está quieto como sempre. O segundo filho e a filha mais nova tentaram dar uma olhada em seu pai e seu irmão relutantemente. Por outro lado, a mãe continua sorrindo enquanto serve a comida para todos. Às vezes há conversa fiada e risadas para o marido de bom humor. Era uma visão com a qual ambos estavam familiarizados. Sua mãe é como uma luz na casa que sempre cria sorriso e riso, diferindo completamente do pai. Felizmente, Don e Del estão herdando esta parte do gene de sua mãe. Mas Dean é surpreendentemente parecido com seu pai, calmo e severo.
A mãe havia dito uma vez que se Dean fosse deixado em casa sozinho com o pai, apenas eles dois, certamente naquele dia ficaria tudo quieto como uma casa abandonada. Don e Del concordaram com sua mãe porque eles já viram isso acontecer uma vez, e eles absolutamente não queriam passar por essa experiência novamente.
Depois que terminaram o café da manhã, a tigela de mingau foi recolhida pelas empregadas domésticas. Esta manhã, a comida estava tão boa que todos eles ficam satisfeitos, fazendo Del sorrir feliz. Normalmente, neste momento, Del sorriria e falaria com os pais sobre qualquer coisa sem parar. Mas, não hoje. A menina olha para Don e eles assentem um para o outro, com a intenção de se desculparem em deixar seu irmão mais velho falar com seus pais. Mas, quando estão prestes a se levantar, o chefe da família fala.
"Sentem-se."
Os dois irmãos se sentam imediatamente.
"Ok, há algo que você quer dizer na frente de todos os membros da família?", desta vez, o pai pergunta ao filho mais velho, que olha de volta para os olhos do pai. Dean olha para sua mãe, que sorri para deixá-lo à vontade.
"Pai, você deve ter ouvido da mãe...", Dean aperta a mão do Nong sob a mesa, "Este é Pharm, o meu namorado."
Pharm comprime os lábios e levanta o rosto para olhar o pai do seu amado. Seu coração estremece ao ver o olhar calmo dele. Os olhos de ônix ainda se concentram neles antes de mover as mãos sobre a mesa.
"Você já pensou sobre isso com cuidado?"
Dean franziu as sobrancelhas e olhou diretamente para os olhos de seu pai. "Eu tenho pensado em tudo cuidadosamente."
"E quanto aos seus pais?", neste momento, a pessoa que foi perguntada está assustada.
"Meu pai já faleceu, mas minha mãe já sabe que eu namoro P’Dean. Ela não se opôs.", o menino tentou responder o mais simples possível e não entrar em colapso. Na verdade, ele agora está tão estressado que chega a transpirar muito.
"Você sabe, certo, que depois disso você ainda vai enfrentar muito mais problemas? Certeza de que você pode lidar com isso?”
Dean e Pharm olham um para o outro antes de virarem a cabeça para a pessoa que perguntava e com uma voz firme responderem "khrab! [sim]".
A teimosia e a atitude intransigente de ambos fazem o pai suspirar. Ele se inclina para trás em sua cadeira para relaxar a si mesmo. Ontem à noite, sua esposa lhe disse que o filho mais velho trouxe seu namorado para casa e que ele era um menino. Ele admitiu que no início ficou chocado tendo até que descansar por um tempo, mas nunca pensou em proibir a relação deles.
Como ele faria isso quando no passado ele também teve a experiência de ser impedido? A dor de ser capturado pela polícia, a separação e as lágrimas de sua amada (agora sua esposa) ainda estavam impressas claramente em sua mente. No final, a mãe de sua amada aceitou, mas as histórias de brigas ocorridas antes de eles serem aceitos não eram facilmente esquecidas. Ele ficou frustrado quando viu seu filho mais velho favorecendo sua avó e ignorando seus pais que lhe deram à luz. Então, quando tinham a oportunidade de falar um com o outro, sempre entravam em conflito.
Ontem, a mãe da esposa ligou para ele. Ela não pediu nada além de que ele abrisse o coração para falar com Dean. Se o filho não falasse, ele devia falar primeiro. Se Dean começasse a falar, ele teria que parar e ouvi-lo. E hoje, ele está seguindo essas palavras.
Dean não falou, então ele teve que começar a conversa. Embora seja frustrante ouvir uma resposta curta com uma voz assustada como se uma flor phikul [1] caísse de sua boca. Mas a resposta foi clara, está claramente mostrando que os dois meninos não estavam apenas brincando. Ele não sabe qual será o futuro, mas da parte dele e de sua esposa...
"Meu marido..." A esposa sentada ao seu lado gentilmente toca as costas da mão dele sorrindo e, em seguida, acena para os dois meninos.
Seu filho, que possuía um rosto indiferente, está se curvando para conversar com o namorado, e seus olhos brilhavam tão gentilmente de uma forma que o pai nunca tinha visto antes. Era tão estranho que o pai levantou as sobrancelhas em surpresa.
São tão afetuosos.
"Amor!", desta vez, a linda esposa acotovela seu marido com força total até que ele se assusta. O dono da casa ainda está em silêncio, franzindo a testa, e inclina-se para trás.
"Se você acha que sua decisão está certa, não venha até mim para lamentar mais tarde."
Dean, Don, Del e Pharm olham para o pai com os olhos descrentes. Eles não imaginavam que ele aceitaria tudo facilmente assim. O dono da casa fica desconfortável quando Don olha para ele. Não estava familiarizado com essa atmosfera bizarra que foi criada. Ele olhou para sua esposa, mas ela apenas soltou uma risada de volta para ele.
Não importa o que seu filho decida. Desde que sua escolha não seja perigosa para ele e seus pais, ele só poderia apoiá-lo para chegar à costa em segurança.
"Seu pai é adorável."
Dean parou sua mão, que nesse instante estava ajudando o Nong a imergir pedaços fatiados de trufas em xarope vermelho e verde. Depois que a cor absorve, ele drena e depois mistura com farinha de tapioca. Suas sobrancelhas escuras franzem, ele não entende o que o Nong estava pensando.
Pharm sorria ligeiramente enquanto toma as castanhas e mergulha em água fervente. Ele secretamente ria baixinho enquanto pensava no que tinha acontecido há duas horas. Quando o pai de P’Dean aceitara, ele pegara a mão de seu amado para prestarem respeito a ele juntos. No começo, P’Dean pareceu estar relutante, mas ele acompanhou ainda assim. O pai parece nunca ter visto esse tipo de coisa antes, porque Pharm secretamente viu rugas em seu rosto como se ele não acreditasse. Ele tem certeza de que P’Dean e o pai são realmente semelhantes!
Duro por fora, mas macio por dentro, feroz, mas realmente bondoso, gosta de fazer um rosto impassível, mas é realmente tempestuoso por dentro.
"Onde está a parte dele que é adorável?", Dean não consegue esperar pela explicação, então ele pergunta. Depois que ele terminou de misturar as trufas na farinha de tapioca, peneirou para retirar o excesso da farinha e depois enviou para o Nong, que as derrama em água quente.
O menino levanta o rosto e sorri. "Adorável, porque ele é exatamente igual a P’Dean.", a resposta vem com um sorriso no rosto.
O garoto mais velho ficou chocado por um instante. Desde que nasceu, nunca foi visto como fofo por ninguém antes. Ele ri como se soubesse a razão, Nong é o primeiro a dizer isso a ele, então ele belisca as bochechas do amado até o Nong gritar.
"Nós estamos na sua casa, P’Dean." Pharm faz beicinho enquanto sussurra. "Seus pais estão na sala.", para lembrar ao mais velho, que por sua vez lhe dá um beijo na boca. Ele reclamou, frustrado. Suas mãos, então, retiram as trufas ferventes e as secam, após isso, mergulham-nas em água fria novamente. Agora, as trufas coloridas se transformaram em um lindo rubi vermelho e verde fresco.
O aroma de leite de coco e velas perfumadas misturou-se com xarope e o cheiro de folhas de pandan. Pharm colocou-as no copo, uma a uma, e depois colocou gelo triturado, decorado com jaca e coco jovem, e colocou leite de coco como cobertura.
"Podem pegar e servir.", o jovem se vira para dizer às empregadas que tinham sido chamadas para ajudar a organizar os copos de sobremesa em uma bandeja. No começo, Pharm não tinha pensado em fazer uma sobremesa, mas ele ficou frustrado quando deu uma rápida olhada em um saco cheio de cocos. Então, ele não pode deixar de colocar as mãos para fazer sobremesas para os pais de P’Dean experimentarem.
Especialmente para Alin que, ainda quando era pequena, viu uma xícara de rubi e disse que era bonito como uma pedra preciosa. Tão bonita até que ela não se atreveu a comer, ela parecia tão perturbada quando ela foi forçada a comer e não aceitou quando ele a alimentava.
"É saboroso?", quando apenas duas pessoas sobraram na cozinha, o menino travesso pega a sobremesa e alimenta o mais velho como sempre faz toda vez depois de cozinhar.
A sobremesa crocante, o aroma de pandan misturado com o cheiro de leite de coco, e gelo frio. O sabor é leve, não muito doce. Uma vez que volta a seus sentidos, ele já terminou a xícara inteira.
"Esta manhã, minha mãe me mandou uma mensagem." disse Pharm enquanto alimentava a última colher da sobremesa para seu amado sem ter comido nenhum pouco ainda dela. "Neste domingo, meu primo me levará para conhecer meu tio. Se não houver nenhum contratempo, ele vai poder me levar para ver meu avô logo depois disso.”
Dean pega o copo vazio e o leva para o balcão. Ele olha para aqueles olhos trêmulos.
"Você quer que eu o acompanhe?"
O menino abaixou os olhos por um momento e, em seguida, assente.
"Está tudo bem." Sua boca disse isso, mas a mão está apertando a camisa do amado tão firmemente que ele pode senti-la tremer.
Preocupado. Por que ele tem que se sentir tão preocupado assim?
Os olhos verde-cinzentos olham para o amado que está de pé, e, subitamente, os braços do Nong se abrem e o abraçam. Dean abraça sua cabeça, coloca-a em seu peito e gentilmente a acaricia.
"Esta sexta-feira é feriado... Eu posso dormir com você?", ele sussurrou em seu ouvido, que logo ficou vermelho. Dean sabe que muitas vezes o Nong fica tímido quando ouve um sussurro como este.
Pharm assente, ele gosta de fazer isso com P’Dean também. Apenas estar junto, passando um tempo, dormir lado a lado já o faz feliz ao ponto de fazê-lo esquecer tudo. E será ótimo se ele conseguir passar um tempo com P’Dean antes de se encontrar com um parente que ele nunca tinha conhecido antes.
Dean estalou sua língua. Ele se curva até se aproximar das têmporas de seu amado e pronto para falar lentamente… E bem claro.
"Desta vez, eu não vou apenas dormir com você."
"Hein?", ele levanta o rosto e abre bem os olhos.
No início, Pharm ainda não conseguiu processar. Dean apenas olhou para o Nong e deu-lhe tempo para entender sua sentença. Então, a cor vermelha gradualmente se espalhou para o pescoço e as orelhas. Um gesto tão desconcertado, involuntário e adorável que o indivíduo malicioso precisa se curvar para beijar sua testa.
"Vou lhe dar uma semana para você se preparar mentalmente.", ele disse enquanto beijava as duas bochechas vermelhas, "Estive esperando por muito tempo, eu não vou esperar mais." ele terminou suas palavras plantando um beijo nos lábios finos. Dean soltou o abraço e gentilmente acariciou sua cabeça. Ele deu um sorriso de canto e depois pediu licença para ver os pais na sala de estar. Havia apenas aquele menino paralisado de olhos arregalados sozinho na cozinha.
Uma semana?
Não vai apenas dormir comigo?
P’Dean
P’Dean
P’Deannnnnnnnnnn!!!
(****)
[1] Flor phikul (phikun) é famosa por ter um sabor adstringente, o que também significa forte ou desagradável. Então, em tailandês, o que seu pai quer dizer: "como se a flor phikul caísse de sua boca" significa: "disse com dificuldade como se sua garganta estivesse doendo".
Nenhum comentário:
Postar um comentário