Tradução: Sam
Revisão: Bianca Pavoni
Controle de qualidade e revisão final: Nessa
- Equipe KhunPandex Traduções.
Capitulo 17 – Apenas Trechos.
[Trecho 1]
Quando Saifah terminou de tomar o remédio, eu o apressei a ir para cama.
“Quando eu terminar de lavar a louça, vou para casa”.
“Você poderia não ir ainda?” Perguntou Saifah com uma expressão suplicante.
“Por quê?”
“Eu quero que você fique, apenas no caso de minha febre piorar e não haver ninguém por perto”.
“Você é realmente tão fraco assim, hein?” Eu me viro, perguntando para a pessoa que está deitada na cama.
“Bem, se acontecer de eu morrer neste quarto, o que fazer então?”
“Alguém como você, não tem como morrer em um quarto como esse”. Eu balancei minha cabeça.
“Vou ficar com você até a noite, então. Se sua febre continuar a subir, acho que a culpa é toda minha, por deixá-lo ficar na chuva ontem”.
“Eu estou disposto a fazer isso”.
“Mesmo se você estiver disposto a fazer isso, você não deve agir como um herói dessa forma. É sorte que um raio não caiu. Da próxima vez, não faça algo como isso, Saifah”.
“Eu também não quero fazer isso…”, Saifah responde pesadamente. “Mas a pulseira é importante para mim. Mesmo quando você não veja dessa forma”.
“Como você pode saber se estou vendo as coisas dessa maneira?”
Murmuro baixinho, não queria que Saifah ouvisse claramente o que eu disse, porque o fato é que a pulseira que ele fez é na verdade muito importante para mim também.
Só que naquela hora, acho que a vida vale muito mais do que a pulseira.
Não devemos arriscar nossas vidas no meio de chuva forte com raios como aqueles.
“Você é um tolo”.
A pulseira pode ser refeita a qualquer momento, mas na vida, há apenas um Saifah.
“Bem, pode ser mesmo”.
“Você deve se apressar para dormir e relaxar”. Eu rapidamente o deixei deitar na cama antes de me afastar, desligando toda a luz do quarto.
A tigela de mingau foi levada para lavar, junto com as outras tigelas. Eu faço tudo silenciosamente e me aproximo do paciente.
Levo uma mão para tocar sua testa, medindo a febre, agora deitando na cama novamente.
“Você já tomou o remédio, mas por que ainda está quente?”
Depois de reclamar, corro para pegar uma toalha pequena e uma bacia com água, querendo limpar o corpo de Saifah.
Limpo seu corpo repetidamente, sentado ali e observando-o até sentir que sua febre diminuiu ligeiramente. Pego o telefone, verificando a hora.
No final, quando estou bastante confiante de que a temperatura corporal de Saifah está boa, fico de pé em silêncio e me preparo para voltar para casa.
“Zon”.
O dono do quarto me chama enquanto me segura pela mão.
“O quê?” Eu me viro, respondendo a ele com um sorriso enorme.
“Você pode ficar? Esta noite, vamos apenas dormir aqui”.
Eu fico em silêncio, não aceitando nada que o paciente pede até Ai'Saifah apertar os lábios com força. Sua expressão anterior, cheia de esperança, agora se torna sombria até que me sinto culpado.
“Você não pode?” Ele me pergunta novamente.
“Eu posso”. Eu sorrio e agito a cabeça do paciente. “Eu gostaria de trocar meu uniforme por um tempo. Usar o uniforme da escola assim é desconfortável”.
“Ok”. Saifah acena com a cabeça e finalmente decide me deixar ir, permitindo que eu mude de roupa.
Seus olhos não me deixam nem por um segundo, enquanto ele olhava para cada uma das minhas ações, como se estivesse com medo de que eu mentisse. Quando eu termino de trocar de roupa, ele finalmente soltou um suspiro de alívio.
E caramba, eu realmente não consigo me controlar por não rir desse lado dele. Quando eu vejo, também sinto que é meio adorável. Eu nunca pensei que Saifah fosse possuir um lado assim também.
Eu me movo para deitar ao lado dele. Uma das minhas mãos pousou em sua bochecha, deixando meu polegar acariciá-la suavemente, como se eu estivesse tentando acalmar a pessoa diante de mim, a estar dormindo.
“Zon”.
“O quê?”
“A coisa que mencionei ontem, a coisa sobre ficar... ao seu lado como um amigo, como antes... você vai me deixar, certo?”
“...”
“Eu não sei se o que eu perguntei é demais, mas eu…”
“Você pode. Você já pode ficar”.
“Obrigado”.
“Hmm. Você deveria dormir Saifah. Boa noite”.
“Você também”.
♫ É por causa do amor, certo? ♫
[Trecho 2]
Os fortes raios da manhã que se infiltram pela porta me acordam, bem como a porta do banheiro sendo fechada, um som alto o suficiente para fazer o meu eu sonolento a acordar, sentado.
Uma visão de Saifah saindo do banheiro pode ser vista, e ele parece mais brilhante do que ontem.
“Já está se sentindo bem? Por que está tomando banho assim?”
Não estou repreendendo ele, estou apenas confuso. Ele realmente já se recuperou, já que tomou banho e até lavou o cabelo.
“Sim, estou me sentindo melhor”.
“Bem, isso é bom então”. Eu levanto minhas mãos e esfrego meus olhos antes de me esticar para frente e para trás.
“Se você quiser continuar dormindo, você pode, Zon. São apenas nove da manhã agora”.
“Tudo bem. Tenho aulas à tarde. Preciso me apressar para trocar de roupa. Ontem quando adormeci, esqueci”.
“Você pode simplesmente usar o meu. Não há necessidade de você andar de um lado para o outro”.
“É melhor não. Você é muito maior do que eu. Se eu usar o seu, pode parecer hilário. Mais tarde, Ai'Jia vai tirar sarro de mim de novo”.
“Se for esse o caso, então você pode simplesmente usar seu uniforme anterior. Passe a ferro um pouco. Ninguém notaria de qualquer maneira. Mais tarde, ajudarei a passar”.
“Está tudo bem. Acho que quero ir para casa. Caso eu tenha preguiça de ir às aulas, vou apenas descansar e dormir em casa”.
Eu respondo Saifah e fico de pé.
“Então, primeiro vou tomar um banho”.
“Tudo bem”. Saifah acena com a cabeça e não continua a implorar. Ele se afasta para pegar outro conjunto de roupas, dando-me antes que ele se apronte.
Tomei banho não mais do que dez minutos antes de sair, testemunhando Saifah puxando o zíper da bolsa do violão.
Talvez agora ele esteja verificando a corda do violão que ajustou para mim, se está tudo bem ou não.
“Então, você ajustou a corda e está pronta para ser dada a mim, certo?”
“Sim”. Ele olha para mim, respondendo.
“Obrigado”.
“Está tudo bem. Enfim, quando você voltar para casa, tente tocar e veja, se ainda estiver apertado, pode me dizer. Vou consertar de novo”.
“Tenho preguiça de carregá-lo no ombro. Se tiver que ser redefinido novamente, você pode simplesmente consertá-lo na minha casa, certo?” Eu levanto minhas sobrancelhas para a pessoa que está sentada na cama.
Ele sorri em resposta, se levantando e gesticulando para a bolsa do violão em minha direção.
“Eu quero. Se eu estiver livre, sempre posso ir lá”.
“Estou apenas brincando, Saifah”.
“Se for verdade, também está bem. Estou bem porque somos amigos de qualquer maneira”.
Não sei por que quando ouço Saifah dizer que somos amigos, sinto como se fosse uma dor aguda. E também não sei porque antes, o sorriso largo ao falar e brincar com ele, vira um sorriso que permanece e faz parecer que meu rosto está entorpecido.
“Obrigado. É melhor eu voltar”. Depois de dizer minhas palavras, sigo para a porta com Saifah me seguindo, insistindo em me dar um sorriso.
Sua aparência pode parecer muito melhor, mas seus lábios ainda parecem pálidos.
“Descanse bastante, para que a febre não volte”.
Saifah acena com a cabeça, ainda olhando para mim com uma espécie de olhar significativo. Não tenho certeza do que dizer para ele, além de dar um tapinha no ombro do dono do quarto antes de caminhar em direção ao elevador.
“Zon!” Ele grita, me parando antes de se aproximar.
“O quê?”
“Muito obrigado pela noite passada. Por ficar comigo”.
Saifah coloca suas mãos enormes na minha cabeça.
“Todas aquelas esperas e ajudar a limpar meu corpo. Todos aqueles cuidado e até me trazer um mingau”.
“...”
“E... obrigado por me deixar estar ao seu lado como um amigo, assim como era antes”.
Eu podia dizer o quanto é difícil para ele murmurar isso, porque seu tom é estremecido e seus olhos ficam muito trêmulos, o que faz com que não seja difícil para eu entender.
“Eu prometo ao Zon que a partir deste momento, não vou deixar meu sentimento incomodá-lo novamente”.
“...”
“Você não precisa pensar demais. Na verdade, você deve apenas esquecer o que eu disse antes. Não há necessidade de se preocupar que tudo possa ser igual ao romance Y porque... agora, estou prestes a desistir de você. Eu prometo que farei isso com certeza”.
Sua mão grossa acaricia minha cabeça com firmeza e seu calor é transmitido. Posso dizer que a pessoa diante de mim está realmente pensando em superar a coisa que tocou.
E isso, eu devo me sentir contente e feliz porque o problema e o caos em minha mente finalmente se foram, não é?
No entanto, quando soube que ele vai me superar assim, só consigo sentir dor, tristeza e não me sinto bem com o que ele tenta fazer por mim.
“Eu posso. De qualquer forma, eu irei primeiro”.
O coração que está sendo esmagado até se partir em pedaços agora, não é totalmente obra dos outros.
É tudo obra minha.
♫ É por causa do amor, certo? ♫
>>>>>>> CAPÍTULO 18
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