Créditos em inglês: @Joell55
Tradução 1° Versão: Vitória.
Tradução 2° Versão - Final: Danielly
Revisão: N'Diih.
- Equipe KhunPandex Traduções.
"Mãe posso ficar sozinho no meu quarto?"
“Você deveria
contar pra sua mãe”
“Eu prometo que vou
contar, mas só se eu estiver pronto.”
Pramote tentou
repetir que eu deveria contar aquela história pra minha mãe. Eu prometi para
fazer com que Pramote parasse me dizer isso de novo, na verdade, eu nunca tive
a ideia de falar sobre isso em casa.
Depois que eu saí
do hospital, eu secretamente dei uma pausa nos estudos sem falar pra ninguém em
casa. A única pessoa que sabia da história era Pramote. Não é que eu queira
contar pra ele, mas eu concordei porque ele acidentalmente veio a me ver com
uma carta dizendo que eu fui suspenso da escola.
Durante a primeira
vez que eu não fui estudar, eu fui para a universidade com Pramote como de
costume. Apenas Mote deixaria eu me sentar no Café do shopping para esperar por
ele. Espere até que Pramote termine a aula e nós podemos voltar pra casa ao
mesmo tempo.
“Você continua
saindo porque não contou pra eles em casa, não é?”
“Estou esperando
uma oportunidade.”
Mas recentemente,
Pramote disse que não iria mais me ajudar a mentir por aceitar ele pra me
buscar e levar em qualquer lugar. Isso fez eu ter que ficar em casa. Então eu
acabei inventando uma desculpa de que eu não tinha aula.
“Você não tem aula
hoje? Shin?”
“Não”.
“Já faz alguns dias
agora.”
“...”
“Então Shin quer ir
trabalhar com a mãe?”
“Mãe… Tem que ir
trabalhar, certo?”
Está certo. Se eu
parar, então isso quer dizer que alguém deverá parar de ser meu amigo em casa.
Como eu esqueci disso?
“Não, o trabalho da
Mãe não está com pressa.”
“Então… Não.”
“Shin, é bom
dirigir um carro durante o feriado escolar? No caso de um dia você querer ir
sem Mote, você pode ir”.
“...”
“Shin, você
consegue me ouvir?”
“Shin”
"Bonito".
Eu esfreguei a mão
da minha mãe, que estava prestes a dar um tapinha no meu corpo sem querer,
minha mente estava vazia, eu estava pensando sobre outras coisas. Quando meu
olhos observaram a mão da mãe que estava me alcançando, isso me chocou.
“Me desculpe”
Eu não pretendi
que isso saísse dessa forma. Não queria ferir os sentimentos da minha mão
porque eu podia ver o quanto ela tinha esperanças por mim.
“Shin ainda está
tomando os remédios que o médico prescreveu?”
“Sim.”
Eu menti de novo.
Ambos estudos e remédios, eu parei de tomar os dois a bastante tempo. Tanto
tempo que eu não pensei que precisaria de novo. Eu não estou doente, eu saí do
hospital porque eu quereria isso?
Mãe começou a
tentar me fazer mais perguntas. Então eu escapei da verdade entrando no meu
quarto e ficando lá. Lendo o papel que eu havia feito um rascunho sobre o
evento.
Eu passei o resto
do dia pensando. Eu penso como a história acabou dessa forma, não era nenhum
outro que a pessoa errada era o cara mal. Era eu que estava errado. Tudo
começou comigo. Portanto, sem mim, essas histórias acabarão. Pramote não
precisaria esperar para me buscar. Se eu quisesse ir pra universidade
novamente. Meus pais poderiam voltar para suas vidas de novo. E finalmente, eu
seria capaz de sair desse estado.
“Shin, Shin, filho.
Abra a porta pra mamãe.”
Eu senti que
podia ouvir o som de longe. Veio do quarto da minha mãe, certo? Eu sorri para a
imagem em minha frente. O rosto de uma mãe correndo em minha direção. Mãe
sempre tentou ser desse jeito. Era ela a primeira pessoa que sempre veio até
mim? Ela sabe que eu a amo mais que tudo no mundo?
“[Grito] Shin!
Mamãe! Bebê! Shin!!”
A mãe puxou as
roupas do armário para amarrar meus pulsos. Eu tomei a oportunidade que minha
mãe estava chegando perto de mim e segurando minha mão. Antes que eu tenha que
desaparecer daqui antes eu tenho que ter certeza que minha mãe estava aliviada
por ter tido um bebê como eu.
“… Mãe… Me
desculpe… Por tudo que Shin fez, pela história de que Shin é um perdedor… Diga
ao pai que Shin pede desculpas por tudo.”
O cheiro do
sangue fluindo do meu pulso depois de eu decidir acabar com todos os problemas
passar o vidro no pulso, no começo aquele cheiro parecia de peixe. Mas quando a
mãe abriu a porta, o cheiro de peixe do sangue sumiu de repente. Agora eu
apenas sinto o cheiro da minha mãe. O cheiro que eu estava familiarizado ao
invés.
Mãe, não se
preocupe. De hoje em diante, Shin não fará nada que te deixará angustiada mais.
Mãe, não precisa deixar o trabalho ou o pai deixar o trabalho por causa de Shin
de novo.
Hoje, Shin será um
bom filho para seus pais, mas Shin promete que se ele tiver a chance de ser seu
filho de novo na próxima vida. Shin será um filho melhor o qual poderiam sentir
orgulho.
A voz da mãe falou
muito sem saber isso, mas eu era incapaz de descobrir isso e entender. Além
disso, eu estou bem sonolento agora, o que é uma coisa muito boa. Porque desde
o primeiro dia que a história aconteceu até esse dia, não havia um dia que eu
consegui fechar meus olhos pra dormir uma noite inteira. De hoje em diante, eu
posso dormir como desejei. Eu sinto falta dos meus longos sonos.
(****)
“Mãe”.
A primeira vez
que eu abri meus olhos, acordei de novo no hospital. Eu tento dizer a mim mesmo
que isso é só um sonho. Não é verdade que eu ainda estou aqui. Mas aí eu tive
que aceitar a verdade quando eu me virei para a esquerda e vi minha mãe deitada
na beirada da cama ao meu lado com meu pai que estava dormindo no sofá.
Por quê? Por quê? Eu
nunca concluo nada que eu me proponho a fazer. Apenas parar de ser um obstáculo pra todo mundo, eu ainda não consigo fazer isso. Apenas acabar com minha própria vida, eu não consigo ter o que eu quero.
“Acorde, bebê?”
“Sim”.
“Shin, você quer
comer, ou beber alguma coisa?”
Eu sacudo minha
cabeça em resposta para a minha mãe. Eu não quero nada. O que eu quero é aquilo
que eu acabei de falhar em concluir.
"Mãe, você não
pode só deixar Shin morrer?"
“Shin filho… Porque
está falando isso? Shin não ama mais a mamãe?”
“E o pai, Shin,
você não me ama?”
“Amo… Sim.”
“Então nunca mais
diga isso de novo, filho. Não fale mais isso.”
Não demorou
muito, as feridas em meus pulsos que se espelharam até estarem curadas. No dia
que o médico me permitiu ir pra casa, eu estava me referindo ao doutor do
departamento psiquiátrico.
“Eu ainda não estou
bem, né? Então eu tenho que ficar aqui?”
“Não exatamente”.
O médico disse que
o que eu estava pensando agora é um subproduto de outras doenças. Eu estou atualmente diagnosticado com ataques de pânico que se desenvolveu para
depressão.
Antes, eu não
precisava submeter a remédios pra depressão. Mas agora o médico percebe que é
hora de me prescrever remédios para prevenir esse tipo de incidente
catastrófico.
Minha mãe decidiu
se demitir de seu trabalho imediatamente depois que eu recebi o diagnóstico do
médico. Nesse momento, na minha casa,
resta apenas um pilar.
Muitas vezes eu vi meu pai chegar em casa com uma
condição mais cansada. Mesmo assim pai sorri pra mim, era um sorriso cansado.
Pai começou a fazer mais hora extra na empresa e pronto para fazer de tudo para
subir para uma maior posição. Com o objetivo de ganhar um salário mais alto.
Pessoalmente, eu devo finalmente confessar para
meus pais que eu desisti da escola porque não pensei que conseguiria ir para a
mesma universidade. Quando os dois escutaram a razão disso da minha boca, ambos
foram me tirar da escola permanentemente no dia seguinte.
Apesar de eu ter
parado de estudar, eu comecei a estudar online (Educação a distância) por
conselho de Aphut. Eu acredito que esta foi a melhor maneira pra mim de estudar.
(****)
"Mãe posso ficar sozinho no meu quarto?"
"Tudo bem, filho. Deixe a mãe ficar com você
como uma amiga no caso de Shin querer alguma coisa."
Eu admito que ainda
não sou capaz de me ajustar e não me sentir desconfortável com a mãe me
esperando. De olho em minhas ações o tempo todo. Não é que eu tenha um segredo
que não posso deixar minha mãe saber, mas os atos da minha mãe reforçam que eu
sou uma pessoa incompetente e um fardo.
"Mãe posso sair para frente da vila?"
"O que você está indo fazer?"
"Comprar comida."
"O que você quer comer? Mãe vai trocar de
roupa por um minuto. Depois disso, a mãe vai como uma amiga."
"Mas eu quero sair sozinho"
"Espere um pouco, amor."
"Mãe eu sou um adulto."
"Mas mãe está preocupada"
"Eu não sou
uma criança você precisa me ouvir as vezes"
Esse incidente não aconteceu pela primeira vez.
Desde que eu voltei pra casa, minha mãe nunca me deixou ir pra nenhum lugar
sozinho. Quando eu fico no banheiro ou no quarto por muito tempo, minha mãe
continua me chamando o tempo todo.
Eu tentei falar para minha mãe confiar que eu não
faria nada que iria preocupá-la de novo. Mas parece que minhas palavras não vão
alcançar minha mãe esse foi o ponto que me fez parar de falar. Parar de me
explicar.
De falar menos com
a mãe inadvertidamente minha mãe e eu ficamos mudos um com o outro. Dia após
dia, as conversas entre mim e minha família ficaram menos e menos. Na mesa de
jantar, além do som de colheres e garfos que batem no prato não emitimos nenhum outro som. Mesmo o dia todo nós sentamos juntos, mas nós não sabemos quando usar o
som da televisão para quebrar o silencio ao invés de conversar.
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