segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Capítulo 14: Desejando pelo sonho eterno.

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Créditos em inglês: @Joell55
Tradução 1° Versão: Vitória.
Tradução 2° Versão - Final: Danielly
Revisão: N'Diih.
- Equipe KhunPandex Traduções.





“Você deveria contar pra sua mãe”

“Eu prometo que vou contar, mas só se eu estiver pronto.”

Pramote tentou repetir que eu deveria contar aquela história pra minha mãe. Eu prometi para fazer com que Pramote parasse me dizer isso de novo, na verdade, eu nunca tive a ideia de falar sobre isso em casa.

Depois que eu saí do hospital, eu secretamente dei uma pausa nos estudos sem falar pra ninguém em casa. A única pessoa que sabia da história era Pramote. Não é que eu queira contar pra ele, mas eu concordei porque ele acidentalmente veio a me ver com uma carta dizendo que eu fui suspenso da escola.

Durante a primeira vez que eu não fui estudar, eu fui para a universidade com Pramote como de costume. Apenas Mote deixaria eu me sentar no Café do shopping para esperar por ele. Espere até que Pramote termine a aula e nós podemos voltar pra casa ao mesmo tempo.

“Você continua saindo porque não contou pra eles em casa, não é?”

“Estou esperando uma oportunidade.”

Mas recentemente, Pramote disse que não iria mais me ajudar a mentir por aceitar ele pra me buscar e levar em qualquer lugar. Isso fez eu ter que ficar em casa. Então eu acabei inventando uma desculpa de que eu não tinha aula.

“Você não tem aula hoje? Shin?”

“Não”.

“Já faz alguns dias agora.”

“...”

“Então Shin quer ir trabalhar com a mãe?”

“Mãe… Tem que ir trabalhar, certo?”

Está certo. Se eu parar, então isso quer dizer que alguém deverá parar de ser meu amigo em casa. Como eu esqueci disso?

“Não, o trabalho da Mãe não está com pressa.”

“Então… Não.”

“Shin, é bom dirigir um carro durante o feriado escolar? No caso de um dia você querer ir sem Mote, você pode ir”.

“...”

“Shin, você consegue me ouvir?”

“Shin”

"Bonito".

Eu esfreguei a mão da minha mãe, que estava prestes a dar um tapinha no meu corpo sem querer, minha mente estava vazia, eu estava pensando sobre outras coisas. Quando meu olhos observaram a mão da mãe que estava me alcançando, isso me chocou.

“Me desculpe”

Eu não pretendi que isso saísse dessa forma. Não queria ferir os sentimentos da minha mão porque eu podia ver o quanto ela tinha esperanças por mim.

“Shin ainda está tomando os remédios que o médico prescreveu?”

“Sim.”

Eu menti de novo. Ambos estudos e remédios, eu parei de tomar os dois a bastante tempo. Tanto tempo que eu não pensei que precisaria de novo. Eu não estou doente, eu saí do hospital porque eu quereria isso?

Mãe começou a tentar me fazer mais perguntas. Então eu escapei da verdade entrando no meu quarto e ficando lá. Lendo o papel que eu havia feito um rascunho sobre o evento.

Eu passei o resto do dia pensando. Eu penso como a história acabou dessa forma, não era nenhum outro que a pessoa errada era o cara mal. Era eu que estava errado. Tudo começou comigo. Portanto, sem mim, essas histórias acabarão. Pramote não precisaria esperar para me buscar. Se eu quisesse ir pra universidade novamente. Meus pais poderiam voltar para suas vidas de novo. E finalmente, eu seria capaz de sair desse estado.

“Shin, Shin, filho. Abra a porta pra mamãe.”

Eu senti que podia ouvir o som de longe. Veio do quarto da minha mãe, certo? Eu sorri para a imagem em minha frente. O rosto de uma mãe correndo em minha direção. Mãe sempre tentou ser desse jeito. Era ela a primeira pessoa que sempre veio até mim? Ela sabe que eu a amo mais que tudo no mundo?

“[Grito] Shin! Mamãe! Bebê! Shin!!”

A mãe puxou as roupas do armário para amarrar meus pulsos. Eu tomei a oportunidade que minha mãe estava chegando perto de mim e segurando minha mão. Antes que eu tenha que desaparecer daqui antes eu tenho que ter certeza que minha mãe estava aliviada por ter tido um bebê como eu.

“… Mãe… Me desculpe… Por tudo que Shin fez, pela história de que Shin é um perdedor… Diga ao pai que Shin pede desculpas por tudo.”

O cheiro do sangue fluindo do meu pulso depois de eu decidir acabar com todos os problemas passar o vidro no pulso, no começo aquele cheiro parecia de peixe. Mas quando a mãe abriu a porta, o cheiro de peixe do sangue sumiu de repente. Agora eu apenas sinto o cheiro da minha mãe. O cheiro que eu estava familiarizado ao invés.

Mãe, não se preocupe. De hoje em diante, Shin não fará nada que te deixará angustiada mais. Mãe, não precisa deixar o trabalho ou o pai deixar o trabalho por causa de Shin de novo.

Hoje, Shin será um bom filho para seus pais, mas Shin promete que se ele tiver a chance de ser seu filho de novo na próxima vida. Shin será um filho melhor o qual poderiam sentir orgulho.

A voz da mãe falou muito sem saber isso, mas eu era incapaz de descobrir isso e entender. Além disso, eu estou bem sonolento agora, o que é uma coisa muito boa. Porque desde o primeiro dia que a história aconteceu até esse dia, não havia um dia que eu consegui fechar meus olhos pra dormir uma noite inteira. De hoje em diante, eu posso dormir como desejei. Eu sinto falta dos meus longos sonos.

(****)

“Mãe”.

A primeira vez que eu abri meus olhos, acordei de novo no hospital. Eu tento dizer a mim mesmo que isso é só um sonho. Não é verdade que eu ainda estou aqui. Mas aí eu tive que aceitar a verdade quando eu me virei para a esquerda e vi minha mãe deitada na beirada da cama ao meu lado com meu pai que estava dormindo no sofá.

Por quê? Por quê? Eu nunca concluo nada que eu me proponho a fazer. Apenas parar de ser um obstáculo pra todo mundo, eu ainda não consigo fazer isso. Apenas acabar com minha própria vida, eu não consigo ter o que eu quero.

“Acorde, bebê?”

“Sim”.

“Shin, você quer comer, ou beber alguma coisa?”

Eu sacudo minha cabeça em resposta para a minha mãe. Eu não quero nada. O que eu quero é aquilo que eu acabei de falhar em concluir.

"Mãe, você não pode só deixar Shin morrer?"

“Shin filho… Porque está falando isso? Shin não ama mais a mamãe?”

“E o pai, Shin, você não me ama?”

“Amo… Sim.”

“Então nunca mais diga isso de novo, filho. Não fale mais isso.”

Não demorou muito, as feridas em meus pulsos que se espelharam até estarem curadas. No dia que o médico me permitiu ir pra casa, eu estava me referindo ao doutor do departamento psiquiátrico.

“Eu ainda não estou bem, né? Então eu tenho que ficar aqui?”

“Não exatamente”.

O médico disse que o que eu estava pensando agora é um subproduto de outras doenças. Eu estou atualmente diagnosticado com ataques de pânico que se desenvolveu para depressão.

Antes, eu não precisava submeter a remédios pra depressão. Mas agora o médico percebe que é hora de me prescrever remédios para prevenir esse tipo de incidente catastrófico.

Minha mãe decidiu se demitir de seu trabalho imediatamente depois que eu recebi o diagnóstico do médico. Nesse momento,  na minha casa, resta apenas um pilar.

Muitas vezes eu vi meu pai chegar em casa com uma condição mais cansada. Mesmo assim pai sorri pra mim, era um sorriso cansado. Pai começou a fazer mais hora extra na empresa e pronto para fazer de tudo para subir para uma maior posição. Com o objetivo de ganhar um salário mais alto.

Pessoalmente, eu devo finalmente confessar para meus pais que eu desisti da escola porque não pensei que conseguiria ir para a mesma universidade. Quando os dois escutaram a razão disso da minha boca, ambos foram me tirar da escola permanentemente no dia seguinte.

Apesar de eu ter parado de estudar, eu comecei a estudar online (Educação a distância) por conselho de Aphut. Eu acredito que esta foi a melhor maneira pra mim de estudar.

(****)

"Mãe posso ficar sozinho no meu quarto?"

"Tudo bem, filho. Deixe a mãe ficar com você como uma amiga no caso de Shin querer alguma coisa."

Eu admito que ainda não sou capaz de me ajustar e não me sentir desconfortável com a mãe me esperando. De olho em minhas ações o tempo todo. Não é que eu tenha um segredo que não posso deixar minha mãe saber, mas os atos da minha mãe reforçam que eu sou uma pessoa incompetente e um fardo.

"Mãe posso sair para frente da vila?"

"O que você está indo fazer?"

"Comprar comida."

"O que você quer comer? Mãe vai trocar de roupa por um minuto. Depois disso, a mãe vai como uma amiga."

"Mas eu quero sair sozinho"

"Espere um pouco, amor."

"Mãe eu sou um adulto."

"Mas mãe está preocupada"

"Eu não sou uma criança você precisa me ouvir as vezes"

Esse incidente não aconteceu pela primeira vez. Desde que eu voltei pra casa, minha mãe nunca me deixou ir pra nenhum lugar sozinho. Quando eu fico no banheiro ou no quarto por muito tempo, minha mãe continua me chamando o tempo todo.

Eu tentei falar para minha mãe confiar que eu não faria nada que iria preocupá-la de novo. Mas parece que minhas palavras não vão alcançar minha mãe esse foi o ponto que me fez parar de falar. Parar de me explicar.

De falar menos com a mãe inadvertidamente minha mãe e eu ficamos mudos um com o outro. Dia após dia, as conversas entre mim e minha família ficaram menos e menos. Na mesa de jantar, além do som de colheres e garfos que batem no prato não emitimos nenhum outro som. Mesmo o dia todo nós sentamos juntos, mas nós não sabemos quando usar o som da televisão para quebrar o silencio ao invés de conversar.

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