Dark Blue Kiss - Capítulo 15

Tradução: Lorrane.

Revisão: N'Diih.

— Equipe KhunPandex Traduções.

Mork tentou se recompor, mas a pessoa que o beijou parecia querer o contrário disso. Porque Sun não apenas pressionou seus lábios contra os seus, não apenas isso, mas ele também era invadido por beijos profundos somados a toques que faziam sonhadores como ele incapaz de ajudar a si mesmo.

“Uu...”

Mork respirou fundo para manter o compasso de sua respiração, o que fazia parecer que não conseguia respirar. Seu coração batia quase que sobrecarregado e seu corpo caiu duramente pode se dizer... Ele não sabia quanto tempo havia se passado antes de cair em si e sem hesitar empurrou Sun.

Sujo!

Sun afundou-se no beijo, então ele não estava alerta, acabando por ser facilmente empurrado por Mork. Ele se retraiu quase uma jarda do seu oponente. Naquele momento, Mork aproveitou para se sentar e ficar longe do outro rapaz.

A aparência que Sun tinha o deixava inseguro.

“Mork...”

Sun chamou seu nome quando o outro se levantou apressadamente. Ele não hesitou e estava pronto para segurar seu oponente. Quando eles se olharam em emoções incontáveis... Sun se sentia confuso, confuso com raiva pelos olhos de Mork. Que o deixava sem palavras.

Especialmente quando Mork levou sua mão até a boca para limpar os lábios como se seu beijo fosse sujo.

“O que você está fazendo?”

Mork gritou raivoso. Ele cerrou a mandíbula, suas mãos se fecharam em punhos. Não porque ele odeia Sun. É que... O beijo deveria ter vindo voluntariamente dos dois lados, ele deveria ter sido mais proativo que isso, ao invés de ser forcado a beijar até não poder corresponder. Ainda mais, a relação entre ele e Sun ainda era pouco clara, mas Sun deveria ter ficado louco para beijá-lo.

Sun não deveria fazer isso com os outros enquanto seu coração ainda era de outra pessoa.

Ou ele o consideram um substituto de Kao.

“Bom, eu gosto de você!”.

Sun responde firmemente e olhou Mork com sinceridade como se estivesse confirmando sua frase anterior. Tudo que aconteceu naquela noite não era apenas por excitação, pela atmosfera encorajadora ou porque ele via Mork como um substituto.

Honestamente, Sun deveria ter dito isso a muito tempo, não quando Mork se machucou assim. Mas Mork forcou um sorriso como se não pudesse acreditar no que acabará de escutar.

Certamente! Como ele podia acreditar que Sun gostava dele quando via que Sun ainda não havia desapegado de Kao... Apesar de ele ter sido abalado por Sun e não podia negar que ele não tinha, ele não podia negar que não o mesmo não havia um se quer pingo de carinho por ele. Não importava quem a outra pessoa fosse, ele não era substituto de ninguém.

Alguém como Mork, se ele não puder ser o número 1, então ele não pode ser o número 2 depois de alguém!

 “Você gosta de mim ou me vê como um substituto de alguém? Só porque você gosta de estar com outra pessoa, então eu vou me virar para gostar de você facilmente, mesmo que eu já te odiasse antes. Você acha que eu vou acreditar nisso?”

“Aquilo era antes. Agora não é.”

“Não é assim? Quando Kao foi na loja com o Pete... Você ainda o olhava sem piscar. Não pense que eu não vi. Eu não sou estupido. Pare de agir assim. É realmente legal superar os outros?”

“Mork… Pare de me ver negativamente.”

“Quem está vendo negativamente?”

Mork retrucou as palavras de Sun. Ele sentia que o rapaz estava brincando com seus sentimentos. Ele não se importava com que Sun havia calculado para ver quem ele era. Mas alguém como ele não era um “Hospital de corações partidos” para ninguém. Não tem generosidade o suficiente para substituir alguém.

“Você sempre pensa o pior de mim. Não importa o que eu faça, nunca é bom aos seus olhos.”

“Você entendeu errado!” Quando Sun escutou aquilo, parecia que centenas de agulhas perfuravam seu coração. Contudo, ele entendeu que o motivo de Mork pensar e se sentir desse jeito era pelas suas próprias ações e palavras. “Da última vez talvez você tenha falado alto para escutar ou ficou irritado quando se meteu com outras pessoas porque estava preocupado com o Kao...”

“Desnecessário dizer...”

“Você não pode dizer isso quando ainda não entende.” Sun falou mais alto quando o garoto não escutou o motivo. E ele não vai deixar Mork sem entender de novo. “Eu admito que eu costumava a gostar do Kao, mas isso ficou no passado. Acabou e agora não tenho nenhum sentimento pelo Kao de forma alguma.”

“É isso mesmo! Você tem certeza do que acabou de dizer?”

Mork quase rosnou para Sun com irritação. Seus olhos estavam tão grandes e duros que Sun começava a ficar sem ter o que dizer porque ele pensou que não havia explicação que Mork poderia confiar agora que ele justificou e fez desculpas pelos seus atos… Ele sabia que o tinha entre ele e Mork era muito cedo para dizer a palavra “amor” ou “gostar” agora.

A única coisa que podia ser feita, é Mork acreditar nele agora, tal que “agindo” ao invés de ser “falando.”

Talvez ele tenha atacado Mork de forma um pouco bruta hoje. Mas pelo menos ele soube que Mork talvez gostasse de garotos e que talvez ele o amava. É que Mork ainda não tem certeza de seu sentimento.

Sun confortaria a si mesmo desse jeito...

“Talvez você não acredite em mim. Tudo bem. Eu não vou relutar com você, mas eu vou provar que eu gosto de verdade de você e que vejo quem você é.” Sun tentou seu melhor para se acalmar quando os dois ficaram em silêncio por vários minutos até a atmosfera depressiva começar a sumir. “Mas você prometeu não causar problemas com mais ninguém, okay?”

“Eu não preciso prometer ou aceitar ninguém.”

“Na verdade, é apenas por você.”

Mork ainda não tinha admitido que seu sentimentos estavam bem, mas isso é algo que ele se preocupa muito.

“Se você ganhar de mim apenas uma vez, não é difícil na próxima vez.”

“Então por que eu tenho que prometer pra você? Que direito você tem para fazer esse pedido?” Mork negou fortemente. Ainda teimoso e desobediente para aceitar o pedido de Sun, mas ele sabia que Mork estava apenas fingindo.

Sun aprendeu mais uma coisa… Para lidar com Mork, não se deve usar a violência, mas sim à ternura. Porquê se não, ele não irá ser produtivo não importa o quão boas sejam as suas intenções.

“Se começar a brigar com alguém e então começa a sangrar e morrer, quem vai provar?”

“Scar...”

“É uma confissão ou uma piada? Fale direito, isso não vai durar 3 minutos!”

Sun apressou a resposta. Enquanto Mork ainda estava em silencio, ele se aproximou e apertou a mão do rapaz na sua ao invés da promessa, deixando o outro confuso.

Essa é a única noite que Sun deixou Mork em um dilema várias vezes.

“Me parece uma promessa.” Sun segurou a mão de Mork.

“Amigos… Não quebram promessas.”

“Sim!”.

Mork aceitou a oferta relutantemente antes de pegar de volta sua mão. Porque estar perto de Sun o fazia incapaz de lembrar do beijo de mais cedo... O fazia perder a confiança, seu coração bater mais rápido e não ser o mesmo.

“Então você não precisa agir como se se importasse e me ajudar. Não precisa dessa vozinha doce para mim.” Mork se fazia de frio para esconder suas emoções. Mas como Sun podia não saber o quanto ele estava envergonhado.

O... O cara mau ri baixinho por dentro.

“Não tem interesse. Não está prestando atenção. Então me diz para não ser honesto.” Sun disse numa voz rouca e suave, seus olhos sexy ainda estão encarando Mork. “Porque eu gosto, então eu me preocupo.”

“Eu disse para não fazer essa voz.”

“É muito vergonhoso?”

“Sun!”

Mork encarou Sun, mas o rapaz riu de um modo irritante. Isso não é tudo! Sun se curvou, prendeu a mão de Mork para beijar de novo. No entanto, dessa vez Mork se acalmou e deu uma cotovelada na lateral de Sun e usou ainda para bloquear o queixo de seu oponente na hora certa. Apesar de Mork ainda estar machucado, ele estava meio sem defesa, não como uma garota fraca que deixava Sun blefar facilmente.

Aquele primeiro beijo, se não fosse pela agitação, Sun não esperaria conseguir roubá-lo.

“Você disse eu não ia forçar, certo? E o que você fez?” Mork disse usando sua voz alta. Uma mão segurando ombro de Sun, seu cotovelo contra ele. “Tenha cuidado.”

“Apenas um beijo...” Sun ainda tentava um compromisso calmamente.

Mork é muito cruel. Felizmente, ele se segurou, ou então seu rosto estaria com problemas.

“Não um ao outro, apenas beijando eu e você, como?”

“O amor é tão puro?”

“Eu não sou fácil como você… Saia! Vá para bem longe.”

Sun riu com a postura séria de Mork, mas ele também se afastou uns dois passos para não parecer uma ameaça. Porque essa noite ele também considerou em atacar Mork.

Mas quando Mork foi pego em flagrante, uma pessoa arrogante como Sun imediatamente tomou a oportunidade para beijar a bochecha de Mork, o deixando com vergonha. Não tem como evitar… Quem sabe quando alguém cruel como Mork está envergonhado, ele é tão fofo.

Aparecias como aquela são facilmente ridicularizadas, sabia?

“Sun!”

Mork apontou para o rosto de Sun como se fosse matar ele, mas Sun manteve suas mãos em seus bolsos e olhou para o garoto calmamente. Apesar disso, ele riu como se estivesse com um inimigo.

“Mork deve estar com fome. Me deixe fazer algo para comer.”

Depois de dizer isso, Sun assobiou e andou para a cozinha. Os olhos de Mork estavam ardendo tanto que ele queria pegar um vazo e jogar na cabeça de seu oponente. Mas pensando bem, ele ainda estava machucado, se algo acontecer com Sun, vai ser difícil ganhar. Se não, ele não irá deixar Sun ter algum chance contra ele muitas vezes e então ficar de ida e volta desse jeito.

Por favor espere… Velho astuto!

(****)

Sábado.

Blue Sky Café.

“Esse é o encontro para estudar ou só encontro...?”

Pete reclamou enquanto estacionava em frente ao café de Sun… A história era que Kao tinha marcado para dar aula a Non hoje. No entanto, Non estava enjoado em estudar na casa, porque era muito chato e cheio de gente, então Non escolheu estudar no café mesmo.

Pessoas que tinham uma ideia oposta à do seu amante era outra festa.

Pete ofereceu para dirigir para Kao como semana passada, sem mencionar os mesmos delírios como o de semana passada. Kao sabia que que não importava onde ele tivesse marcado seja aqui, na casa de Kao, na de Non, na universidade ou em qualquer lugar, Pete iria reclamar como agora. Porque Pete não quer que ele ensine alguém que ele não goste como Non.

“Várias pessoas se encontram para estudar em Cafés. Muitos lojistas de vários níveis também agendam conversas em cafés.” Kao tentou explicar. Ele não queria que Pete se chateasse. “Ele pensa muito.”

“Eu não sei. Não posso ver seus olhos.”

“Se você for ficar com raiva desse jeito, não precisa vir da próxima vez.”

“Não posso ir? Me faça esperar em casa e eu vou morrer.”

“Ciumento.”

“Sim! Se ele está com ciúmes, não o deixe com raiva.”

Kao riu quando Pete estava tão afetado que seu rosto mudou de feição. Ele se esticou e beliscou a bochecha de Pete para melhorar o humor do rapaz. Kao sorriu e certamente deixou Pete um pouco mais calmo, mas ele ainda estava desconfortável.

Não até eles saírem do carro e andarem até a loja de Sun juntos.

“Ho! Veio cedo pela manhã.”

Sun os recebeu com surpresa porque sempre que Kao e Pete iam na loja era na parte da tarde.

“Acontece que eu vou ensinar uma júnior aqui, então eu pegarei um pedacinho do seu café emprestado, Sun.”

“Tudo bem. Por favor.” Sun sorriu perto de Kao, mas não tinha amor fora amizade como antes. Então ele se virou para receber Pete. “O que… Está seguindo Kao de novo?”

“Hm.” Pete assentiu entediado. “Acordei cedo, amigo. Me dê um café que me ajude a dormir.”

“O que você quer beber?”

“Cappuccino está ok.” Pete respondeu antes de se virar para perguntar a Kao. “Kao, o que você quer?”

“O mesmo, mocha.”

Kao disse antes de procurar uma mesa num canto mais calmo para sentar. E naquele momento… Abrindo a porta e entrando na loja, Pete viu o rosto de um homem sem terminar e franziu a testa mais do que antes. Entretanto, seu adversário não importava. Não apenas isso, ele também agiu como se não se importasse e foi na direção de Kao com um grande sorriso.

Droga criança.

Pete pensou calmamente, ele não conseguia se segurar.

“Devo prestar atenção por causa disso, certo?”

Sun perguntou ocasionalmente, rindo quando viu a expressão irritada e os olhos matadores de Pete em cima do garoto de expressão brilhosa, o estudante de Kao… Kao, Pete e Sun possam talvez nunca confirmar essa relação. Eles são como se conhecem. Mas parece que os três sabem o que é. Então não precisa de explicação.

“Não estou com ciúmes, mas os olhos dele.”

“É assim mesmo?” Sun se espreguiçou sarcasticamente.

Pete olhou para Sun e suspirou como se não tivesse mais desculpas. Ele sabia que era um cara ciumento. Entretanto, essa situação tinha um motivo para ele ficar com ciúmes. Mas antes que ele pudesse explicar qualquer coisa, Rain parecia irritado.

“Erm! Vem logo, bro.” A pessoa que veio por detrás da loja o recebeu.

“Kao tem um compromisso aqui, então eu tenho que o levar aqui.”

Pete disse como se nada tinha acontecido. Mesmo que Sun já soubesse que ele e Kao eram bem mais que amigos, parecia que Rain ainda não sabia... Isso é bom porque ele não queria que qualquer um soubesse de sua relação com Kao.

Se ele contasse para seus amigos, talvez Kao os prepararia antes.

“Uma pessoa tão boa faz um trabalho bom.”

“Sim.” Pete admitiu enquanto olhava Kao e Non que estavam cochichando um na orelha do outro e ele queria correr para os interromper... Ele se virou para apressar o barista com o café. “Sun... O café está pronto?”

“Está sim. “

Sun colocou 2 copos na bandeja. Pete rapidamente pegou a bandeja e foi para a mesa de Kao e Non como se estivesse esperando esse momento por um longo tempo. Quando ele chegou, ele imediatamente se sentou na cadeira ao lado de Kao mesmo que ninguém tivesse o convidado.

“O que você está fazendo aqui?” não pergunte em maneiras que não são favoráveis.

“Então, por que não posso me sentar?” Pete respondeu de forma desafiadora.

“Oh… Esse é Pete, meu amigo.” Kao introduziu as duas pessoas antes de uma briga começasse. Ele espera que os dois fiquem próximos depois de se conhecerem. “Pete... Esse é o Non, que eu vou ensinar.”

“Eu sei.” Os dois falaram juntos.

Assim que terminaram de falar, eles se olharam como se quisessem atirar um no outro.

“Parece que você e eu ‘concordamos’ um com outro.”

Non disse com um sorriso sugestivo como se estivesse dizendo a Pete que “concordando” ou não, apenas sobre falar ao mesmo tempo, mas também significava outras coisas. Pete é uma pessoa de temperamento ruim. Depois de escutar aquilo, ele ficou com tanta raiva que Kao teve que quietamente puxar a perna de Pete para o lembrar de manter a calma.

“Alguém que senta junto assim não consigo me concentrar.” Non viu que Pete não reagiu, então ele continuou a fingir enquanto falava. “Eu quero estudar sozinho com o Kao, e vocês dois… Minha concentração é ruim.”

“Não se engane.” Pete avisou.

“Eu não tenho problema. Mas eu não posso me concentrar de verdade.”

Pete encarou Non, Non encarou Pete, não desistiu... Como Pete podia não saber que Non deliberadamente queria o mandar para longe porque queria sentar sozinho com Kao. Fazer isso não é apenas sobre estudar aqui.

Ele não precisava abrir a boca, ele pode ver todo o frangote que é o garoto.

“E se eu insistir em sentar aqui?”

“Talvez eu não possa fazer nada contra você. Mas agora eu estou com Kao para me ensinar. Eu tenho direito de conversar com o Kao e de pedir para ficar sozinho com ele, ‘estranhos’ como você são um incomodo… Certo?”

“Pete... Converse com Rain e espere por mim primeiro.” Kao disse a Pete porque ele deixou Pete sentar-se aqui, Non apenas não tinha paixão em aprender, Kao também não tinha paixão em ensinar. Além de, Pete estava desconfortável e irritado.

“Espere, Mork irá vir, você vai ter alguém para conversar… Por favor.”

“Sim!”

Pete sabia que Kao não queria ter problemas. Ele também sabia que se ele ferrase com Non, as consequências não seriam apenas dele, mas sim de Kao também e com a mãe de Kao. De outra forma, ele não iria recuar.

“Eu acho que não vai ter uma briga na minha loja.”

Rain falou enquanto Pete pegou seu café e sentou em um banco alto em frente ao balcão irritado. Até mesmo Sun riu como se ver Pete desconfortável fazia bem para o seu humor.

“Se não fosse pelo Kao, eu também teria batido no garoto.”

“Hah… Se acalme.” Rain disse rindo. “Você sabe? No passado, Sun e Mork se odiavam até a morte. Desde o cessar fogo, vem tendo algumas briguinhas novas, você e Kao. Isso e um café ou o Rajadamnern* aqui, eu não sei.”

[N/T: * Rajadamnerm: é um estádio de box na Tailândia.]

Rain balançou um pouco a cabeça. Naquele momento, Mork abriu a porta e entrou no café. A princípio Pete pensou ter visto uma briga verbal. Mas a partir do momento que ele viu os olhos e o sorriso que Sun tinha para Mork, ele imediatamente soube a condição do casal havia mudado.

“Sun… Talvez Sun gostasse de comer pessoas por ai”.

Capítulo 16