Tradução: Vanessa
Revisão: Li Ka Hua
O aroma dos cogumelos
cartilaginosos espalhou-se pela pequena sala do apartamento. De manhã, o
proprietário do dormitório recebeu seu hóspede regular com um café da manhã
saudável.
Dean fica observando
o Nong que maneja as panelas com habilidade. Ele sorri quando vê o garotinho
saboreando sua comida e sorrindo docemente. Em um instante, uma tigela de
mingau de arroz é servida sobre a mesa.
"Delicioso!"
Ele diz em seu tom baixo quando come. O que ele disse não é apenas bajulação,
mas, é realmente delicioso. "Pharm é bom em fazer comidas
deliciosas."
A pessoa que está
ouvindo sorri timidamente e diz hesitante: "Na verdade, eu queria abrir um
restaurante. Continuar o restaurante da minha mãe que estava fechado".
"Aww, então, por
que você estuda Economia?" Dean pergunta enquanto mastiga sua comida.
"Era um desejo
do meu pai e eu também gosto." Seus olhos brilhantes se entreolham.
"Meu pai está morto, então, eu queria fazer algo por ele." Sua voz se
eleva enquanto o ouvinte está comendo.
Dean admite que ele
está começando a ficar seriamente viciado em cozinhar.
"Então, de qual ascendência
P’Dean é?"
"Minha mãe é do
Oriente Médio, acho que existem muitas ascendências. Mas, nunca conheci os
parentes da minha mãe. Minha mãe não tem irmãos. E, quanto a cor dos olhos..."
Ele se inclina mais e surpreende o menino pequeno que está se afastando um
pouco. "Parece que a cor é herdada da minha avó. Talvez seja um gene
dominante. Minha mãe e todos os meus irmãos têm a mesma cor de olhos". Ele
explica enquanto esfrega o nariz pontudo. "Você tem medo deles? Assim como
as crianças que disseram que meus olhos são como os de um fantasma?"
Pharm balança a
cabeça: "Eu gosto deles! Uumm... eu amo seus olhos, P’." Sua voz gagueja:
"Parecem uma joia".
O jovem levanta as
sobrancelhas surpreso. "Você é a primeira pessoa a dizer isso.
Obrigado!"
O menino sorri. Ele realmente
gosta dos olhos de P’Dean. Se não fosse por vergonha, ele os encararia o dia
todo: "Ei, P’! Você tem uma cicatriz na têmpora?"
Dean toca sua têmpora
com a ponta do dedo, lentamente: "Não, isso é uma marca de nascença".
"Se não olharmos
de perto, não perceberemos. Eu também tenho uma." Pharm afasta os cabelos
e mostra sua têmpora. "Minha mãe disse que um vidente falou que isso é
algo de uma vida anterior. Como há um sinal na têmpora, não consigo pensar no
que essa pessoa poderia ter feito para deixar uma marca aqui". Ele ri e
coloca o mingau de arroz na tigela de P’Dean. Agora ele sabe que P’Dean come
muito, então, faz isso sem ser solicitado.
Depois que a tigela
está cheia, ele se vira para o ouvinte.
"Então, um dia
meu irmãozinho foi ao cinema e ficou chocado por não acreditar. Ele me disse
que esse tipo de marca é de um tiro de arma..."
O menino está subitamente
quieto, algumas imagens piscam em sua mente. Os sons de choro são de partir o
coração, lágrimas inundando o rosto. Alguém está em pé encarando-o, seus lábios
se movem lentamente e diz...
Eu... amo você... In
P’Korn!!!
Bang!!!
Prang!!! (som de algo caindo)
"Sob..." A
tigela de mingau de arroz quente cai no chão. O corpo alto se levanta e se
aproxima. Dean puxa o corpo trêmulo para seus braços.
"Calma...
Calma!" Suas mãos grandes e quentes estão esfregando as costas do garoto
em seus braços, acalmando-o e confortando-o.
Pharm respira
pesadamente, como se estivesse correndo uma maratona. Ele aninha o rosto no
ombro largo de Dean, fecha os olhos e se acalma lentamente. Um pouco mais e seu
problema apareceria. Felizmente, Dean é sensível o suficiente para ajudá-lo a
impedir.
O despertador alto os
lembra que precisam se apressar para sair. Mas os dois ainda estão se
abraçando. Dean encosta sua testa na de Pharm e os narizes deles se esfregam;
acaricia suavemente os cabelos do garoto e sente o cheiro do xampu. Ele fica
quieto até o corpo em seus braços parar de tremer. O mais velho percebe que o
tempo voou.
"A tigela..."
Pharm está corando, tentando sair do abraço e começa a recolher os pedaços da
tigela que foram quebrados no chão.
"Cuidado para
não se machucar ..." Dean abraça sua cintura e o puxa para sentar na
cadeira. Então, se vira para ver se ele se machucou ou não. Depois que não
encontrou ferimentos, ele caminha para limpar a bagunça.
"P’... eu mesmo
posso limpar." Pharm saiu do seu transe e apressadamente proíbe seu
convidado de limpar. Mas é recebido com um olhar que o faz recostar-se na
cadeira novamente.
Depois de meia hora,
as duas pessoas entram no carro. Pharm trouxe maçã fatiada com caqui e os
colocou em uma embalagem para dar ao sênior.
"Sinto muito por
antes." O garoto diz enquanto a mão segura a embalagem com força.
"Sobre o quê?"
"Eu disse coisas
ridículas e fiz meu problema aparecer". Ele diz tristemente enquanto olha
para a pessoa que está dirigindo.
Dean olha para o
garoto que olha de volta. Ele estende uma das mãos para esfregar a cabeça do menor
até que seu cabelo esteja bagunçado.
"Algo que não
deve ser lembrado... não deve ser mencionado." Ele diz, embora não saiba
por que disse isso.
Pharm abaixa a cabeça
enquanto pensa: Não me lembro por que essa coisa machuca tanto o meu coração. E
começa a levar a comida à boca novamente. "Sinto muito por incomodá-lo, P’."
Tudo depende de você. Os lindos olhos brilham enquanto pensa. "Mas não
pude comer outra tigela de mingau de arroz, estava delicioso."
"E... então,
deixe-me fazer outra na próxima vez." Pharm responde apressadamente.
"Frutas?"
"Hã?" Pharm
olha a embalagem em seu colo.
"Isso é para
mim, certo?" Dean pergunta enquanto abre a tampa e olha para o garoto mais
novo. Ele apenas assente.
"Eu vou comer
esse."
O garoto, confuso,
pega um pedaço e entrega a caixa inteira: "Aqui".
"Eu estou dirigindo
agora." Dean sorri e olha para o menino que ainda está tentando processar
o significado. Ele é lento, então, Dean precisa explicar novamente:
"Minhas mãos estão ocupadas..."
Suas mãos estão
ocupadas... então, ele não pode comer...
tudo está se traduzindo no cérebro... quando Parm começa a entender o
significado, suas bochechas ficam quentes.
Quer que eu o
alimente?!
"Eu quero comer
todos eles antes de chegarmos à faculdade." Dean continua com um sorriso.
Logo, a mãozinha pega a fruta e a leva à boca do sênior.
Pharm sorri olhando-o
fixamente, então, ele pega uma fatia de maçã com as mãos trêmulas e leva para a
boca da outra pessoa. Dean morde a maçã, o menino fica surpreso quando vê sua
língua lambendo os lábios. Os lindos olhos olham para o garoto que o está
alimentando.
"Delicioso"
Ele murmura com olhos brilhantes.
Vroommm!
"P’Deeean!!!!"
O menino grita com o rosto vermelho quando percebe que estava sendo provocado.
Dean ri alto sem
parar. Rindo como nunca fez antes. Ele não sabe quando foi a última vez que riu
assim.
"Desculpe,
desculpe, não fique irritado... hm." Ele diz enquanto esfrega a cabeça do
jovem.
Pharm fez uma cara
irritadiça inúmeras vezes desde que se juntou a P’Dean. Quanto mais ele é
mimado, mais ele acha que deve ter pressionado um botão neste sênior. Mas, no
entanto, se ele pergunta a Team, P’Dean ainda é o mesmo, feroz como sempre.
Suas palavras são duras, seus olhos ferozes. Se ele puder mudar isso, seu
coração se sentirá bem.
Finalmente, a fruta é
mantida na caixa novamente, porque o garoto se recusa a alimentar e faz com que
o motorista sofra porque ele precisa convencer o júnior a se reconciliar antes
de chegar à faculdade.
O sedan preto está
estacionado na vaga habitual. A mão de Pharm está segurando seus documentos
enquanto espera o motorista pegar as coisas no banco de trás. Seus olhos
brilhantes estão confusos, hesitantes até o jovem se aproximar. Pharm olha para
ele e diz o que estava pensando.
"P’Dean... você
não precisa mais me trazer."
Dean fica surpreso e
levanta as sobrancelhas. Ele dá ao jovem um olhar interrogativo: "Por
quê?"
"Os reparos no
meu carro já foram concluídos. Então, não vou mais incomodá-lo." Ele logo
explica, inquieto.
"Mas, eu digo
que não, não me sinto incomodado." Sua voz é aguda, o tom é insatisfeito.
"Ou Pharm está envergonhado porque todos os dias tenho que ir ao seu
quarto?"
Pharm balança a
cabeça: "Não, nunca. Sinto-me feliz." Ele responde, tão envergonhado
que suas bochechas estão quentes.
Seus olhos ficam
macios. "Então, por que não posso buscá-lo novamente?" Sua voz é mais
suave também, tanto que o ouvinte teve que lutar para não derreter.
"Del..."
Ele menciona a irmã de P’Dean, "Você toma café da manhã comigo todos os
dias e então você não tem tempo para tomar café da manhã com sua família,
certo?"
Dean não percebeu e tem
de admitir que havia esquecido completamente sua família.
"Seus irmãos
mais novos também querem conversar com você. E a única hora é no café da manhã,
então não quero ser o culpado por se afastarem." Pharm explica lentamente
o motivo com calma: "Não os ignore assim, eu imploro a você".
O jovem fecha os
olhos, lembrando-se dos irmãos com quem não conversa há uma semana. Ele apenas tem
esse júnior em sua cabeça. Eles pareciam muito atenciosos, nem se atrevem a
discutir. Não há interações entre os irmãos, mesmo quando estão na faculdade
nunca se cumprimentaram.
"Eu não sou um bom
irmão mais velho, certo?"
Pharm sorri
largamente e balança a cabeça: "É só que você, P’, não sabe agir
adequadamente". Quando ele olha para a pessoa à sua frente, levanta as
sobrancelhas e sugere: "Del disse que você e seus irmãos cresceram
separados. Vocês se encontraram novamente depois de ter crescido, por isso, não
sabe como agir. Enquanto eu tive experiências como irmão mais velho por 16
anos. Vou te ensinar."
Dean sorri e pergunta
"Então, como se tornar um irmão mais velho?"
"Inicie uma
conversa. Se eles não ousarem, fale primeiro. Ouça o que eles têm a dizer, dê
conselhos quando necessário." Ok, bem aqui Pharm pulou a parte em que
Phoom, seu irmão mais novo, nunca o ouviu. Quando Dean concorda, ele continua:
"Às vezes, coma fora com eles. Tenho certeza que vocês nunca foram a lugar
nenhum juntos".
"Está
certo." Dean concorda porque seus pais estão ocupados e raramente em casa,
as crianças estão sempre com as empregadas. A propósito, pessoas diferentes têm
estilos diferentes.
"Depois de
comer, tente conversar com eles. Com isso, você saberá quem gosta do quê. A
relação de sangue não pode ser cortada, mas pode ser reparada."
"Vou
tentar." Ele diz acariciando a cabeça de Pharm. "Que pena, não poderei
tomar café da manhã com Pharm novamente."
O sorriso de Pharm
desaparece gradualmente, ele tem medo de que eles não possam tomar café juntos outra
vez. A atmosfera acolhedora da manhã e suas pequenas conversas haviam se
tornado um hábito.
"Venha, ou Pharm
se atrasará." Pena que hoje ele tenha aula às 9h, enquanto P’Dean tem aula
às 10. Talvez ele vá primeiro ao clube.
Quando Dean se vira e
começa a se afastar, as duas mãos de Pharm puxam sua camisa até que os
documentos caiam. Ele não se importa com a reputação. Suas bochechas ficam
vermelhas e ele diz timidamente.
"Não podemos
tomar café juntos novamente... mas" Ergue o rosto e olha para o jovem na
frente dele. "Almoço, jantar... ou durante as férias... ainda podemos
fazer, certo?" De repente, ele começa a suar e fica com o rosto vermelho,
não por causa do clima quente, mas porque é muito tímido.
Os lábios do
presidente do Clube de Natação mostram um sorriso muito feliz. Seu coração bate
tão rápido que ele precisa reprimir seus sentimentos.
Como ele pode fazer
isso?
Quando o corpo do
menino entrou na sala de macroeconomia, as vozes na sala pareciam silenciosas
até o momento em que ele olha em volta. Os rostos sorridentes de seus amigos
tornam a atmosfera estranha. Ele rapidamente vai direto para Mannow e Team,
senta e sussurra.
"Por que eles
estão todos olhando para mim?" Team está sorrindo, olhando para ele.
Mannow sorri. Ela
pega o celular e passa para ele. Desta vez, ele entende de imediato por que
estava sendo encarado assim.
A foto em que ele
está puxando a camisa de P’Dean foi secretamente tirada e ampliada no rosto do
garoto!! Também há uma foto deles de pé, conversando perto do carro. Ei,
as fofocas se espalham muito rápido. "Ah" Parm abre a boca, olhando
para seus dois amigos. Ele está confuso. Ele está sendo perseguido?!
"Por isso que
você não nos ligou?" Team imediatamente o provoca.
"Não é assim...
talvez."
Team se apoia em seu
amigo, rindo. "Porra, não vamos ficar com raiva. Mas, por favor, diga-nos
para que não fiquemos preocupados. Ele secretamente vai buscá-lo e levá-lo,
hein?" Cruza os braços, agindo como um pai.
"O que
secretamente?" As bochechas de Pharm estão vermelhas, recusando-se a fazer
contato visual com os dois amigos. Não muito secretamente, porque P’Dean o
levou em seu carro até o estacionamento antes e todos os viram. Outro dia, P’Dean
também parou o carro e ligou para ele no meio da universidade, mas, ninguém
estava interessado.
"Eu acho que
seus seguidores estão aumentando, provavelmente porque há mais fotos que você
compartilha". Comenta Mannow. Quando ela vê o amigo fazendo uma cara de
perplexidade, ela explica "A foto dos lanches, lembra?"
Huh, obviamente.
Mas, a coisa mais
óbvia em sua memória é a foto dele dando as fatias de maçã para P’Dean pela
manhã!!!
"Oh, isso é
ruim. Eu alimentei outras pessoas, não só P’Dean." O jovem cai sobre a mesa
da escola. "O fã-clube de P’Dean ficará com raiva de mim?"
Mannow acaricia o
amigo que caiu e sorri. "Sinto muito. Parece que os fãs de P’Dean estão
gostando ainda mais."
"Mannow, como
você sabe?" A pergunta de Pharm faz Team, que está bebendo água de uma
garrafa se virar para ouvir com interesse.
"Aqui está, a
sala de bate-papo secreta dos fãs de DeanPharm!!" Mannow orgulhosa mostra
o grupo do Line com centenas de membros. "No começo, era uma sala secreta
para o fã-clube de Dean. Ele agora está gostando positivamente de Pharm.
Portanto, eles adicionaram Pharm também e se tornou DeanPharm". A garota
vira o celular para o rosto atordoado do amigo. Então, ela tira uma foto
espontânea.
"Eeeeiiiiii!!!"
Pharm grita: "Mannow, não tire! Fotografando essa cara estranha para os
outros verem, é embaraçoso”. Mas Mannow logo corre para criar uma expressão
irracional.
"Naaa... Naaa*,
honestamente, há tantas pessoas que queriam uma foto sua. Prometo pedir sua
permissão antes de compartilhá-la."
[N.T.*: Na, significa
“por favor”]
"Por que eles
querem minha foto?" Pharm fica intrigado, depois se vira para Team que
está olhando para o amigo com olhos brilhantes.
"Pharm vê P’Dean
postar alguma coisa em sua página no Facebook, exceto as coisas relacionadas ao
Clube de Natação?"
Como se uma flecha
atingisse seu coração, Pharm fica vermelho ao reconhecer o fato. Ele realmente
quer morrer.
"Na página do
Conselho da Universidade, a imagem estava ruim. Todos queriam ver o amado Nong
Pharm da Faculdade de Economia". Team está explicando e se inclinando para
mais perto do rosto de Pharm. "Depois que o acampamento terminou, alguns
dos membros do meu clube postaram no conselho da universidade para descobrir
quem fez o look chub. E então, alguém
postou uma foto de quando você estava fazendo o look chub, aquele com forma de estrela, isso foi como uma resposta,
então, as notícias se espalharam sozinhas." Team finalmente termina com
lágrimas de alegria.
"Droga, você se
juntou a mim." Pharm suspira, tremendo, acariciando sua testa.
As risadas das
garotas vindas de trás dos dois jovens fazem com que olhem em volta. Team
estreita os olhos como se entendesse o que tinha que fazer. Então, ele consegue
prestar serviço aos fãs abraçando os ombros de seu amigo que ainda não havia
conseguido se amontoar.
"Que
diabos!" Pharm esmaga os ombros Team.
"Louco, sério!
Os remanescentes do TeamParm ainda existem." Mannow deixa cair o queixo e
isso deixa Pharm mais confuso. Quanto à Team, ele ri em seus ouvidos.
"Okay, então, eu
posso tirar uma foto para compartilhar? Está tudo bem?" Ela liga a tela e
carrega a foto tirada agora. A imagem de Pharm caiu sobre a mesa, olhando para
os amigos com olhos brilhantes. O dono da foto, Pharm, não podia fazer nada
além de suspirar e franzir as sobrancelhas.
"Faça como
quiser."
Logo, Mannow acessou
o grupo do Line. Às vezes, sorrindo e rindo. Pharm e Team só podem recuar com
medo.
***
Na manhã seguinte, a
sala de jantar da casa da família Wongnate funciona silenciosamente. A
garotinha da casa está sentada à mesa de jantar, mas não come, até que o irmão
mais velho franze a testa com suspeita.
"Você está
doente?"
"Não, isso é
..." Del olha para as escadas da casa. Depois de um tempo, o irmão mais
velho veste seu uniforme de estudante.
Dean se senta à mesa,
varrendo os olhos com familiaridade. Ele está pensando em como cumprimentar
seus irmãos primeiro.
"Hoje... P’Dean
não tem pressa de sair?" Don pergunta, surpreso. Porque na semana passada
o irmão mais velho aparecera, falara algumas palavras e fora embora sem sequer
parar para comer.
"Não, hoje eu
vou tomar café da manhã em casa." Ele apenas responde e acena para a
governanta. É preciso dizer que hoje nada foi colocado, exceto a água na mesa.
"Por que vocês não começaram a comer?"
"Del me disse
para esperar por você." Don acena para a irmã.
Mas ele está confuso.
O que Dean deveria fazer? Depois de um tempo, a governanta entra na cozinha e
serve três tigelas de mingau de arroz. O jovem levanta as sobrancelhas, surpreso,
porque geralmente sua casa servia apenas café da manhã ocidental.
"Mingau de
arroz, com sopa de osso de porco?" Don se diverte e identifica: "Quem
fez isso?"
"Khun Del quem
cozinhou." A governanta está sorrindo. "Khun Del desceu para
prepará-lo de manhã cedo. Ela disse que gostaria que seus irmãos mais velhos
comessem".
O rosto de Del está
vermelho: "Comam enquanto ainda está quente". Ela apressa-os porque
não quer responder as perguntas deles.
O irmão mais velho da
casa está olhando para o mingau de arroz cozido quente e o coloca na colher. O
cheiro e o gosto são familiares, fazendo com que ele tenha um vislumbre da irmã
que sorri para ele. Del secretamente pressiona o celular enquanto olha para o
irmão como se estivesse preocupada. Mas, quando ela vê que os dois irmãos estão
comendo tudo, sorri de alegria.
"É muito
delicioso. Quando Del aprendeu a fazer isso?" Don até pediu outra tigela.
Claro, o irmão mais velho pediu mais também.
Del ainda se recusa a
responder, mas, encara o irmão mais velho com olhos grandes. Dean quase riu da
fofura da irmã... que ele nunca havia notado antes.
"Delicioso. Eu
gosto." Estende a mão grande e esfrega suavemente a cabeça de Del.
Del sente seus olhos
ficando quentes. Ela sorri segurando a mão do irmão na cabeça, apertando-a
suavemente. "Eu pedi a um amigo para ensinar. Houve muitas tentativas e
erros."
"Que
amigo?" Don recebe uma tigela de mingau de arroz cozido quente da
governanta. Adiciona uma pitada de pimenta e continua a desfrutar.
"Um amigo do
Clube de Culinária". Ela pisca os olhos quando o irmão para de esfregar a
cabeça e depois volta a comer o mingau.
"Essa pessoa é
fofa?" Don coloca a colher e olha a irmã com olhos brilhantes.
"Por quê? Você
quer flertar?" Del brinca com seu irmão mais velho. O coração dela está
feliz.
"Se essa pessoa
pode ensinar você a fazer esta comida deliciosa, então ela é especialista em
culinária. Preciso flertar!" Don sacode e balança o dedo.
Uma atmosfera alegre
que há muito foi esquecida trouxe um sorriso a todos, até da governanta que
está lá. O calor que desapareceu está gradualmente retornando à família.
Del está olhando para
o irmão mais velho que está comendo em silêncio. Ouvindo ela e Don conversando.
"Então, você tem
que entrar na fila. Alguém já o reservou para ele. Não é mesmo, P’Dean?"
Tosse.
O jovem rapidamente
pega o lenço de papel porque engasgou com o mingau de arroz. Ele bebe toda a
água e olha para os olhos claros da irmã, sorrindo até não poder falar.
"P’Dean conhece
essa pessoa?" Don está ansioso para perguntar ao irmão, mas teve que parar
de súbito quando encontra um olhar brutal encarando-o.
"Ronnarith!
Ronnaphorn!" A chamada dos nomes reais é um sinal para terminar a
conversa. Como a família Wongnate tem uma tradição, se for chamado pelo nome
real significa ter que terminar tudo sem contestar. "Comam rápido e vão
para a faculdade."
A menina sorri. O
telefone que está no colo treme levemente com a mensagem saltando na tela.
Ph@rm: Como está indo?
Del sorri enquanto
responde a mensagem do seu professor de culinária no Line.
Delta : Tudo ótimo. Obrigada mesmo.
Pharm manteve a mão
no bolso com um sorriso que permanecia no rosto. Mesmo que ele não tenha tomado
café da manhã com P’Dean como da outra vez, seu coração está quente e feliz.
Um dia, depois que
ele terminou o curso, Del veio até ele. A garota o procurou para conversar em
particular. No começo, ele se assustou porque Del estava segurando um telefone
celular, com uma foto que foi compartilhada nas mídias sociais, à sua frente.
Mas quando ela falou, Del não teve nenhuma objeção. Mais importante, ela estava
sorrindo, estava satisfeita com ele. Depois, acabou pedindo uma aula simples de
culinária para ajudar a reduzir a distância entre os irmãos.
O telefone treme de
novo e de novo. Fazendo Pharm ter que pegar e olhar.
Delta :
Envia uma foto.
Delta : Hoje eu te
envio um presente. Muito obrigada. Obrigada.
Delta : *Adesivo de gato chorando*
...
Respirando fundo. Seu
maldito coração está dançando. Ele pressionou para salvar a imagem que Del
enviou. Não perde tempo, muito menos hesita. Uma foto de um jovem familiar em
uniforme de estudante sentado na posição do motorista. O rosto animado está se
virando para olhar para a câmera e sorrindo levemente. Uma pequena curva no
canto da boca e com olhos brilhantes e cintilantes.
Delta : Eu disse que gostaria de tirar uma foto de
P’Dean para enviá-la ao professor de culinária. Então, aqui está a foto.
Huh... Talvez Del e
Mannow tenham a mesma forma de pensar...
Ai como amo essa novel! Cada capítulo é uma fofura, só queria que InKorn tivessem mais capítulos fofos!
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