domingo, 23 de maio de 2021

Miracle Of Teddy Bear - Capítulo 03


Tradução: Morgana
Revisão: Victor
- Equipe KhunPandex Traduções
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Capítulo 3.

Um domingo típico sem tarefas, P'Nat acordava quase ao meio-dia. Depois de lavar o rosto e escovar os dentes, ele caminhava com o cabelo bagunçado para comer a comida que a Sra. Mattana tinha preparado.

Taohu nunca teve a chance de segui-lo até lá embaixo, então ele não via o que P'Nat fazia durante o dia. Baseado no que dizia o tio caderno que P'Nat às vezes carregava, ele percebeu que seu chefe passava muito tempo assistindo a filmes ou lendo livros em diferentes cantos da casa. Era parte do trabalho do P'Nat também. Felizmente, era um trabalho que ele amava. Portanto, ele poderia aproveitar sempre. Pensando nisso, Tofu se preocupava com o aspirador de pó, pois era tão lamentável, tendo que, o tempo todo, fazer trabalhos dos quais não gostava.

Talvez porque esta manhã estava incomum, P'Nat de repente abriu os olhos às 8h28, piscando várias vezes. Taohu não podia ver, pois P'Nat estava deitado sobre ele. A bochecha esquerda de Taohu estava contra a sua bochecha direita. Ele sabia que P'Nat estava acordado porque os cílios macios de P'Nat roçavam seu rosto gentilmente.

Seu hálito quente continuava a pulsar na bochecha lateral de Taohu. O batimento cardíaco no peito também ecoava a um ritmo constante através das costelas. Seus músculos e pele estavam contra os de Taohu. 

Ele estava desconfortável, mas admitia que sentia-se bem. No final, P'Nat gradualmente levantou seu corpo.

Os grandes olhos negros do chefe estavam focados em Taohu. Nosso ursinho sentiu seu coração batendo de excitação. O chefe também parecia estar chocado e curioso. As sobrancelhas do outro homem franziram-se, pensativas, e ele gemeu com uma voz rouca, dizendo:

"Seu rosto é parecido com..." As palavras pararam por aí. Ele balançou a cabeça, afastando os pensamentos confusos, e mudou sua fala, "Você ainda não foi?"

Taohu pensou que P'Nat estava falando da mesa de cabeceira, que era o lugar onde ele costumava ficar. Ele disse, "Eu não posso voltar para lá, P'Nat. Eu não sou um boneco agora.”

Quanto mais P'Nat ouvia, mais ele franzia as sobrancelhas. Além de ele estar confuso, provavelmente teve algum pressentimento e começou a levantar seu olhar, passando-o ao redor. Ele percebeu onde estava, ficou assustado e sentou-se em Taohu. "Ei, essa é a minha casa!"

"Sim".

P'Nat não era nenhum pouco magro. Algumas partes do corpo tinham músculos levemente aparentes. No entanto, comparado com o novo Taohu, que era repleto de músculos, ele tornava-se mais delicado.

A pele lisa de P'Nat tinha uma cor creme. Às vezes, aparecia alguma listra rosada devido à compressão, embora ele não se importasse. Levantou-se de Taohu.

A calça jeans estava com o zíper abaixado desde a noite anterior, mas ela estava tão apertada que não saíra do corpo de P'Nat. Ele pulou, reclamando "Como eu pôde te trazer para casa?!".

O urso sentou-se na cama. A parte de cima de suas roupas foi retirada por P'Nat, deixando apenas a pele branca como a de uma criança. Havia marcas rosas também, porém todas foram causadas pelas habilidades e lábios de P'Nat.

Ele olhou para a outra pessoa e tentou questionar-se quando P'Nat perguntou aquilo. Mas, no fim, ele não conseguiu responder. "Eu não sei, P’Nat.” Naquela época, ele ainda não tinha ‘acordado’.

"Tudo bem." No entanto, sua expressão estava bastante irritada quando ele levantou a mão para arrumar o cabelo. O cabelo de P'Nat era bem grosso. Nas laterais e na parte de trás, era cortado bem curto, mas ele deixava-o comprido na frente, quase espetando seus olhos. Ele retrucou de mau-humor.

"P'Nat, você está bem?"

O gesto do seu dono deixou Taohu preocupado. Mais preocupado do que já estava antes, tanto que ele tinha acordado e observado P'Nat durante toda a noite.

Porque ontem à noite, depois que ele exclamou em voz alta e em choque, P'Nat tirou sua própria camisa e abaixou o zíper das calças, então começou a alcançar as calças de Taohu. No momento em que Taohu ainda tentava escapar, a mão de P'Nat então habilmente tirou sua camisa.

P'Nat inspecionou seu peito com as pontas dos dedos. Taohu se contorceu e implorou ao chefe para parar.

P'Nat parou. Porém, inclinou-se e o beijou e usou os dentes para mordiscar suas protuberâncias de carne gentilmente. Taohu tentou empurrá-lo. Naquele instante, a voz do tio caderno ficou mais alta.

‘Ele não vai escapar, travesseiro!’

O volume da voz fez Taohu ser capaz de perceber que o tio caderno não estava deitado sobre a mesa como de costume, mas estava muito próximo dele! O ursinho ficou chocado porque, se P'Nat se virasse, descobriria que...

‘Esses daí não estão num dia bom’. O travesseiro reclamou nas laterais da cama onde ele e P'Nat lutavam.

Tio caderno não se importou e disse, ‘Cobertor, vamos!’

E então, até Taohu foi forçado a deitar no colchão. Desta vez, ele ainda viu claramente que o cobertor estava subindo. O braço e perna do cobertor saltaram e enrolaram algo mais atrás, de acordo com a ordem do tio Caderno. Ele sabia qual era a coisa quando ouviu a voz da cadeira.

‘Você quer assim, tio?’

‘Sim. Se eu não fizer isso, Taohu vai estar acabado.’

‘Espere. O que você vai fazer?’

Não houve resposta, nem P'Nat se importava com ele.

Os olhos de Taohu se abriram quando ele viu uma sombra escura movendo-se sobre P'Nat indo para o lado. Era a cadeira que estava enrolada em um cobertor macio. Tio Caderno disse, ‘Agora!’ A próxima coisa que aconteceu foi que a cadeira se empurrou para cima, quase atingindo o teto antes de cair e bater na cabeça de P'Nat. Tub! Depois disso, P'Nat descansou o pescoço em Taohu até a manhã chegar.

"Mamãe já viu você?"

"A t-tia..."

"Fique por aqui. Não saia para lugar algum."

"Ok, P'Nat."

Essa pessoa ainda não se importava. Ele saltou para fora do quarto como se o vento o soprasse.

Assim que a porta do quarto foi fechada, o tio Caderno levantou-se sobre a mesa de madeira e perguntou, "Então N’Nat está bem, certo?"

"Sim, certo. Eu... eu acidentalmente pus muita força” gemeu a cadeira, insegura.

"Está tudo bem” o travesseiro disse irritantemente na cama ao lado de Taohu.
Taohu virou-se confuso. "O que a tia sabe? E por que ele está com medo?”.

Ainda bem que a mesa estava localizada mais perto da porta e gritou "N’Nat voltou." Todos os móveis rapidamente voltaram ao seu estado de sono. Esta era uma visão engraçada porque, na verdade, o dono dos passos não teria ouvido a conversa dos móveis.

A porta se abriu e P'Nat adentrou. Taohu notou que sua pele no pescoço e peito estava brilhando de suor. P'Nat o viu ainda sentado confuso. Ele disse em voz alta, "Oh, por que não pôs a camisa?”.

O Cobertor moveu lenta e silenciosamente a camisa de Taohu para facilitar que ele a pegasse.

"Obrigado".

P'Nat estava dando um longo passo para pegar sua própria camisa polo preta também. Ouvindo Taohu dizer isso, as pontas dos dedos pararam um pouco, e até mesmo sua voz ficou mais suave.

"Sinto muito", disse a pessoa, olhando diretamente para ele e soltando um longo suspiro. "Mas eu não posso deixar você ficar muito tempo".

Dizendo como se estivesse decidido, P'Nat vestiu a camisa polo rapidamente. A frase seguinte ficou mais clara, "Me siga silenciosamente, vou chamar um táxi para você. Eu estava bêbado ontem à noite, então eu não dirigi de volta.

"Não há necessidade d...".

"Shht!" P'Nat tocou sua boca com um dedo. Ele baixou o próprio corpo e sentou-se perto dele. Ele disse enquanto ajudava Taohu a vestir a camisa e abotoá-la. "Mamãe ainda está dormindo lá embaixo."

"Oh".

Sem utilizar palavras, P'Nat lhe informou para ficar em silêncio. Depois de terminar o terceiro botão, o dono esticou seu corpo e acenou com a cabeça para pedir que Taohu o seguisse.
Taohu concordou facilmente em levantar-se. Nas pontas dos dedos do pé, assim como P'Nat, para se mover suavemente direto para fora do quarto. Quando Taohu atravessou a porta, ele ainda pôde ouvir o travesseiro. "Não disse?! Eu pensei certo-.”

O chefe o levou para baixo. Eles tentaram ter cuidado para não fazer som de passos no chão de madeira. Quando ele chegou lá embaixo, Taohu olhou para cima — a Sra. Mattana ainda estava em silêncio no sofá. Ela parecia ter ficado aqui a noite toda e acordara anormalmente tarde.

Tudo parecia estar indo bem. P'Nat o levou para o lado do sofá. Não era muito longe de chegar à porta da frente, mas de repente o silêncio foi destruído por um latido.

"Ai’Kheun Chai!" P'Nat xingou, mas não soltou nenhum som, apenas mexeu a boca.

Não só latiu para Taohu como o cão enrugado e gordinho ainda sacudiu a gaiola como um louco. P'Nat virou-se para levantar um dedo e tocar sua boca.

Quando Kheun Chai foi convidado a silenciar, tanto P'Nat quanto Taohu ouviram uma nova voz, "Ugh...".

Sra. Mattana gemeu e começou a se mover!
P'Nat acenou às pressas para Taohu correr para a porta primeiro. O urso acenou com a cabeça, lentamente gritando em direção à porta. Ele estava prestes a levantar a mão para mover a maçaneta e ouviu "Nat, onde você está indo?"

A Sra. Mattana estava acordada!

P'Nat, que olhava para ele desde o início, ficou assustado e virou-se. Taohu parou como se tivesse sido congelado no lugar.

"Uh... É que meu amigo veio me ver...”

Parecia que a Sra. Mattana não estava nenhum pouco interessada em ouvir seu filho. P'Nat não tinha terminado de falar ainda, ela disse, "Pequeno príncipe! Você acordou cedo hoje.”
Taohu, então, teve que girar seu corpo.

P'Nat franziu um pouco as sobrancelhas, provavelmente, confuso por sentir que talvez a sua mãe e ele se conhecessem.

Em vez disso, sua mãe se levantou do sofá para explicar. "Este é o Pequeno Príncipe. Papai nos mandou, filho. O nome do Pequeno Príncipe é Taohu".

"Taohu?!"

"O pequeno príncipe vai ficar aqui conosco." Ela levantou um dedo pensativamente. "Ontem à noite, eu cochilei. Você foi dormir no quarto que eu providenciei para você, certo?”

"É-"

Vendo Taohu em um dilema, P'Nat então respondeu que "Sim... sim, mãe" enquanto rapidamente se colocava entre a Sra. Mattana e Taohu. Então, ele levantou os braços. "Mamãe acabou de acordar. Vamos lavar o rosto e escovar os dentes primeiro."

"Sim, certo! P'Nat esqueceu de escovar os dentes!” exclamou Taohu.

P'Nat fechou os olhos como se estivesse em dor e teve que parar seus pés porque a Sra. Mattana virou-se para Taohu novamente.

"Oh? E você?”

"Eu nunca escovei os dentes antes."

"Meu Deus! Como pode ser? Insetos vão comer seus dentes. Vamos! Tia vai levá-lo para escovar os dentes e, em seguida, descer para comer.” A Sra. Mattana soltou a mão do filho, e depois andou para levar o novo membro da casa. Seus lábios resmungavam, "Oh, Meu Deus, pai. Que horas são hoje? Eu acordei tarde e não cozinhei nada para eles comerem."

"Está tudo bem, mãe. Neste domingo, eu não irei para lugar nenhum.”

"Oh, bom."

P'Nat usou os braços para manter a Sra. Mattana longe de Taohu novamente. "Mãe, vá escovar os dentes. Eu cuidarei dessa pessoa."

Essa pessoa foi arrastada de volta para o quarto de P'Nat. O dono do quarto fechou a porta levemente, tentando suprimir seu temperamento também, e então os membros do quarto secretamente abriram um olho com interesse. Algumas pessoas fofocavam e se perguntavam, especialmente o travesseiro que ria alto.

"Oh, ainda não satisfeito? Trouxe-o junto para o quarto novamente!”.

Taohu era normalmente um ursinho de pelúcia de bom coração. Mas, eu devo dizer-lhe que, mesmo que ele fosse uma pessoa de boa mente, devia haver coisas que ele não gostava ou odiava também. Para Taohu, o travesseiro era uma delas.

Por causa disso, ele fingiu não ouvir e disse a P'Nat, "Minha escova de dentes deve estar no quarto ao lado. Ontem, tia ajudou a ajeitar as coisas.”

Tinha sido nisso que a Sra. Mattana esteve ocupada ontem à tarde e a causa de ela estar cansada até passar do horário de acordar. Taohu era atencioso com a tia. Ele queria dizer que ela não tinha que arranjar um novo quarto porque ele provavelmente dormiria com P'Nat de qualquer maneira. Só quando viu a Sra. Mattana feliz em arrumar um quarto para um hóspede, pois fazia muitos anos que ela não tinha um, que Taohu foi compreensivo novamente e deixou. Ele achou melhor dizer ao P'Nat que ele não dormiria naquele outro quarto. Ele dormiria com P'Nat.

Ele estava pensando em fazer isso, porque desde esta manhã P'Nat estava diferente daquela pessoa que costumava conversar ou abraçá-lo. Taohu não se atreveu a falar sobre isso.

P'Nat não parecia estar interessado no que ele disse também. Depois de verificar que a porta estava completamente fechada, ele lançou Taohu para dentro do quarto. Taohu viu o ombro de P'Nat subindo e descendo lentamente por 2 a 3 vezes e então viu-o virar-se para olhar para ele com os olhos ferozes.

"Ok, quem é você?".

O olhar e a voz daquele que perguntava eram diferentes do habitual. O bigode ao redor dos lábios e no queixo tinha feito P'Nat parecer mais intimidador. Tudo aquilo paralizou Taohu no lugar com uma sensação de tontura. "Eu... Eu sou-“

As palavras pararam na ponta da língua, porque de repente a voz do travesseiro interrompeu. ‘Não diga a ele a verdade... que você é um ursinho de pelúcia!’.

Ao dizer isso, as coisas inteiras no quarto ficaram chocadas.

Taohu também não entendia a intenção do travesseiro. Normalmente, o travesseiro gostava de dizer coisas estranhas que a maioria dos membros neste quarto estreito não entendia além de...

"Diga que não se lembra".

Tio caderno!

Isso o fez se comportar mal. Taohu sempre achou que o travesseiro tinha más intenções. (Na verdade, ele sabia que ele próprio era que tinha más intenções com o Sr. Travesseiro muito mais) Ele queria desobedecê-lo, dizendo a P'Nat imediatamente, mas a observação do tio Caderno pareceu concordar com o travesseiro. O ponto importante era que o tio caderno era alguém que Taohu respeitava e amava.

No final, mesmo que ele ainda não entendesse a razão. Nosso ursinho precisou obdecer. "Eu não me lembro, P'Nat."

"Você não se lembra?!" P'Nat não podia aumentar a voz, mas seu rosto ficou carrancudo. "O que você quer dizer?".

"Eu..." ele baixou os olhos, esgueirando-se olhando para seu tio. A pessoa piscou urgentemente.

"Eu... realmente não consigo me lembrar".

"O que há de errado com você?".

Só ver Taohu parado, a raiva de P'Nat parecia subir novamente. Até mesmo empurrou seus ombros, mesmo que ele próprio fosse muito menor.

"Me diga agora antes que eu leve você à polícia!".

"Não!" Tio caderno disse com uma voz alta.

Taohu ficou assustado. "Oh... Você não pode!”.

"Por que não posso?" P'Nat recuou. Então, provavelmente por causa de sua atitude, P'Nat estreitava os olhos como se avaliasse. Sua voz era suave, mas fria. "Eu não sei quem você é. Você apareceu de repente...".

Pela incapacidade de P’Nat de continuar, Taohu então levantou a cabeça para ajudar como um bom urso. "Perto da cama."

"Isso" Taohu não sabia por que P'Nat corou. Falava muito rápido como se escondesse algo. "Poder visitar qualquer lugar não significa que você possa estar aqui e nem pense em contar à mamãe o que aconteceu ontem à noite."

Aquele que falava deu um passo à frente e apontou o dedo para rosto de Taohu até fazê-lo recuar e bater no armário.

"Eu... eu não vou dizer a ela” o urso balbucinou, movendo seus olhos para lá e para cá rapidamente.

Algo nos olhos e expressão de P'Nat fez Taohu saber que uma pessoa adorável como P'Nat estava esmorecida. Então, ele lentamente baixou a cabeça e inclinou as bochechas para esfregar o dedo de P'Nat e olhou os olhos de seu dono.

"O que diabos você está fazendo?!"

P'Nat puxou os dedos para trás e pareceu tão surpreso que seu rosto ficou vermelho até as orelhas. Mas, ainda tentando forçar a si mesmo a fazer uma voz rígida, disse "Saia desta casa agora!"

"Mas..."

"Saia!" P'Nat empurrou fortemente Taohu com a mão em direção à porta do quarto. Mas, como Taohu era maior, ele quase não foi afetado.

A Sra. Mattana terminou de lavar o rosto e escovar os dentes. A comida estava sendo preparada na cozinha. Ouvindo o barulho, ela levantou os olhos sob os óculos assim que viu o que tinha acontecido.

"Nat! O que é isso, filho?!" Uma pessoa de voz estridente veio às pressas até P'Nat e Taohu. O som dos chinelos ecoava alto no chão.

P'Nat apertou os dentes e aparentemente tentou respirar fundo para conter seu temperamento. A mão que tinha acabado de largar de Taohu levantou-se e mexeu seu cabelo com frustração.

Quando ele se virou e respondeu à mãe, P'Nat ainda era incapaz de parar sua insastifação. "Nós não podemos fazê-lo ficar aqui, mãe. Nós não sabemos quem ele é. O que vamos fazer se ele roubar a casa inteira num dia aportuno?!”

"Por que o Pequeno Príncipe iria vir e roubar nossa casa, filho...?"

P'Nat não ouviu o que dizia a mãe. Ele agarrou o braço de Taohu e arrastou-o para a sala onde estava localizado o sofá. De repente, os sons de latido de Kheun Chai se elevaram.
"Kheun Chai!" Exclamou a Sra. Mattana. Depois que desceu as escadas, ela provavelmente acidentalmente libertou-o da gaiola, esquecendo que não seria bom para a segurança do novo membro da casa.

"Ai Kheun Chai!" P'Nat chamou de novo e automaticamente puxou os braços de Taohu para se esconder do outro lado de si mesmo. Chegou a tempo de o cachorro gordinho abrir a boca e as presas na panturrilha.

Mas como o chão estava escorregadio e Kheun Chai colocou muita força, foi difícil frear. Seu corpo saliente, portanto, aproximou-se da Sra. Mattana de repente.

O pé direito da senhora se contorceu. Seu corpo perdeu a postura. O som de pulseira colidindo quando os braços agarraram o ar, procurando um pilar, soou. "Ai!".

"Mãe!"

"Tia!"

"Não...!" Até o sofá próximo gritou.

Taohu livrou-se da mão de P'Nat e usou seu próprio corpo para salvar sua tia. Ele virou para fazer-se como um amortecedor entre ao apoio de braço do sofá e a tia bem a tempo.

"Pequeno Príncipe!" Tia gritou quando o corpo de Taohu bateu no objeto e parou como se estivesse com dor.

Como foi dito, quando uma coisa milagrosa acontece, a milagre continua. O milagre que falo é o incidente de dejavu que se repete na casa comum dessas pessoas comuns.
Nosso ursinho teve que tirar a roupa de novo para a Sra. Mattana aplicar o medicamento. Só que hoje era aplicação remédios em contusões, diferente da pomada de ontem para ferimentos recentes.

"Pobrezinho. Olha! A ferida de ontem ainda não se curou, seu corpo também ficou vermelho por causa disso."

Taohu sentou-se de frente para o outro lado. Então, ele não viu que P'Nat estava sentado na outra ponta da cadeira. Parecia que sua expressão ficou mais vermelha também.
Durante esse tempo, o sofá que apoiava o corpo de Taohu e da Sra. Mattana disse, "Foi porque a vovó é realmente louca, eu não pretendia fazer você se machucar."

Taohu deu uma resposta neutra, não deixando a Sra. Montana se perguntar se ele estava falando com mais alguém. "Está tudo bem."
"A tia está muito agradecida. Se não fosse por você, Pequeno Príncipe, poderia ter sido pior. Eu sou velha.“

Depois de terminar de falar, o olhar sob os óculos da Sra. Mattana se moveram para onde seu filho havia se sentado. A pressão das mãos diminuiu enquanto puxava Taohu para segui-la.

Neste momento, a expressão de P'Nat tinha voltado ao normal. Mas, por causa dessas palavras ele havia ficado mal-humorado. No final, ele deu de ombros e disse, "Ok! Eu vi que você ajudou minha mãe. Eu vou deixá-lo ficar aqui por um tempo.“

O olhar feroz daquele que estava falando desceu para o cão gordinho que estava imóvel em seu colo. Kheun Chai levantou o pescoço com orgulho depois de machucar Taohu. Ao encontrar os olhos do mestre, seu pescoço abaixou.

"Por sua causa, seu cachorro estúpido!" P'Nat disse, então carregou o cão gordinho e caminhou em direção aos fundos da casa.
O rosto da tia seguiu olhando para o filho até ter certeza de que ele estava longe. Então, ela virou-se para Taohu, rindo. "Que bom que sou boa em atuação".

"Tia...?"

Sra. Mattana piscou.

O sofá gritou com uma voz alta: "Espera! Sério?“

Embora Taohu ainda tivesse um pouco de dor nas costas, ele sorriu para a senhora. "Muito obrigado."

Sra. Mattana acenou com a cabeça e acariciou-o levemente. Ela lhe trouxe uma camisa para usar, "Eu vou pegar o remédio primeiro."

Ela mudou-se para usar sandálias. Mas quando viu Taohu, ela riu e decidiu não usá-las. Ela caminhou descalça até os fundos da cozinha onde o armário de remédios estava localizado.

O urso suspirou. A tia entendeu mal que ele estava com medo de que ela escorregasse por causa das sandálias novamente. Mas isso foi uma coisa boa...

Mesmo que ele ainda tivesse alguma dor nas costas, Taohu estava lentamente baixando sua forma humana do sofá para o chão. Ele sorriu para eles, ambas as sandálias em seu estado de sono.

"Obrigado, Sandália Direita por me salvar."

Ele viu seus gestos e ouviu suas palavras. Os olhos do sofá estavam maiores do que antes. "Espera! Sério?!"

A sandália esquerda abriu os olhos enquanto seu par ainda permanecia de olhos fechados como se não pudesse ouvi-lo.

Taohu explicou aos outros móveis: "Sim, há pouco Kheun Chai correu para me morder. Ainda que o cachorro tenha agarrado a tia, não havia sido o suficiente para fazê-la cair. A sandália direita pode ter visto que estava em uma posição que devia ser capaz de ajudar a tia. Então, a sandália moveu seu corpo para que ela perdesse o equilíbrio para que assim eu pudesse salvar a tia, e P'Nat me permitir ficar aqui. A tia é pesada demais. A sandália direita deve estar muito cansada, certo? Ela teve que mover os pés da tia daquele jeito.“
"Tão barulhento." Finalmente, a sandália direita abriu um de seus olhos verdes. "Eu só me esquivei por causa do cachorro louco. Por que eu deveria ir ajudar o- "

Ele não terminou sua fala, pois um som de beijo foi ouvido.

Os olhos da sandália direita abriram-se bastante por ter sido beijado na bochecha pelo seu par. "Você é muito fofo."

"Deus?!" O sofá ainda não podia acreditar que isso era verdade. "O que aconteceu com esse homem?!".

Imediatamente, esse homem abriu os dois olhos. "Urso, tenha cuidado!"

A sandália direita disse a Taohu para se virar. Acontece que ele não sabia que P'Nat tinha voltado.

"Com quem você está falando secretamente?" ele perguntou, mas de maneira suave, provavelmente porque ele estava com medo Sra. Mattana ouvir.

O rosto de Taohu estava pálido "Eu... eu não estava.”

"Eu posso ver que você estava falando. Com quem? Algum aparelho de escuta?” O alto P'Nat abaixou-se, ajoelhando-se ao lado dele. Ele tentou procurar os objetos estranhos lá, debaixo da mesa. Ao mesmo tempo, usou o cotovelo para empurrar o peito de Taohu para trás, fazendo-o atingir a borda do sofá.

Taohu dobrou as suas costas e gritou "Ai!"
"Pequeno Príncipe" Sra. Mattana inclinou o rosto da parte de trás do armário de remédios quando ela voltou para a sala em preocupação. P'Nat mostrou apenas sua expressão surpresa e corrigiu a situação utilizando o braço com o qual há pouco o havia acotovelado para envolver-lhe as costas.
A mãe viu seu filho com o novo membro da casa e perguntou: "O que aconteceu com Taohu, filho?"

"Ele ainda está com um pouco de dor, mãe." A mão de P'Nat apertou firmemente a carne de Taohu, sinalizando-o para não dizer nada. "Hoje, ele deve ser levado a um médico."

"Não é bom!" A sandália direita gritou de uma vez.

"Como pode não ser bom, amor?"

A sandália direita respondeu ao seu amor. "Bem, o urso era um boneco até se tornar um humano agora. Mas não sei... e se for apenas uma ilusão? Se o médico descobrir que o urso não é uma pessoa de verdade no interior...?" A explicação foi dada pensativamente e, em seguida, a sandália direita perguntou estressantemente. "Você pode cuidar de si mesmo?"

"Eu..."

"Não", a outra pessoa concluiu imediatamente.
O sofá estava com dor de cabeça. "Então, há alguém que pode ir e ajudar o urso?"

(****)

Na verdade, o quarto ao lado do quarto de P'Nat era usado como quarto de hóspedes. Mas, esta casa quase não tinha convidados por quase dez anos. Houve apenas P'Gane, o amigo íntimo de P'Nat — estava bêbado e pediu para ficar por algum tempo. Dormiu muitas vezes no quarto de P'Nat. Ontem, a Sra. Mattana arrumou o quarto para seu pequeno príncipe, sem esquecer a placa com a letra T na frente do quarto também.

Neste momento, a letra acima mencionada parecia ir contra P'Nat. Assim que viu Taohu, ele mostrou seu olhar de frustração. Mas, não pôde dizer nada ou continuar falando porque ouviu o smartphone tocando dentro do seu próprio quarto.

A pessoa que puxou Taohu para cima mudou a direção para a maçaneta do próprio quarto. Só quando viu que Taohu estendeu a mão para girar a maçaneta do quarto, P'Nat deu uma ordem "Siga-me aqui primeiro!"

Antes de se aproximar abruptamente do smartphone que caiu na cama, a chamada tinha sido desligada. P'Nat olhou para a tela, e franziu as sobrancelhas. Taohu ficou atrás dele, olhando facilmente por cima do ombro dele e viu que era o nome da mãe.

"Eu me pergunto se mamãe acidentalmente sentou no telefone novamente."

Enquanto P'Nat suspirava irritado, Taohu virou-se para piscar para a mesa e a cadeira de trabalho em frente ao quarto.

Estava tudo bem!

Depois de um tempo, o sofá e os chinelos trabalharam juntos para ajudar Taohu. Eles concordaram que se Taohu tivesse que sair de casa, tio Caderno era o mais confiável, porque ele era inteligente e era carregado muitas vezes, por isso conhecia o ciclo. O sofá finalmente havia cutucado o telefone da Sra. Mattana que caiu no canto do assento para acordá-la. Então, às pressas, ligou para o telefone de P'Nat acima. Agora, o tio que recebeu a notícia subiu escondido na mochila de P'Nat, pronto para a viagem juntos.
O dono da mochila ainda não sabia o que estava acontecendo, entrou e tirou uma escova de dentes, pasta de dente e um copo d'água e falou a Taohu. "Vá escovar os dentes."
Taohu ficou encantado, mas não pôde deixar de ter uma resistência. “P'Nat, você não tem que ir comigo. Ontem eu arranjei as coisas com a tia. Eu sei onde a escova e pasta de dente estão.”

"Eu sei!" Ele falou. "Mas eu não confio em você, venha aqui!".

Sem mais, P'Nat agarrou o pulso de Taohu e arrastou do quarto para o banheiro. Havia um banheiro pequeno no quarto de hóspedes, com um copo de plástico, escova de dentes azul e pasta de dente na pia.

Taohu costumava se perguntar o que era escovação. Por que P'Nat tinha que se levantar e escovar todas as manhãs? Em uma noite, enquanto P'Nat estava dormindo, ele pediu ao smartphone de P'Nat para ajudar a abrir um vídeo de como escovar os dentes. Naquela época, Taohu não tinha dedos. Portanto, ele foi incapaz de pegar uma escova de dentes para tentar. Mas porque ele achava que era uma atividade engraçada, ele lembrou-se com precisão.

Taohu apertou a pasta de dente em sua escova de dente novinha. Ele espirrou-a com água antes de colocá-la na boca. Esta pasta de dente tinha um sabor doce e fresco. Depois de misturar com sua saliva junto enquanto escovava, a pasta se transformou em uma espuma branca limpa. Ele olhou para a bolha de pasta de dente em sua própria boca e para a boca de P'Nat e sorriu feliz. As bochechas de P'Nat eram mais inchadas do que as dele. Quanto mais ele escovava, mais suas bochechas estavam inchadas. O rosto que estava olhando para ele estava redondo.

Quando as bolhas estavam ao redor dos lábios o faziam parecer um menino travesso sob o controle de sua mãe. Como é fofo. Depois de parar para pensar, Taohu de repente ficou com ciúmes dele mesmo. Quem diria que um dia um urso de pelúcia como ele teria a oportunidade de ficar ao lado de P'Nat escovando os dentes assim?... Aqui estão algumas outras atividades que o ursinho de pelúcia não poderia fazer antes, mas que agora ele podia fazer com P'Nat.

Por causa do sorriso de alegria de Taohu, a pessoa que escovava os dentes ao seu lado franziu a testa e perguntou com a boca cheia, "O que você está olhando?".

Depois de perguntar, P'Nat então limpou a boca com água. Portanto, Taohu cuspiu a pasta, para que ele pudesse responder facilmente.

"Escove os dentes rápido assim, e seus dentes não estarão limpos. Normalmente, devemos escovar os dentes por cerca de dois minutos. Incline as cerdas a 45 graus até os dentes. Em seguida, vire a mão para escovar a gengiva através dos dentes para fora assim."

“Bem, eu sei. Você me ensina como se fosse minha mãe" disse a pessoa enquanto espirrava água em seu rosto rapidamente.

"Eu ainda tenho dor nas costas. Escovar não é bom." A pessoa lembrou de quando P'Nat colocou o braço em volta dele enquanto mentia para a Sra. Mattana. Teria sido melhor se P'Nat o segurasse e ajudasse a escovar os dentes.

Mas a pessoa dos seus pensamentos fez uma cara desagradável. “Você está exagerando. Eu não vou ajudar você a escovar os dentes."

"Sem coração" .

"Apresse-se a escovar. Vou tomar um banho." Depois de dizer isso, P'Nat abriu a porta e saiu do quarto com um rosto branco brilhante. Algumas gotas de água se agarravam ao cabelo dele.

Tofu sorriu sozinho e lentamente concordou. Ele cuidadosamente escovou os dentes. Na verdade, no dia anterior ele não comera muito. Era improvável que os dentes dele estivessem sujos. Mas ele ouviu que as pessoas devem escovar os dentes pelo menos duas vezes por dia, de manhã e na hora de dormir. Se assim for, era melhor escovar depois das refeições. Ontem à noite, P'Nat o trouxe para brincar na cama e deitou-se sobre ele até que ele não conseguiu mais se mover. Então, ele não escovou os dentes antes de ir para a cama. P'Nat do mesmo jeito. Além disso, ele acordou e escovou os dentes com uma escova não tão boa. Taohu pensou em escovar apenas para o caso de P'Nat brincar de boca a boca e, em seguida, colocar sua língua de volta em sua boca. Ele estaria limpo e pronto para isso.
A porta se abriu novamente. Taohu não tinha terminado de escovar. P'Nat entrou com uma única toalha longa enrolada na sua parte inferior. O dono de Taohu não era gordo. Mas como ele não se exercitava muito frequentemente, seus músculos não pareciam definidos. Por exemplo, o abdômen e o peitoral com pontos proeminentes ligeiramente escurecidos estavam um pouco caídos. Ainda assim, os braços e ao redor do peito ainda pareciam um pouco musculosos. A pele de P'Nat estava lisa e sempre em cores macias. Não apresentava marcas vermelhas como de manhã e não tinha verrugas. Seu pelo corporal era ralo, mesmo sob os braços ou a área sob a toalha.

"Vou tomar um banho primeiro." disse a pessoa enquanto pendurava a toalha. "Você não deve sair até que eu termine."

"Ok, P'Nat." Taohu concordou ao olhar para P'Nat através do reflexo no espelho acima da pia. Dentro da área do chuveiro, havia apenas uma porta de vidro para separar entre áreas molhadas e secas. Ele era capaz de ver P'Nat claramente.

Apesar de fingir estar com um olho em Taohu, na realidade P'Nat não deu muita atenção a ele. (Mesmo que Taohu quisesse que P'Nat tivesse feito isso), ele ajustou a temperatura da água e virou o chuveiro para deixar a água fluir para o seu corpo. O cabelo sedoso de P'Nat prendeu-se em torno de sua cabeça até que formasse uma linda imagem. A água morna deixou sua pele rosada. Quanto mais P'Nat esfregava sua pele com força, mais partes dela ficavam mais avermelhadas.
Ele sentiu que estava sendo observado. P'Nat perguntou sem se virar enquanto apertava o gel de banho na palma da mão. “O que você está olhando? Não viu o suficiente na noite passada?".

Não só ontem, mas também de vez em quando. Taohu via P'Nat nu andando desorientado para dentro e fora do banheiro todos os dias. Ele repousou o copo de água e respondeu honestamente. "Quanto tempo é considerado suficiente?"

O vapor quente começou a embaçar a porta de vidro e no espelho em frente a Taohu. Então, ele não pôde ver se o sorriso que apareceu na borda da boca de P'Nat era real ou apenas um truque de reflexo e vapor de água.

Ninguém disse mais nada no cômodo estreito. Havia apenas o som da água ecoando, o som do esfregar e do cantarolar suave daquela música por P'Nat. Taohu cantarolou internamente também enquanto se inclinava contra a pia, esperando o comando de P'Nat.

I'm standin' here outside your door. I hate to wake you up to say goodbye...

Logo a porta de vidro se abriu. A figura que saiu do vapor branco tinha gotas de água brilhantes. P'Nat deve ter tirado um pouco de água do cabelo dele. Seu cabelo estava bastante ondulado, portanto, bagunçado e caído. Sua expressão estava muito mais iluminada.

"Oh, venha tomar um banho." Ele acenou com a cabeça enquanto puxava a toalha para absorver a água em sua pele. Em seguida, enrolou-a em torno da cintura, dando um sorriso astuto junto com um olhar direto. "Você pode ser bastante meticuloso, eu vou esperar lá fora."

"P'Nat, você não vai esperar por mim?"

Isso fez o sorriso de P'Nat ficar torto e envergonhado. "Não!"

A porta do banheiro foi fechada trás do dono de Taohu.

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